V I S I T A N T E S

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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Prece de amazonense em São Paulo




Poema inspirado em Carlos Drummond de Andrade
Milton Hatoum


Espírito do Amazonas, me ilumina, e sobre o caos desta metrópole, conserva em mim ao menos um fio do que fui na minha infância. Não quero ser pássaro em céu de cinzas nem amargar noites de medo nas marginais de um rio que não renasce. O outro rio, sereno e violento, é pátria imaginária, paraíso atrofiado pelo tempo. Amazonas: Tua ânsia de infinito ainda perdura? Ou perdi precocemente toda esperança? Os que te queimam, impunes, têm olhos de cobre, mãos pesadas de ganância. Ilhas seres rios florestas: o céu projeta em mapas sombrios manchas da natureza calcinada. Tento abraçar a imagem fugidia de um barco à deriva no mormaço com os mitos que a linguagem inventa. Espírito amazonense, tímido talvez, e desconfiado para sempre, não me fujas em São Paulo, nem me deixes à mercê dos pesadelos que incendeiam o mundo. Se o Brasil te conhecesse antes do fim que se aproxima, salvaria tua beleza? Teus seres desencantados? Entenderia a ciência tua infinita riqueza? Abre a janela de um barco ante meus olhos, e que ao teu profundo rio conduza a memória de línguas estranhas e tantas histórias ocultadas: Amazonas.
São Paulo, Manaus, setembro de 2007


Fonte: O Estado de São Paulo

sexta-feira, 26 de junho de 2009

São Paulo sai na frente com projeto contra o aquecimento global



Nossa São Paulo na Câmara

São Paulo é pioneira em aprovar projeto sobre mudança climática
Texto aprovado, por unanimidade, pelos vereadores paulistanos teve o apoio da sociedade civil; projeto de lei segue agora para sanção do prefeito
“É um fato histórico! É a primeira cidade do Brasil a aprovar uma legislação contra o aquecimento global”. Com essas palavras Oded Grajew, do Movimento Nossa São Paulo, resumiu o sentimento de satisfação comum a dezenas de pessoas que acompanharam a votação do projeto de lei sobre a mudança climática aprovado pelos vereadores paulistanos na noite desta quarta-feira (3/6).
Até mesmo o pessoal do setor de ônibus fretados, que nas semanas anteriores se mobilizou contra um artigo do projeto comemorou a aprovação. “Para nós, que vivemos na cidade, é um ganho enorme, pois o principal objetivo do projeto é melhorar o meio ambiente e, consequentemente, a vida de todos”, afirmou o diretor executivo do Sindicato das Empresas de Transporte por Fretamento e Para Turismo de São Paulo e Região (Transfretur), Jorge Miguel dos Santos.
O único ponto do PL 530/2008 que foi alterado antes da votação foi o que regulamentava essa modalidade de transporte. O texto final aprovado determina que o Executivo encaminhe ao Legislativo Paulistano, no prazo de 60 dias, um novo projeto de lei disciplinando as regras gerais de circulação, parada e estacionamento de ônibus fretados, bem como a definição de bolsões de estacionamento para os veículos.
“Conseguimos ser ouvidos pelos vereadores e vamos participar do processo de discussão do novo projeto”, afirma o diretor executivo da Transfretur. Santos considera fundamental o papel do Legislativo municipal. “É na Câmara que a sociedade civil pode interagir e influenciar. Quando existe um debate democrático, todo mundo ganha.”
Feita a alteração em relação aos ônibus fretados, todos os vereadores presentes à sessão, tanto os da situação quanto os da oposição, votaram favoravelmente ao projeto de autoria do Executivo. Foram 51 votos pela aprovação do texto e nenhum contrário ou de abstenção.
“A política municipal sobre a mudança climática significa uma quebra de paradigma. A partir de agora, o cidadão quando olhar um prédio irá refletir se aquela construção foi feita de maneira sustentável”, exemplificou o vereador José Police Neto, líder do governo municipal na Casa, logo após a votação.
Para Donato (PT) a nova lei, a ser sancionada pelo prefeito, será mais um instrumento para que a sociedade civil possa cobrar as políticas necessárias para a cidade. “O projeto contém diversas propostas que defendemos há muito tempo, como a prioridade para o transporte público, por meio dos corredores de ônibus, e a coleta seletiva.”
Claudio Fonseca, líder do PPS, avalia que “o projeto estimulará um novo comportamento ambiental, tanto por parte do Executivo quanto dos munícipes”. Antes de o texto ir a voto, ele usou a tribuna para defender sua aprovação, mencionando o abaixoassinado promovido pelo Movimento Nossa São Paulo em apoio ao projeto.
Leia a íntegra do projeto de lei sobre mudança climática aprovado na Câmara
Autorização para Prefeitura assinar contrato com Sabesp também foi aprovada
Na mesma sessão, os vereadores aprovaram o substitutivo do projeto de lei que autoriza o prefeito a celebrar contrato de concessão dos serviços de saneamento da cidade com a Sabesp (PL 558/2008). A votação também foi consensual, com 53 votos favoráveis e nenhuma abstenção ou voto contrário.
A proposta aprovada prevê que a empresa, para ganhar o contrato de 30 anos, renováveis por mais 30, terá que oferecer algumas contrapartidas à prefeitura, entre as quais: investir 13% de suas receitas na cidade, descontadas alguns tributos, e entregar outros 7,5% para o fundo municipal de saneamento, a ser criado pelo projeto.
O texto contempla ainda o controle social do contrato, por meio um conselho gestor, e o direito de a prefeitura romper o convênio caso a Sabesp seja privatizada.


Leia o substitutivo do projeto de concessão do saneamento aprovado
REPORTAGEM: AIRTON GOES
airton@isps.org.br

Mudanças climáticas e os efeitos sobre a saúde humana



A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) anunciaram a criação e estão em processo de desenvolvimento do Observatório de Clima e Saúde da América Latina (Observatorium).Ao agrupar informações de diversas naturezas – ambientais, climáticas, epidemiológicas, socioeconômicas e de saúde pública – a iniciativa pretende acompanhar e antever processos envolvidos na relação entre as mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a saúde humana.O observatório irá integrar bases de dados de instituições como o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) e o banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus), além de reunir bancos de instituições de ensino e pesquisa, visando a fomentar estudos acadêmicos e o desenvolvimento de inovações tecnológicas nas áreas de clima e saúde.“A ideia é criar uma nova política nacional de acesso aos dados já disponíveis e arquivados em múltiplas instituições do país, de modo que uma única plataforma tecnológica na internet permita a consulta compartilhada às informações e à produção de conhecimentos sobre o assunto”, disse o coordenador do projeto no Inpe, Antônio Miguel Vieira Monteiro, à Agência FAPESP.“O Observatorium se propõe a unir três questões: ciência de qualidade, inovações tecnológicas e ferramentas para o suporte e a decisão política. Trata-se de uma nova proposta de apoio à gestão e aos serviços de saúde com bases científicas e tecnológicas”, explicou Monteiro, que coordena o Programa Espaço e Sociedade do instituto.Atualmente, os pesquisadores envolvidos com o projeto trabalham na elaboração de um inventário de dados sobre clima e saúde. “Dados já existem em grande quantidade. O mais importante agora é consolidar essas informações e definir quem são os produtores de dados mais importantes nas relações associadas aos processos de saúde e doença derivadas de clima e meio ambiente”, disse.Além de fomentar a tomada de decisão de gestores e a participação dos cidadãos em temas sobre as mudanças climáticas e seus impactos na saúde, o Observatorium pretende ainda realizar análises para a identificação de tendências e padrões climáticos de modo a alertar e acompanhar situações de emergências na saúde geradas pelo clima.Pessoas que não estejam vinculadas a nenhuma instituição, explica o pesquisador do Inpe, também poderão alimentar o Observatorium com dados novos por meio da “Base Viva”, ferramenta que permitirá a inserção de informações sobre eventos naturais e condições de saúde da população.“Os dados provenientes dessa participação externa, em que as pessoas poderão contar casos isolados e pontuais de suas cidades, por exemplo, terão um tratamento diferenciado para a consolidação de uma base paralela”, disse Monteiro. Uma versão piloto do Observatorium deverá ser lançada até o fim de 2009.Na Fiocruz, o projeto, que conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), é coordenado pelo pesquisador Christovam Barcellos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict). No Inpe, a iniciativa é conduzida pelo Programa Espaço e Sociedade, com a participação das áreas de Previsão de Tempo e Clima, Observação da Terra e Ciência do Sistema Terrestre.


(Envolverde/Agência Fapesp)
-- Marcos Cruz Sol Auto Existente AmareloJornalista Socioambiental e REDES 21
marcos.agenda21@gmail.comSkype: marcos21.cruzcelular DF: (61) 9651-3572celular SP: (11) 9876-3279res. (61) 3201-0628

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MP da Amazônia
















Lula sanciona MP da Amazônia, mas veta transferência de terras a empresas restrições, o presidente Lula sancionou nesta quinta-feira (25), prazo-limite para a sanção, a Medida Provisória 458/09 – a chamada MP da Amazônia –, que simplifica o processo de regularização fundiária em terras ocupadas anteriormente a 1º de dezembro de 2004 na região da Amazônia Legal. Lula vetou os artigos 7º (na íntegra) e 8º (parcialmente). O primeiro, incluído no texto original pelos deputados, permitia a transferência de propriedades para empresas e não moradores da região, mas que de alguma forma exploravam terras por meio de terceiros – os chamados prepostos.O veto integral ao artigo trouxe efeito neutralizante ao inciso II do dispositivo seguinte, que também versa sobre a regularização de terras para pessoas jurídicas e não amazônidas. O governo argumenta que ambos os dispositivos não condiziam à intenção de regularizar a condição dos posseiros que habitam a região.A sanção presidencial à MP 458, com as restrições dos artigos mencionados, deve ser publicada na edição desta sexta-feira (26) do Diário Oficial. Os vetos ainda podem ser derrubados em sessão plenária do Congresso (Senado e Câmara), em votação ainda sem data definida.A interferência de Lula no texto aprovado pelo Senado em 3 de junho foi decidida após reuniões com os ministérios do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário, do Planejamento, da Fazenda e da Justiça. Hoje (quinta, 25), depois de três horas reunido com o advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, Lula bateu o martelo. De acordo com o parecer técnico emitido pela Presidência da República, a proposição original recebeu do Congresso emendas que "ampliaram o objeto original da matéria".Mas o presidente já vinha demonstrando que faria as intervenções. “O que vier em excesso [destaques aprovados por deputados e senadores], em vou vetar”, disse Lula, em entrevista concedida à agência Reuters em 11 de junho.Leia: Lula diz que vetará artigos da MP da Amazônia. A aprovação quase integral da MP deve ser celebrada para a bancada ruralista no Congresso, representante uma classe que detém boa parte das terras da Amazônia Legal. Já os ambientalistas, que apelidaram a matéria de "MP da Grilagem", têm parte de suas reivindicações atendidas: eles queriam a proibição, por dez anos, da venda de terras regularizadas com a sanção da MP. Alegando que as novas normas estimulariam a ação de grileiros (espécie de contrabandistas de terras), os ambientalistas queriam impedir também que pessoas que não ocupassem diretamente as terras tivessem direito à regularização.
Leia mais: ONGs divulgam lista de amigos e inimigos da Amazônia Entre outras disposições, a medida permite à União a transferência de terras de sua propriedade, de até 1,5 mil hectares, a ocupantes da região, sem necessidade de licitação. O texto da MP determina que, para ter direito a receber as terras da União, o beneficiário deve provar que ocupava a propriedade antes de 1º de dezembro de 2004. Milhares de pessoas (físicas e jurídicas) são beneficiadas pela MP, inclusive estrangeiros. Ao todo, 67 milhões de hectares são atingidos pela medida.A medida estabelece ainda faixas de extensão territorial para o repasse: terras com até 100 hectares seriam doadas aos ocupantes; as com até 400 hectares seriam vendidas por valor simbólico; já as grandes propriedades, no limite máximo de 1.500 hectares, seriam revendidas a preço de mercado com base na tabela do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Nesse caso, os posseiros teriam até 20 anos para pagar o valor estipulado, com possibilidade de parcelamento e carência de três anos.

Fonte: Congresso em foco










Fonte: Fábio Góis Congresso em foco

domingo, 14 de junho de 2009

Distribuição de mudas para plantio


VIVEIRO DA CÂMARA PRODUZ 1.385 MUDAS EXCEDENTES
"COMPRE" ÁRVORES, SEM CUSTOS, E POR MEIO DA INTRANET


"Pensei, então, que o ato de plantar uma árvore é um anúncio de esperança. Especialmente se for uma árvore de crescimento lento. E isso porque, sendo lento o seu crescimento, eu a plantarei sabendo que nem vou comer dos seus frutos e nem vou me assentar à sua sombra…. Eu a plantarei pensando naqueles que comerão dos seus frutos e se assentarão à sua sombra. E isso bastará para me trazer felicidade!" (Rubem Alves)

O que será distribuído?
Dentro da programação em comemoração ao Dia do Meio Ambiente, e dentro da filosofia de trabalho do EcoCâmara, a Seção de Manutenção de Jardins do Departamento Técnico (Detec) produziu 1.385 mudas de 36 árvores, arbustos, palmeiras e cactos distintos, que serão doadas aos servidores da Câmara. As mudas – obtidas por meio de sementes, estacas, exemplares coletados nos próprios jardins da Câmara ou mesmo produzidos a partir de doações de colegas servidores – foram plantadas no viveiro da Casa e são o excedente da produção destinada aos 140.000 m² de jardins sob responsabilidade da Câmara.

As plantas estão acondicionadas em embalagens descartáveis, também objeto de reaproveitamento de resíduos. Garrafas PET, sacos de adubo, latas de tinta, baldes furados, entre outros, são os recipientes onde as mudas foram desenvolvidas. O substrato (terra + adubo) também foi produzido a partir de reciclagem das sobras de manejo dos próprios jardins (restos de podas, cortes e limpeza). Grande quantidade desse material veio das primeiras ações de manutenção do Parque Multiuso Bosque dos Constituintes – que a Câmara adotou em novembro do ano passado e cuja área gerencia, desde então.

Como reservar suas mudas?

Para organizar a distribuição das plantas de uma forma mais democrática e para evitar que mudas sejam pegas e não plantadas ou mesmo "esquecidas" em salas ou banheiros, foi desenvolvido pela Secretaria de Comunicação Social um inédito aplicativo que se assemelha aos "carrinhos de compra" digitais, comuns em sites de comércio eletrônico. Só que as nossas plantas serão distribuídas gratuitamente.
Assim, basta você acessar o link onde estão apresentadas todas as 36 espécies disponíveis. Para cada uma das espécies, será feita a remissão a uma página da Internet com informações detalhadas de tamanho, altura, florada, plantio, insolação, etc – dados importantes que devem ser levados em conta quando da escolha de uma espécie e do lugar em que ela deverá ser plantada. Esse acesso se dará ao clicar sobre o nome científico de cada uma das mudas oferecidas.
Haverá um limite de "compra" para cada uma das espécies. Esse limite leva em conta sobretudo o número de mudas oferecidas de cada uma delas, além de características individuais como, por exemplo, espaço para plantio. Também haverá um limite para cada um dos servidores da Casa interessados na aquisição. Cada pessoa poderá escolher até três espécies, e depois observar os limites individuais de cada uma delas.

Como e onde buscar as mudas?
Terminada a "compra", confirme seu pedido. A partir daí, aparecerá um calendário, com data e horário para a entrega do seu pedido. Vale lembrar que você terá de buscar as mudas selecionadas no viveiro (localizado no fundo do Complexo Avançado da Câmara – próximo ao Cefor, no Setor de Garagens Oficiais). Escolha a data e horário mais convenientes e confirme. O aplicativo automaticamente agendará até 20 pessoas por dia, para facilitar a entrega.
Ao final, será pedido o seu email. Quando finalizar todo o processo, o aplicativo irá gerar um email de confirmação, que será o "recibo" da sua compra. Guarde-o para não esquecer o dia e o horário da entrega das mudas que você selecionou.
Lembre-se de ter um veículo de tamanho e condições suficientes para o transporte. Caso você não recolha as plantas na data escolhida, o aplicativo irá descredenciá-lo e as plantas ficarão disponibilizadas para distribuição futura.


Por que plantar árvores?
Além de um ato de esperança, plantar árvores também é uma maneira de construir o futuro.
Com as árvores podemos reduzir o aquecimento global – as árvores são coletoras de gás carbônico; proteger os solos contra a erosão; garantir estoques de água; manter nosso ar puro e fresco. Com árvores podemos melhorar nossas cidades minimizando seus ruídos, diminuindo ilhas de calor, podemos criar parque e praças onde as pessoas se encontrem e as crianças possam brincar. As árvores nos protegem, curam nossas doenças, fornecem madeira, frutos, flores e abrigam a fauna – mas, além de tudo isso, uma boa razão para plantar uma árvore é apenas o prazer de vê-la crescer em nosso jardim.

Sustentabilidade


Seminário: Pré-sal, inovação tecnológica e sustentabilidade
DATA: 16.06.09 HORA: 9h30 às 16h30LOCAL: Plenário 13, Anexo II da Câmara dos Deputados

APRESENTAÇÃO
A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados promove, dia 16 de junho, a partir das 9h30, o seminário Pré-sal, inovação tecnológica e sustentabilidade.A descoberta de enormes reservas de petróleo na camada conhecida como pré-sal vem provocando polêmicas discussões acerca da forma mais adequada de se explorar essas riquezas de modo a garantir sua apropriação pelo conjunto da sociedade brasileira. A definição de um novo arcabouço legal para o setor, o estabelecimento de planos estratégicos para a exploração futura do petróleo encontrado na referida camada bem como o traçado político da aplicação dos recursos correspondentes são desafios que terão que ser enfrentados no curto prazo. Para se transformar o potencial encontrado em riquezas efetivas, há também que enfrentar uma série de desafios tecnológicos, uma vez que a extração de óleo nessa nova fronteira de exploração ainda não é totalmente dominada pela indústria brasileira. Ademais, os vultosos volumes de recursos a serem investidos nessa empreitada exigirão grandes esforços na formação de recursos humanos, na criação de novas empresas e na capacitação tecnológica das existentes para atender em quantidade e qualidade às novas demandas apresentadas ao setor e manter a competitividade internacional do país na área de petróleo. O evento pretende, portanto, no primeiro painel, abrir espaço para a discussão das possíveis dificuldades envolvidas na exploração e produção de óleo e gás natural na camada do pré-sal. No segundo painel, serão trazidos a discussão pelos especialistas convidados os principais desafios tecnológicos a serem enfrentados e as oportunidades que se vislumbram para a indústria nacional. Ao final, espera-se obter relevantes subsídios para eventuais alterações no marco regulatório do setor petróleo que estejam mais diretamente relacionadas com a política de ciência, tecnologia e inovação, tema que desperta grande interesse da comissão promotora do debate, por estar inserido nas suas competências regimentais.
Mais informações: (61) 3216-6458.
COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Fórum Mundial quer cobrar pelo mau uso da água


Fórum Mundial quer cobrar pelo mau uso da água
Segundo o deputado Mendes Thame, que participou do 5º Fórum Mundial da Água, realizado em março, na Turquia, há interesse dos países em avançar com a legislação sobre descentralização e a cobrança pelo uso da água. "É a aplicação do princípio poluidor-pagador", explica o deputado, completando que hoje as leis brasileiras já contemplam boa parte dos elementos fundamentais para a gestão eficiente das águas, como a criação de comitês de bacias hidrográficas nos estados e a cobrança pelo mau uso da água.
O deputado defende a administração descentralizada e gestão compartilhada dos recursos hídricos e o fortalecimento de comitês de bacia, que, segundo ele, estão sendo implantados de forma lenta. A exceção é São Paulo - estado mais avançado e único no país a ter comitês de bacias funcionando em todo o território do estado.
Sobre o Brasil, ele destacou que embora o país detenha 12% de toda água superficial do planeta, trata-se de um recurso natural mal distribuído, pois quase 80% dela estão na Região Amazônica. Lembrou que nove regiões metropolitanas brasileiras vivem no 'fio da navalha', torcendo pelas chuvas para escapar do racionamento. “Portanto, o Brasil deveria estar muito preocupado com a gestão dos seus recursos hídricos”.


Thame apresentou palestra no navio do Greenpeace
O deputado Mendes Thame apresentou no dia 27 de março, a bordo do navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, ancorado no porto de Santos, a palestra “Mudanças Climáticas e Economia”, dentro das atividades do seminário “Mudanças Climáticas: desafios políticos e econômicos no Brasil”.
Segundo Guarany Osório, coordenador da Campanha do Clima do Greenpeace, o deputado Thame foi convidado para representar o Congresso Brasileiro no evento, por ser um parlamentar envolvido com a questão ambiental, autor de diversos projetos de lei em defesa do meio ambiente e conhecedor dos impasses relativos ao tema e do impacto econômico que a má gestão ambiental pode causar na economia.
Thame aponta inconvenientes do Fundo Soberano
O deputado Thame fez um pronunciamento no plenário da Câmara, apontando os inconvenientes do Fundo Soberano.
Segundo o parlamentar, o primeiro inconveniente é que, como o Fundo vai captar recursos no mercado, irá aumentar a dívida pública. Para Thame, "é o Governo mais uma vez competindo com o setor privado no mercado financeiro, o que fará com que os juros subam ainda mais ou que esse recurso fique mais escasso para a iniciativa privada, que neste momento vive uma crise de liquidez".
O segundo inconveniente assinalado pelo deputado é que "o Fundo Soberano é para manter dólares no exterior, para que os dólares não adentrem o País, não deprimam o câmbio e, dessa forma, a moeda nacional não fique supervalorizada". Esta situação mudou completamente com a crise financeira internacional, portanto não há nenhuma justificativa para implantar o Fundo Soberano.
O terceiro inconveniente apontado por Thame é que hoje o setor privado interno está precisando de recursos para conseguir exportar e não tem acesso ao ACC (Adiantamento sobre Contratos de Câmbio) para a exportação. O deputado salientou ainda que são necessários recursos imediatos para o crédito agrícola, que não pode esperar. "Destinar recursos ao Fundo Soberano para investir no exterior, quando o setor interno está em uma situação de falta de liquidez é uma perversidade", salientou.
Vai ao ar nesse domingo, às 20h30, pela Rede Vida de Televisão, o nosso programa“Viver Sustentável".
Para receber outras informações, envie-nos seu e-mail e o de seus amigos:
contato@mendesthame.com.br

sábado, 6 de junho de 2009

Dia do Meio Ambiente



No Dia do Meio Ambiente, ONU quer ações individuais
ONU quer ações individuais para o Meio Ambiente.

SÃO PAULO - A proposta da Organização das Nações Unidas (ONU) para o tema deste ano do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje, tem o objetivo de sensibilizar cada indivíduo para atitudes que possam ser aproveitadas pelas comunidades para recuperar o ambiente.
Seu Planeta Precisa de Você - Una-se para Combater a Mudança Climática, o nome da campanha, faz um alerta à humanidade sobre as ameaças ambientais. A data foi estabelecida durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, em 1972.

“Essa temática foi explorada há alguns anos. Mas, em 2009, tem muito a ver com a reunião que vai definir os próximos passos pós-Kyoto”, diz Haroldo Mattos de Lemos, presidente do Instituto Brasil Pnuma, o comitê brasileiro do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

A 180 dias da reunião que deve definir os rumos após o Protocolo de Kyoto, a Cúpula Mundial do Clima, que acontece em Copenhague (Dinamarca), deve criar um novo tratado climático para substituir o protocolo, válido até 2012.

Fonte: Agência Estado - 5/6/2009 - 12h20

10 ações que podem salvar a Terra



10 ações que podem salvar a Terra
Na ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, em 5 de junho, aqui estão as 10 ações prioritárias para que nosso planeta permaneça habitável
(Eduardo Araia E Luis Pellegrini - Revista Isto É)

Será possível inverter as tendências que poderão levar – num tempo cada vez mais curto – a uma catástrofe ecológica total? O desafio é muito importante neste início de século, pois o próprio gênero humano está ameaçado de extinção. A Environment Agency – o mais importante braço do governo britânico para as questões ambientais – convocou um grande painel de especialistas para discutir a questão e elaborar uma lista do que fazer para salvar a Terra. A lista – cujos itens mais essenciais comentamos a seguir – contém sugestões para governos, empresas, formadores de opinião, cientistas e outros. Inclui também ações que cada um de nós pode executar no dia-a-dia. O futuro do planeta – e o nosso próprio – depende de algumas mudanças em nossos hábitos de vida, em nossa maneira de pensar e no modo como nos relacionarmos com o mundo, com os outros e com nós mesmos.
1-ENERGIA: O GRANDE DESAFIO
A questão da energia encabeça todas as listas de ações prioritárias a serem desencadeadas para a salvaguarda do planeta. Nossa civilização se tornou uma insaciável vampira de energia (sobretudo a elétrica), e a consome muitas vezes de forma desnecessária e perdulária – os feéricos letreiros de Las Vegas que o digam. Enquanto isso, produzi-la implica, em muitos países, queimar petróleo ou carvão, combustíveis fósseis altamente poluidores. A maioria dos especialistas afirma que reduzir esse consumo é prioritário, urgente e perfeitamente possível. Podemos começar pelo nosso próprio lar.
Os eletrodomésticos têm ampliado enormemente nossas possibilidades de cultura e lazer, e a tendência é que os lares acumulem um número cada vez maior desses aparelhos. Para amenizar o impacto no consumo de energia, porém, é preciso investir em equipamentos elétricos com a maior eficiência energética possível. Um item relevante: a posição stand by – aquela em que o aparelho supostamente está desligado, mas continua a consumir energia – deve desaparecer. Se o número de aparelhos na casa em stand by for grande, a conta de luz pode aumentar até 25% num mês.
Cada vez mais, será preciso investir em energias renováveis. Dentre elas, a que tem mais futuro, dizem os especialistas, é a solar: a fonte se manterá por mais alguns bilhões de anos, está disponível em praticamente toda a Terra e, característica fundamental, não polui.
Mas as outras formas de energia renovável não devem ser desprezadas – a eólica, a de biomassa, a hidráulica, a energia das ondas marítimas, a energia geotérmica, etc. Basta aproveitá-las onde forem mais viáveis em termos econômicos e ambientais.
Quanto à energia nuclear, ela é, de fato, uma das menos poluentes, mas os riscos que seu uso implica são tão grandes que assustam – basta lembrar a tragédia de Chernobyl. Pelo sim, pelo não, a tendência é investir nessa alternativa só em última instância.
Um domicílio não poderia também gerar energia? Em certos países, a resposta a essa questão já é afirmativa – e ambientalmente aprovada. Para tanto, é preciso que a produção e a distribuição de energia não estejam nas mãos da mesma empresa. Com isso, os proprietários dos imóveis poderiam instalar instrumentos de geração de energia em pequena escala, com relação custo-benefício que torne o negócio viável. Na Grã-Bretanha e em vários outros países da Europa começa a se espalhar o conceito de casas em que parte do telhado é ocupada por painéis solares. Dependendo do local, outras formas de energia podem ser aproveitadas.
Para disseminar essa
idéia, uma boa opção é a obrigatoriedade. Em Israel, a instalação de aquecedores solares é compulsória desde 1980. No início deste ano, a Prefeitura de São Paulo obrigou todas as novas edificações a instalar um sistema de aquecimento solar que deverá atender a pelo menos 40% da demanda anual de água aquecida consumida por usuário.
2-FORMAR UMA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL
Formadores de opinião – professores, líderes religiosos, artistas, jornalistas e comunicadores em geral – estão sendo convocados a trabalhar na elaboração de uma consciência ambiental individual e coletiva. A razão disso é que uma ação ambiental só consegue ser implantada e perdurar se for atingido um “número crítico” de cidadãos conscientes de seus deveres e responsabilidades quanto à restauração e à manutenção do equilíbrio ecológico.
Um exemplo disso está no recente aprofundamento da calha do rio Tietê, em São Paulo. Durante a obra, retiraram- se do leito do rio milhares de toneladas de detritos atirados pela população. A limpeza trouxe conseqüências positivas, a começar pela redução das enchentes. Mas, como a formação de consciência ambiental dos cidadãos não foi concluída, muitos recomeçaram a fazer do Tietê sua lixeira particular.
Os professores, por seu lado, respondem pela educação ambiental dos alunos. Ela deverá estimular nos estudantes uma sensibilidade particular aos problemas ligados ao ambiente. A chave do processo é a criação de uma cultura que transforme a visão antropocêntrica da relação homem/ natureza em visão biocêntrica – que não mais considera o
homem como o centro de tudo, mas, apenas, como um dos muitos componentes da biosfera.
Já os líderes religiosos deverão fazer das questões planetárias a prioridade número 1 de seu discurso e encorajar seus seguidores a se tornar exemplos para o resto da população. A crença de que é moralmente errado agredir a natureza, aliás, está na base ética de vários sistemas religiosos.
A responsabilidade pela formação de uma consciência ambiental transcende os limites dos formadores de opinião: na nova ética ecológica, é dever de todo cidadão bem informado tornar-se vetor de elucidação daqueles que ainda não desenvolveram essa consciência.
3-OBTER UM NOVO E MAIS PODEROSO PROTOCOLO DE KYOTO
O esforço de salvar a Terra envolve todos os países, já que os efeitos do desequilíbrio ambiental não respeitam cercas ou fronteiras. Nesse sentido, é urgente acertar um novo tratado na esteira do que foi assinado em Kyoto (Japão), em 1998, cuja proposta era obrigar os países desenvolvidos a, no período entre 2008 e 2012, reduzir a emissão de gases do efeito estufa em pelo menos 5,2%, ante os níveis de 1990. Desta vez, porém, é essencial que o novo acordo tenha maior poder coercitivo, enquadrando os principais poluidores – os Estados Unidos à frente – e definindo metas para todos, inclusive os países em desenvolvimento com ficha ambiental desabonadora e antes desobrigados de seguir objetivos, como China, Índia e Brasil.
Os índices de redução da emissão de gases do efeito estufa também devem ser drasticamente revistos no novo tratado. Já se fala hoje em cortes de até 80% das emissões de CO2 até 2050. O compromisso deve ser assumido não só por governos, mas também por indivíduos, empresários, ONGs e outros setores. E todos os mecanismos disponíveis devem ser empregados para esse fim, incluindo-se aí novas leis ambientais, campanhas de esclarecimento, comércio de emissões de carbono e políticas fiscais.
Obter um tratado ambiental planetário eficiente parece ser o grande desafio da humanidade neste início de milênio. Se ele não for implementado e cumprido, a saúde do planeta estará correndo sério risco.
4-ESTIMULAR A VENDA DE PRODUTOS “VERDES”
Produzir mercadorias mais adequadas ambientalmente sai, em geral, mais caro do que as tradicionais, e essa diferença de preço é o maior empecilho para a expansão do mercado “verde”. Para os especialistas, uma política fiscal específica poderia mudar bastante esse quadro, tanto reduzindo impostos e taxas que incidem sobre os produtos ambientalmente adequados como aumentando os relativos às demais mercadorias – ou elaborando uma combinação das duas alternativas. Colocar produtos “verdes” e convencionais em condições semelhantes de disputa, dizem eles, deve levar o consumidor a refletir mais sobre o que está adquirindo.
Lâmpadas, aparelhos elétricos e veículos estariam entre os primeiros setores atingidos por essas medidas. As lâmpadas fluorescentes compactas, por exemplo (85% mais econômicas do que as incandescentes), poderiam ser barateadas com a eliminação de impostos. Já os pesados, beberrões e poluentes utilitários esportivos seriam sobretaxados.
Outras medidas incluem dar muita publicidade às vantagens ambientais que os produtos “verdes” representam e subsídio ou redução de encargos a empresas e produtores que investem nessas mercadorias.
5-REDUZIR O USO DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS, AUMENTAR O DE BIOCOMBUSTÍVEIS
Nas atuais proporções, os efeitos ambientais do consumo de combustíveis fósseis são catastróficos. É preciso não apenas reduzir o uso desses combustíveis, mas também substituí- los, tanto quanto possível, por outras alternativas. A primeira parte pode ser obtida, por exemplo, diminuindo o consumo da energia gerada por termelétricas que recorrem a esses insumos (o apagão brasileiro mostrou que é possível conseguir redução geral de 20%). Por outro lado, a geração de eletricidade pode ser feita por fontes renováveis, inclusive em nível doméstico. E até o setor petroquímico pode ser revisto: é possível, por exemplo, obter plástico a partir de etanol.
Na confusão mundial envolvendo os biocombustíveis, a cana-deaçúcar é hoje uma exceção à regra. Enquanto os Estados Unidos, por exemplo, obtêm o etanol a partir do milho, o Brasil o obtém a partir da cana. No geral, no resto do mundo, as safras agrícolas usadas na produção de biocombustíveis têm apenas uma fração de seu valor energético aproveitado. Como os biocombustíveis continuam a ser vistos como ferramenta importante contra a emissão de gases do efeito estufa, os países que não podem plantar cana têm de aperfeiçoar as tecnologias destinadas a aproveitar a celulose das plantas – algo previsto para ocorrer em até dez anos.
6-COMPRAR MENOS E MELHOR
A mentalidade consumista está assentada na criação e manutenção do que os especialistas chamam de “febre aquisitiva” – a compulsão de comprar e consumir. É necessário comprar apenas o essencial. E comprar bem. Por exemplo, adquirir produtos que não recorrem a embalagens caras e são feitos em condições dignas de trabalho. Em todo o mundo se implanta o “comércio justo” (fair trade, em inglês), uma forma de atividade comercial na qual o objetivo primário não é a hipertrofia do lucro, mas a luta contra a exploração do trabalhador e a pobreza ligada a causas políticas, econômicas ou sociais. A isso se acrescenta a luta contra formas comerciais que prejudicam o meio ambiente. O comércio justo ganha força e logo se tornará regra básica das transações comerciais no mundo.
Os especialistas também recomendam que o consumidor veja com carinho os artigos de segunda mão. Sebos e brechós mostram que o objeto não precisa ser novo em folha para cumprir sua missão básica.
7-REVER O TRANSPORTE COLETIVO
Congestionamento no trânsito é sinônimo, entre outras coisas, de aumento de poluição (nessa condição, os veículos emitem mais poluentes do que o normal) e deterioração da saúde. Já existem diversas opções em uso ou análise para mudar isso.
Em primeiro lugar, o transporte coletivo precisa ficar atraente – sobretudo, mais rápido e confortável – para o
usuário do automóvel. No caso de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, é fundamental expandir a rede de metrô e aprimorar as linhas de trens urbanos. Ônibus mais novos (mais confortáveis e menos poluentes) poderiam circular em corredores específicos, que aumentariam sua velocidade média. Alternativas menos poluentes ao diesel consumido por esses veículos devem ser implementadas. O uso de bicicletas pode ser ampliado, e planos que permitam a integração de diferentes formas de transporte devem ser incentivados.
Medidas restritivas devem ser aplicadas contra os que usam o carro sem necessidade. Cidades européias adotaram, por exemplo, o pedágio urbano em áreas mais congestionadas. Rodízios como o de São Paulo podem ser aprimorados a partir de uma vigilância maior sobre a circulação de veículos.
O excesso de vôos para destinos próximos contribui substancialmente para a aviação representar 2% das emissões de CO2 originárias de atividades humanas. Com estradas e ferrovias ruins, o Brasil praticamente força os viajantes a usar o avião, mas no futuro se poderá optar por algo diferente, como o trem-bala que até 2014 deverá ligar São Paulo e Rio de Janeiro em cerca de 90 minutos.
8-ACABAR COM A CULTURA DO DESPERDÍCIO
Em vários países, muita coisa já melhorou em termos de reciclagem, mas ainda estamos longe dos altos níveis necessários. Os mercados de artigos reciclados devem ser encorajados. Gradualmente, produtores são estimulados a recolher seus produtos ao final da vida útil deles para reciclá-los. No futuro, a reciclagem passará a fazer parte do próprio design dos artigos. Uma poderosa cultura de trocas e doação de objetos deverá ser implantada. Um exemplo: alguém muda o telhado de sua casa e fica com uma quantidade de telhas velhas, porém intactas, que oferece de graça em um site especializado; quem se interessar vai buscá-las.
9-CONTROLAR O AUMENTO POPULACIONAL
A população global deve atingir 11 bilhões ao redor de 2050. Assim, a necessidade de uma política populacional nunca foi tão urgente, da mesma forma que uma mudança radical da mentalidade até agora vigente na maior parte dos países em relação aos altos índices de crescimento populacional. Muitos governos persistem no erro de considerar grandes populações como indicadoras de poderio econômico. Se isso não for corrigido em escala global, esses índices crescerão cada vez mais, estimulando a proliferação de catástrofes ambientais.
10-PRESERVAR AS
FLORESTAS TROPICAIS E A BIODIVERSIDADE
As florestas tropicais desempenham um papel fundamental na absorção de gases do efeito estufa e nos regimes de chuvas que afetam extensas áreas continentais. As regiões que as abrigam, porém, estão em países emergentes cujo conceito de desenvolvimento pode divergir bastante da preservação do meio ambiente. As opções para controlar isso são reduzidas. Uma possibilidade seria adotar medidas rígidas de fiscalização contra a madeira extraída ilegalmente ou até banir por completo o consumo de produtos que envolvam o corte de árvores dessas florestas. Outra alternativa é o reconhecimento, por parte dos países ricos (muitos dos quais se desenvolveram devastando florestas à vontade), de que os pobres precisam de verbas polpudas para defender suas florestas, e um acordo subseqüente que defina metas e gastos. Ao Brasil e a outros detentores de áreas de reservas tropicais cabe implantar um modelo de desenvolvimento em harmonia com o meio ambiente.
Por seu lado, a fauna e a flora ajudam a manter o equilíbrio e a estabilidade dos ecossistemas e estão na base de diversas atividades econômicas. Por isso, conservar a biodiversidade é fundamental para a sobrevivência da nossa espécie, e a tarefa começa com uma intensa campanha de conscientização a respeito de sua importância.

Dia Mundial do Meio Ambiente


Seminário sobre a sociedade civil



NOSSA SÃO PAULO NA CÂMARA Seminário sobre a sociedade civil e a Câmara Municipal será dia 8 de junhoO que a sociedade civil espera da Câmara Municipal de São Paulo e quais as limitações do processo legislativo? Estas e outras perguntas estarão na pauta de discussões do seminário que o Movimento Nossa São Paulo, em parceria com seis dos nove líderes de partidos políticos representados na Casa, irá promover no dia 8 de junho, das 9h30 às 13 horas, no Auditório Prestes Maia (1º andar da Câmara).São Paulo é pioneira em aprovar projeto sobre mudança climática“É um fato histórico! É a primeira cidade do Brasil a aprovar uma legislação contra o aquecimento global”. Com essas palavras Oded Grajew, do Movimento Nossa São Paulo, resumiu o sentimento de satisfação comum a dezenas de pessoas que acompanharam a votação do projeto de lei sobre a mudança climática aprovado pelos vereadores paulistanos na noite desta quarta-feira (3/6). Vereadores paulistanos apresentaram 108 projetos em maioEm maio, os vereadores apresentaram 108 projetos para serem debatidos e, caso cumpram todo o processo de tramitação, votados na Câmara Municipal de São Paulo. As propostas estão divididas em 95 projetos de lei (PLs), 12 Projetos de Decreto Legislativo (PDLs) e um projeto de emenda à Lei Orgânica do Município.
AMBIENTE SUSTENTÁVEL
Projeto para reciclagem de embalagens está aberto a consulta públicaAté o dia 22 de junho está em consulta pública a minuta de projeto de lei (PL) que dispõe sobre a reutilização e reciclagem das embalagens pós-consumo no Estado de São Paulo. A consulta foi aberta pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. As críticas e sugestões devem ser encaminhadas para o e-mail planejamentoambiental@sp.gov.br com assunto “PL Pós-consumo”. Estado de São Paulo é o primeiro a assinar pacto em defesa das águas Na Semana do Meio Ambiente, o Estado de São Paulo assume um papel pioneiro na defesa das águas do país. O governador José Serra aderiu ao documento Consenso da Água, pacto criado em março deste ano, em Istambul, na Turquia durante o 5º Fórum Mundial da Água, com o objetivo de alcançar uma gestão sustentável dos recursos hídricos.
MOBILIZAÇÃO
Encontro da rede de cidades traz propostas de articulaçãoOs diálogos ocorridos durante o 1º Encontro da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis, realizado no Recife nos dias 28 e 29 de maio, renderam diversas trocas de experiências e propostas de articulação entre as 23 cidades participantes, em consonância com as tendências de movimentos semelhantes pela América Latina. Candidatos ao Conselho Municipal de Juventude participam de encontroO GT Juventude do Movimento Nossa São Paulo promoveu o primeiro e único encontro com os candidatos ao Conselho Municipal de Juventude, na noite desta quarta-feira (3/6), na Câmara Municipal. Os candidatos foram convidados a assinar uma carta compromisso com cinco propostas do GT Juventude, caso sejam eleitos.
SAIU NA MÍDIA
"Mais etanol, menos CO2" - Jornal da TardeA utilização de etanol por veículos faz com que o Brasil emita quantidade significativamente menor de CO2, gás causador do efeito estufa, do que se usasse apenas gasolina. Em 2008 foram consumidos, no País, 19,6 bilhões de litros do combustível de cana-de-açúcar. Isso gerou emissão de 6 milhões de toneladas de CO2. A mesma quantidade de gasolina teria lançado na atmosfera 43,6 milhões de toneladas do gás. "Patrulha de vizinhos protege a Vila Romana" - Jornal da TardeInseguros com os constantes casos de roubo e invasão de casas, os moradores da Vila Romana, na Lapa, zona oeste, decidiram se unir para afastar os bandidos. O muro de cada casa, agora, tem um aviso aos ladrões: “Meu vizinho está de olho!”. Por trás dessas placas existe uma rede de contatos preparada para ser acionada diante de qualquer movimentação estranha nas ruas.

8ª Conferência Municipal de Produção Mais Limpa com VOCÊ


8ª Conferência Municipal de Produção Mais Limpa com VOCÊ, que se interessou pelo evento realizado no Memorial da América Latina.

Uma iniciativa que consolida várias ações de diferentes atores, com objetivo de incentivar e promover a prática da produção mais limpa e da sustentabilidade na administração pública, na iniciativa privada, em ONGs e entidades comprometidas com a melhoria contínua nos processos e relacionamentos.

Na sexta feira 22/05 atingimos o expressivo número de 3183 inscritos. Esse resultado demonstra o interesse do público pelo tema Saúde e Ambiente: impactos das mudanças climáticas e também que estamos no caminho certo ao colocar em pauta temas que fazem parte das grandes preocupações mundiais.


Atendendo a várias solicitações, serão disponibilizadas (dia 08/06) nos hot sites http://www.natalini.com.br/ e http://www.anggulo.com.br/ os conteúdos das palestras apresentadas e a retrospectiva do evento.


Agora compartilhamos com vocês a Carta Compromisso apresentada ao final da Conferência, onde tornamos público ações que desenvolveremos ao longo do ano, porque o nosso compromisso com as questões de saúde pública e meio ambiente vão além do evento e são permanentes em nossa gestão.



Gilberto Natalini Vereador PSDB/SP

8ª Conferência Municipal de Produção Mais Limpa‏



Carta Compromisso Ao término desse dia nos sentimos, mais uma vez realizados por termos compartilhado com todos vocês, momentos de aprendizado e conhecimento, sobre um tema que faz parte das grandes preocupações mundiais, a Saúde e o Ambiente: impactos das mudanças climáticas. Desse relevante debate resultaram compromissos que tornamos público agora na presença de vocês que prestigiaram mais uma vez essa Conferência, que jáfaz parte do calendário ambiental da Cidade de São Paulo.Apresentamos a Carta Compromissodessa 8ªConferência Municipal de Produção Mais Limpa, com um panorama das ações de continuidade:•neutralização das emissões de gases de efeito estufa dessa Conferência, por meio do plantio de árvores nas unidades de saúde e parques municipais. Uma parceria entre a Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Secretaria Municipal da Saúde, Câmara Municipal de São Paulo e PricewaterhouseCoopers;•com o grande sucesso do Ciclo de Debates do Município Saudávelque vem ocorrendo na Câmara Municipal de São Paulo, destacamos a importância de dar continuidade a esta significativa ferramenta de participação popular; •fazer gestão junto aos órgãos competentes, para ampliar o alcance doPrograma de Reuso de Águano Município de São Paulo;•contribuircom ações que incentivem o cumprimento das normais ambientais vigentes na cidade de São Paulo; •ampliar o Programa de Aproveitamento de Madeiras de Podas de Árvores (PAMPA); •avançar nas articulações para ampliar a coleta seletiva e o aproveitamento dos resíduos inertes no município de São Paulo•fomentar a criação de Indicadores de Sustentabilidade;•ampliar os estudos para a criação de políticas públicas visando reduzir a impermeabilização urbana. •aprovado o Projeto de Lei 530/08, que cria a política municipal de mudanças climáticas, fato este que deveráocorrer ainda essa semana, nosso compromisso seráacompanhar e fiscalizar o cumprimento de cada um dos dispositivos e metas assumidas por esta política;Um dos nossos compromissos na gestão pública éabrir espaço para o debate que resulte em proposições e mudança de paradigmas. Juntos por uma cidade mais responsável do seu papel frente às questões de sustentabilidade, alicerçada pelos pilares social, cultural, ambiental e econômico. Comissão Organizadora

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE E DA ECOLOGIA 5 DE JUNHO


ÁGUA: SE NÃO RACIONALIZAR, VAI FALTAR
Neste 5 de junho, dia do Meio Ambiente, é importante lembrarmos alguns dados que refletem a difícil situação mundial em relação ao uso dos 2,5% de água doce disponíveis no planeta. Segundo relatório da Unesco, órgão da ONU para a educação e responsável pelo Programa Mundial de Avaliação Hídrica, mais de um sexto da população mundial, ou o equivalente a 1,1 bilhão de pessoas, não tem acesso ao fornecimento de água doce.
Dos exíguos 2,5% de água doce existentes no mundo, porém, apenas 0,4% estão disponíveis em rios, lagos e aqüíferos subterrâneos – a Terra possui cerca de 1,39 bilhões de km 3 de água, distribuídos em mares, lagos, rios aqüíferos, gelo, neve e vapor. A situação tende a piorar, com o desmatamento, a poluição ambiental e as alterações climáticas dela decorrente: estima-se que será reduzido em um terço o total de água doce disponível no mundo. Enquanto isso, ações que poderiam reduzir o desperdício desse líquido cada vez mais raro e, portanto, precioso, demoram a ser tomadas pelas diferentes esferas governamentais.
Sabe-se que o maior consumo de água doce é na agricultura, responsável por 69% do uso, e que as grandes metrópoles têm edificações com sistemas hidrossanitários (bacias e válvulas sanitárias, torneiras, chuveiros, entre outros) gastadores.
Ações globais e estruturais, como a irrigação por gotejamento, em vez da usual por aspersão, e o incentivo à implantação de programas de uso racional da água economizariam milhões de metros cúbicos, evitando assim a necessidade de novos reservatórios de água, caros e que prejudicam o meio ambiente, ao derrubar matas ciliares com o alagamento.
As medidas de incentivo à troca de equipamentos gastadores por outros, economizadores – como bacias e válvulas que consomem 6 litros por acionamento, em vez dos 12 ou até mais de 20 litros por acionamento consumidos pelos equipamentos defasados, a instalação de arejadores e restritores de vazão em torneiras e chuveiros, entre outros, são instrumentos bem-sucedidos de diminuição do consumo.
Os equipamentos economizadores estão disponíveis – e obrigatórios, por norma da ABNT - em nosso país desde 2003. Programas racionalizadores já foram adotados em Nova York e Austin, nos EUA, e Cidade do México. Nova York instalou, entre 1994 e 1996, mais de um milhão de bacias sanitárias economizadoras, com incentivo aos moradores e empresários para as trocas, e passou a poupar 216 milhões de litros de água por dia.
Enquanto isso, no Brasil temos campanhas esporádicas para diminuir o consumo de água, rapidamente abandonadas assim que acaba a eventual seca e os reservatórios estão cheios. Isto foi o que aconteceu em São Paulo , em 2004, quando os cidadão foram premiados com desconto de 20% em suas contas de água se atingissem as metas de redução. Alguns prédios públicos também trocaram suas instalações hidrossanitárias gastadoras por outras, economizadoras. Há, porém, a necessidade de implementarmos programas duradouros e permanentes de incentivo à redução do consumo de água.
A concessionária Sabesp, que atende a maior parte dos municípios paulistas, por exemplo, desenvolve atualmente um projeto que custará cerca de R$ 100 milhões para trocar dutos antigos, cuja deterioração provoca vazamentos e perdas de água estimados em 34% do total produzido. Embora louvável, a preocupação da concessionária paulista em diminuir suas perdas e, portanto, aumentar o lucro de seus acionistas, deveria se traduzir também em ações que beneficiassem o consumidor final e o contribuinte diretamente, como os programas de uso racional da água e o incentivo à troca de equipamentos obsoletos por outros, economizadores.
O governo federal, por sua vez, poderia desenvolver programas de educação e incentivo aos agricultores que adotassem o método de gotejamento na irrigação, poupando outros essenciais milhões de metros cúbicos de água. Assim, projetos como o da transposição das águas do rio São Francisco, com investimento estimado em cerca de R$ 4,5 bilhões pelo governo federal, poderiam ser melhor aproveitados. A implementação desses programas, de racionalização do uso da água e da irrigação por gotejamento, resultaria em benefícios econômicos, sociais e ambientais para a sociedade como um todo.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Água: amada, mas maltratada


Pressionada por uma demanda crescente, desperdiçada e vítima de um desleixo crônico em termos de investimento, a água pode se esgotar mais depressa que se pensa. Do imenso volume aquífero que cobre 75% da superfície da Terra, apenas 0,0075% são de fato utilizáveis pelo ser humano; alguns países, aliás, estão à beira de esgotarem seus recursos. "Urge, portanto, tomar providências", insiste o Relatório Mundial das Nações Unidas sobre a Avaliação dos Recursos Hídricos, "A água em um planeta em transformação", que acaba de ser lançado em Istambul

As Nações Unidas se esforçam para levantar fundos para a proteção dos primatas ameaçados de extinção devido a doenças (inclusive Ebola), ao desmatamento, ao conflito armado e à caça por sua carne ou para torná-los animais de estimação.
Em 1º. de dezembro de 2008, em Roma, durante a Convenção das Nações Unidas sobre a Conservação de Espécies Migratórias de Animais Silvestres, foi declarado o ano de 2009 como o Ano do Gorila, com a ajuda do Príncipe Albert II de Mônaco e representantes governamentais de mais de 100 países, que se reuniram para discutir sobre o aumento significante de quase 30 espécies silvestres ameaçadas de extinção por causa da poluição, da mudança climática e da caça predatória exagerada.
Em 30 de outubro de 2008, o Diretor-Geral da UNESCO, Sr. Koïchiro Matsuura, declarou estar alarmado com os incidentes violentos acontecidos na província de Kivu do Norte na República Democrática do Congo, apoiando a declaração do Secretário-Geral das Nações Unidas, Sr. Ban Ki-Moon, convidando todas as parte a cessarem imediatamente as hostilidades e a se esforçarem para resolver as questões de forma pacífica. Esta violência ameaça a integridade do sítio do patrimônio mundial “Parque Nacional Virunga”, o qual acolhe relevante biodiversidade biológica e onde se situa o habitat das populações remanescentes de gorilas da montanha, espécie altamente ameaçada. Os guardas florestais do parque não conseguem mais patrulhar a área e o habitat dos gorilas está ameaçado pela troca de tiros que lá acontece.
O Sr. Matsuura também expressa que a inscrição deste sítio na lista do patrimônio mundial confirma o grande valor universal e apela à toda a comunidade internacional para garantir a proteção do patrimônio mundial e dos gorilas. O Diretor-Geral também pede aos combatentes a respeitarem a integridade do sítio do Patrimônio Mundial da Humanidade e resolver o conflito e restabelecer a paz.
Este ano, um relatório publicado pela International Union for Conservation of Nature [União Internacional para a Conservação da Natureza] advertiu que quase metade das 634 espécies e subespécies de primatas do mundo estão ameaçadas de extinção devido às ações indevidas realizadas pelo homem
. (UNESCO).

Planeta em Perigo


“Los especialistas no han prestado la debida atención a las injusticias que provoca el cambio climático”, estima Rajendra Pachauri (India), presidente del Grupo Intergubernamental de Expertos sobre el Cambio Climático (GIEC). Y lo explica así: “Hasta ahora, los especialistas se han centrado más en investigar los aspectos científicos, los factores de vulnerabilidad y las diferentes opciones para reducir el cambio climático, no en las injusticias que el fenómeno puede causar. Sin embargo, en la actualidad está surgiendo una sensibilidad cada vez mayor respecto al problema ético que plantea la equidad en el contexto del cambio climático”
“No sería realista pensar que podemos reducir radicalmente de un plumazo nuestras emisiones de gas al punto de estabilizar los niveles actuales de concentración, es decir, hacer que estos niveles bajen”, agrega el climatólogo italiano Filippo Giorgi, miembro del GIEC y director de la Sección de Física de los Planetas del Centro Internacional de Física Teórica “Abdus Salam” de la UNESCO, con sede en Trieste, Italia. “Incluso confiando en los pronósticos más optimistas, tendremos que utilizar el doble de los recursos naturales de nuestro planeta antes de 2050”, declara por su parte el suizo Mathis Wackernagel, poniendo ejemplos escalofriantes: “Estados Unidos utiliza el doble de los recursos naturales que posee, en tanto que Egipto, Italia y Suiza consumen el triple”. Lo cierto es que las opiniones de los especialistas coinciden: nos corresponde “controlar lo inevitable y evitar lo incontrolable”, según la fórmula de Filippo Giorgi. Con todo, no consideran la situación desesperada, porque la sensilización al problema del cambio climático se está generalizando en todo el planeta. Prueba de ello es el concurso juvenil organizado con motivo del Año Internacional del Planeta Tierra, que demuestra lo mucho que han evolucionado las mentalidades en lo relativo al medio ambiente. El Correo publica un ensayo de la estudiante irlandesa Nikita White, ganadora del concurso, y una serie de dibujos de alumnos participantes. Dos programas científicos internacionales de la UNESCO presentados en este número, la Red Mundial de Geoparques y las Reservas de Biosfera, trabajan también en defensa del medio ambiente. Jasmina Šopova (UNESCO).

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Semana do Meio Ambiente


Mercadão tem programação especial para a Semana do Meio Ambiente
O dia 5 de junho foi o escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para simbolizar o Dia Mundial do Meio Ambiente. A data tem origem na 1ª Conferência sobre o Ambiente Humano, também conhecida por Estocolmo-72. Passados 37 anos, o debate sobre o desmatamento das florestas, diminuição da biodiversidade e meios de se obter um desenvolvimento econômico-industrial consciente e sustentável se mostra cada vez mais indispensável ao futuro do nosso planeta, especialmente quando pensamos nas novas gerações.
Com base nessa temática, o Mercado Municipal Paulistano realizará, entre os dias 2 e 6 de junho, a I Semana do Meio Ambiente no Mercadão. Durante o evento gratuito, serão montadas exposições, palestras e oficinas de reciclagem voltadas especialmente para o público escolar e universitário.
Para os alunos do ensino fundamental e médio foi montado um passeio em que a empresa BFC Engenharia Ambiental, que se localiza no próprio Mercadão, mostrará como são feitos os trabalhos de coleta, separação e destinação realizados com o lixo gerado no local. Em seguida, o grupo conhecerá os boxes e as dependências do Mercadão e visitará as exposições e demais oficinas montadas, como a que será organizada pelo Instituto Reciclar, no Salão de Eventos, mostrando as etapas de reciclagem do papel. As visitas para os grupos escolares poderão ser marcadas para as 9, 11, 13 e 15 horas, de terça a sexta-feira.
Além das visitas, na quinta (4) e na sexta-feira (5) serão ministradas palestras abertas ao público. No dia 4, às 15 horas, o Instituto Ecoar abordará as mudanças climáticas pelas quais o mundo vem passando, tema que também será abordado pelo Greenpeace em exposição fotográfica montada no Salão de Eventos. No dia seguinte, professores do Instituto de Geociência e Educação Ambiental da Universidade de São Paulo (IGC-USP) falarão, às 13 horas, sobre os cursos universitários ligados a essa área e, às 14 horas, sobre geoparques e métodos de preservação ambiental. Logo em seguida, o Greenpeace apresentará estudos relacionados a alimentos transgênicos. Por fim, às 16 horas, a professora Luzia A. R. Galdeano dará exemplos de como transformar problemas urbanos em soluções ambientais.
As palestras serão realizadas no Mercado Gourmet, localizado no mezanino do Mercadão, e têm capacidade para até 50 pessoas. Para se inscrever, basta ligar para os telefones 3313-2444 ou 3313-7456 ramal 18, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, ou então pelo e-mail fcschmidt@prefeitura.sp.gov.br.
O evento conta com o apoio da Associação de Renovação do Mercado Municipal Paulistano (RENOME), da Secretaria do Verde e Meio Ambiente e das seguintes instituições: Universidade de São Paulo (IGC-USP), Fundação SOS Mata Atlântica, Greenpeace, Sabesp, Fundação Florestal, BFC Engenharia Ambiental e dos institutos Ecoar, VERA, Reciclar e Pró-Verde.
Confira, abaixo, a programação completa das palestras:
4 de junho
15 horas: Educação para as mudanças climáticas(Palestrante: Luciano Araújo – Instituto Ecoar)
5 de junho
13 horas: O curso de licenciatura em Geociências e Educação Ambiental e suas potencialidades (Palestrante: Profª. Denise de La Corte Bacci – IGC-USP)
14 horas: Geoparque – Um novo conceito na preservação ambiental(Palestrante: Profª. Eliane Aparecida Del Lama – IGC-USP)
15 horas: Campaigner de transgênicos(Palestrante: Rafael Georges Cruz – Greenpeace)
16 horas: Transformando problema em solução(Palestrante: Luzia A. R. Galdeano – IGC – USP)
SERVIÇO
Evento: I Semana do Meio Ambiente no MercadãoData: entre os dias 2 e 6 de junhoHora: das 9 às 17 horas Local: Mercado Municipal Paulistano – Rua da Cantareira, 306 – CentroEntrada franca