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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

2ª ETAPA DA MARATONA DO VERDE EM SÃO MIGUEL PAULISTA FOI CONCLUÍDA COM A PLANTAÇÃO DE 4 MIL MUDAS DE ÁRVORES DE 29 ESPÉCIES


Subprefeito de São Miguel Diógenes Sandim Martins



O secretário do Meio Ambiente Municipal de São Paulo Eduardo Jorge, o Vereador Ricardo Teixeira e Maria Tereza Sales da Silva





Vitor Santos membro do Conselho do Meio ambiente, Arquiteta Márcia de Oliveira Almeida a agrônoma Glaucia Rodrigues dos Santos



O evento contou com a presença de autoridades, do Secretário Municipal do Meio ambiente Eduardo Jorge, do Subprefeito de São Miguel Diógenes Sandim Martins, do vereador Ricardo Teixeira, da arquiteta Márcia de Oliveira Almeida, Antonio Edson Batista Novaes diretor do Mercado Municipal de São Miguel Paulista, Vitor Santos membro do Conselho do Meio ambiente, e da comunidade local. Após a largada, alunos das escolas municipais e moradores iniciaram o plantio na Avenida Custódio de Lima, em frente ao Carrefour, seguindo pelas margens do Córrego Jacuí até chegar a Avenida Imperador, somando um total de 2 Km de extensão.

A meta de 20 mil mudas será alcançada em mais duas etapas. Uma, com seis mil, seguida por outra de oito mil, alcançando assim o objetivo proposto. O grande desafio desta Maratona, segundo o subprefeito Dr. Diogenes Martins “é que cada etapa seja realizada em apenas um dia”.

A primeira fase da Maratona do Verde ocorreu, dia 6 de junho, em comemoração ao Dia do Meio Ambiente. Doadas pelo Viveiro Manequinho Lopez, naquele dia, foram plantadas duas mil mudas de 43 espécies, entre elas: quaresmeiras, ipê-amarelo, branco, rosa-anão e roxo, jacarandá-paulista e peroba-rosa.A atividade contou com a participação de alunos das escolas publicas municipais, estaduais, da Fundação Tide Setúbal e do Colégio Dante Alighieri, além da comunidade local e autoridades, aproximadamente 500 pessoas. Foram contemplados os bairros do Jardim Lapenna e Vila Nair.

A iniciativa da Subprefeitura São Miguel vem ao encontro da Agenda 2012, que, em um das suas propostas de sustentabilidade prevê o plantio de 800 mil árvores, em 96 distritos da cidade de São Paulo. O programa tem o apoio da Secretária do Verde e Meio Ambiente e da Secretária Municipal de Educação.



Reportagem do jornalista Vitor Santos


Fotografias de Alex Santos

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Emissão de CO2 pela indústria cresce 77% em 13 anos


BRASÍLIA - As emissões de carbono feitas pela indústria brasileira cresceram 77% entre 1994 e 2007. No mesmo período, a emissão por queima de combustíveis fósseis subiu 49%. Os números, apresentados hoje pelo Ministério do Meio Ambiente, mostram que, apesar do desmatamento ainda ser a principal fonte de CO2 no Brasil, os combustíveis e a indústria passam e ter uma importância muito maior como poluidores do que há 13 anos. "A preocupação vai continuar sendo a floresta, claro, mas a importância da energia e da indústria passa a ser muito maior que em 1994. Precisamos de políticas públicas mais específicas", disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.De acordo com Minc, a importância desses setores deverá subir de 18% em 1994 para algo entre 25% e 30%. Já o desmatamento, calcula, deverá ser responsável por 55% ou 60% das emissões brasileiras, contra 75% em 1994. Os dados divulgados hoje são uma estimativa feita com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e da própria indústria. Em 1994, ao contrário, foi feito um inventário de emissões, mais acurado. No entanto, a metodologia usada foi a mesma, segundo Minc, e é possível fazer comparações. Em 1994, as emissões de carbono com a queima de combustíveis fósseis somaram 225.203 toneladas. Em 2007 chegaram a 334.696 toneladas. Foram as termelétricas as responsáveis pelo maior salto na quantidade de emissões no período. Nesses 13 anos, o crescimento foi de 122%, chegando a 24,1 mil toneladas. A consequência é que a matriz energética brasileira ficou mais suja: enquanto a geração de energia no País aumentou 71%, a emissão de carbono por essa mesma geração cresceu 122%.


Fonte: O Estado de SP (27/08/2009)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc participa de seminário em São Paulo


Mudanças climáticas são tema de seminário em São Paulo Da Agência Brasil

São Paulo - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participa hoje (25), às 12h, em São Paulo, do seminário Brasil e as Mudanças Climáticas. Estarão presentes também o ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Resende, e o diretor-presidente da Vale, Roger Agnelli.
Serão debatidas propostas para o enfrentamento do aquecimento global, em preparação à Convenção de Copenhague (Dinamarca), marcada para dezembro, que vai definir um acordo pós-Quioto.
Durante o evento, empresas como a Andrade Gutierrez, Aracruz, Camargo Corrêa, o Grupo Pão de Açúcar, a Natura e Odebrecht pretendem apresentar uma carta aberta em que assumem seus compromissos com a redução de emissões de gases de efeito estufa.

Agência Brasil

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Mostra FIESP-CIESP de Responsabilidade Socioambiental de 25 à 28 de agosto

http://www.fiesp.com.br/socioambiental/

O desafio da nova economia com responsabilidade socioambiental para a sustentabilidade global
Com o amadurecimento do conceito de sustentabilidade, as empresas estão cada vez mais atentas e preocupadas com a importância da responsabilidade socioambiental como ferramenta para se destacar e aprimorar sua imagem junto aos seus stakeholders. O consumidor do século XXI está mais informado e consciente, privilegiando empresas que disponibilizam informações detalhadas sobre sua cadeia de suprimentos, sua produção e o impacto social e ambiental que a mesma causa.
Empresas que colocam a responsabilidade social no centro de sua estratégia de negócio serão mais competitivas e ganharão um diferencial importante em um mercado cada vez mais exigente.
Este conceito de sustentabilidade vale, principalmente, para empresas brasileiras que atuam em setores de maior competitividade ou comoditizados, que têm sua imagem comprometida por artigos negativos, que são divulgados nos principais veículos internacionais de forma sensacionalista, prejudicando o produto nacional.-->

Histórico e Objetivos
O objetivo do evento é ser um veículo para divulgação das práticas de Responsabilidade Social realizadas por diversos setores, além de consolidar uma pauta social afirmativa, criar uma agenda sobre o tema e articular estas empresas para o desenvolvimento sustentável global. Foi uma iniciativa do Consocial (Conselho Superior de Responsabilidade Social) e do Cores (Comitê de Responsabilidade Social) da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Foi constatado que as empresas possuíam apenas a publicação do Balanço Social para demonstrar o seu lado social. No entanto, o mesmo não oferece o alcance necessário para se consolidar uma pauta social afirmativa, com repercussões de maneira positiva para as corporações.
Visando atender às necessidades das empresas, foi realizada uma pesquisa, em 2006, com mais de 70 entidades empresariais, que participaram de cafés da manhã recepcionados pelo então presidente do Consocial, Prof. Paulo Renato Souza. A partir desses eventos, foram criados grupos de trabalho com os gestores das áreas de Responsabilidade Social e Ambiental.
A Mostra foi adquirindo seu formato atual e a iniciativa foi muito bem recebida pelas empresas, que reconheceram, nesta iniciativa, um eficiente instrumento de comunicação. O evento firma-se como um canal para interlocução entre as empresas, universidades, organizações não-governamentais, órgãos públicos, veículos de comunicação e sociedade como um todo. A Mostra Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental é uma realização do Cores, em parceria com o DMA (Departamento de Meio Ambiente), o SESI (Serviço Social da Indústria) e o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), com o respaldo do Consocial e do Cosema (Conselho Superior de Meio Ambiente).

Parceiros:
- 2,5 bilhões de dólares dos EUA são investidos anualmente em projetos comunitários (Guia da Cidadania Corporativa e Avaliação dos Balanços Sociais);
- 60% das empresas do Brasil desenvolvem ou apóiam ações sociais (Guia da Cidadania Corporativa e Avaliação dos Balanços Sociais);
- Projetos e ações sociais têm foco em diversos públicos, sejam crianças, adolescentes, jovens, famílias, comunidades;
- Projetos e ações sociais têm foco em diversas áreas de atuação, seja educação, saúde, meio ambiente, cultura, comunidade, esporte, trabalho e renda;
- Para cada público e para cada área de atuação, diversas ações são desenvolvidas o que possibilita um número infinito de resultados;

É uma exposição na qual as empresas podem adquirir estandes para expor conceitos, projetos realizados, propostas, produtos e serviços, apresentando ao público seu investimento social. Vale ressaltar que no espaço é possível realizar apresentações, demonstrações e performances socioculturais.
A Mostra é aberta à participação de entidades internacionais de desenvolvimento e meios de comunicação do Brasil e do exterior. Outros países interessados em tomar parte no evento podem fazê-lo por meio de suas Câmaras de Comércio e Indústria, Consulados e Embaixadas.
Os visitantes terão acesso a palestras, debates, painéis de universidades e apresentação de cases sobre investimentos sociais privados e públicos, empreendedorismo social, parcerias público-privadas e desenvolvimento sustentável.Feira e Congresso

- estandes para exposição de projetos realizados, propostas, conceitos, produtos e serviços de empresas interessadas em mostrar ao público seu investimento social, com possibilidade de realizar apresentações, demonstrações e performances socioculturais
- palestras, debates, painéis de universidades e apresentações de cases sobre investimentos sociais privados e públicos, empreendedorismo social, parcerias público-privadas e desenvolvimento sustentável

Propostas da Mostra
- Divulgar e promover conceitos e práticas de responsabilidade socioambiental empresarial, por meio da exposição integrada de projetos desenvolvidos pela iniciativa privada, mostrando o capital privado a serviço do bem público;
- Promover a apresentação e a discussão das práticas do setor;
- Promover o desenvolvimento de novos projetos de responsabilidade socioambiental empresarial;
- Promover o desenvolvimento de novos empreendedores sociais;
- Agregar todos os setores envolvidos para fortalecer o crescimento e o desenvolvimento da sustentabilidade;
- Propiciar a formação de parcerias e a multiplicabilidade de projetos já implantados.

Público Alvo:
- Empresários de organizações de todos os portes;
- Governos Federal, Estaduais e Municipais;
- Universitários e docentes;
- Colaboradores, fornecedores, clientes e acionistas das empresas;
- Organizações não-governamentais

Fonte: FIESP

Projetos sobre meio ambiente param no Congresso


Propostas defendidas por preservacionistas ficam fora das prioridades dos líderes no parlamento. Falta de vontade política impede aprovação de políticas nacionais para mudanças climáticas, resíduos sólidos, e do imposto de renda ecológico.
Renata Camargo
Os congressistas deixam fora das prioridades do Legislativo propostas fundamentais para a melhoria da qualidade de vida e para a preservação do meio ambiente. Os temas ecológicos ganharam espaço nos debates na sociedade, mas dentro do Congresso as matérias que criam políticas básicas para a gestão pública estão paradas ou tramitam com lentidão.
Esta reportagem faz parte da série especial sobre meio ambiente publicada pelo Congresso em Foco desde a semana passada. Nos primeiros trabalhos, o site mostrou as quatro forças que atuam contra as conquistas ambientais, as tentativas de redução das áreas de preservação e a reação da Frente Parlamentar Agropecuária. Um exemplo da morosidade em votação de propostas estrategicamente importantes para o país é projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos, PL 203/1991, que há 18 anos tramita no Congresso. A proposta, que dispõe sobre a gestão do lixo urbano, está parada na Câmara desde setembro de 2007. A última tramitação foi quando o Executivo encaminhou ao Congresso um outro projeto de resíduos sólidos (PL 1991/2007). Na época, a expectativa era de que a proposta fosse priorizada, pelo caráter de urgência da matéria, mas até hoje ela permanece na pauta do plenário da Câmara sem previsão para ser votada.
“Falta pensamento estratégico nas prioridades do Congresso. Muitas propostas estão descontextualizadas com o que está acontecendo no mundo e as conquistas já feitas. Mas a gente tem que reconhecer que há profusão de projetos apresentados e que o número de projetos tem crescido significativamente. Nesse momento histórico da humanidade, se o Brasil tiver um pensamento estratégico a altura de sua potencialidade, ele será um dos poucos países que pode dar um salto civilizatório”, analisa a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora, Marina Silva, que estava à frente do ministério quando o PL do resíduo sólido foi encaminhado pelo Executivo.
Entre os projetos considerados estratégicos, está também a proposta que cria o Imposto de Renda Ecológico (PL 5974/2005), um projeto de incentivo fiscal que possibilita que pessoa física ou jurídica possa deduzir do imposto de renda valores doados a entidades que promovam projetos de conservação do meio ambiente e promoção do uso sustentável. A proposta, que também está na pauta de votações do plenário da Câmara, já foi discutida em primeiro turno, mas não foi apreciada por acordo de líderes. “Estamos pressionando e acredito que agora vai”, considerou o diretor de mobilização da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani.
O Congresso também deve para a sociedade uma resposta sobre a Política Nacional de Mudanças Climáticas. O PL 261/2007 traz diretrizes para evitar ou minimizar os impactos negativos da ação do homem no sistema climático, para estimular a redução na emissão de gases do efeito estufa. O projeto tramita em caráter conclusivo nas comissões, mas no último dia 15 de julho foi retirada da pauta da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara por acordo de líderes.
“Infelizmente é praticamente impossível que a gente consiga examinar esse projeto antes de Copenhague”, atestou o relator do projeto na Câmara, deputado Rocha Loures (PMDB-PR), se referindo à 15ª Conferência das Partes (COP 15) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, que será realizada em dezembro em Copenhague, na Dinamarca.
Uma outra matéria de fundamental importância para minimizar conflitos de competência em torno do licenciamento ambiental e agilizar o processo de licença de obras de infraestrutura está na lista de dívidas históricas do Congresso sem previsão para ser apreciada. A regulamentação do art. 23 da Constituição, que é aguardada desde a Constituinte de 1988, só foi apresentada em 2003 em projeto de lei encaminhado ao Congresso pelo Executivo, como parte das medidas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Desde abril de 2007, no entanto, o projeto está parado na Comissão de Agricultura da Câmara.
O projeto mais antigo da lista de prioridade de votações da Frente Parlamentar Ambientalisas é o PL 710 de 1988. A proposta, que está há 21 anos em tramitação na Casa, regula o licenciamento ambiental. Desde 2003, está na pauta do plenário pronto para ser votado.
Incipiente
Em relação à produção legislativa algumas evoluções podem ser sinalizadas. Uma delas é o aumento na produtividade da Comissão de Meio Ambiente da Câmara. Um comparativo entre o número de matérias aprovadas pela comissão em 2006 e em 2008 revela um crescimento considerável no número de propostas votadas pela comissão. A quantidade de matérias apreciadas cresceu 43%, passando de 37 propostas votadas naquele ano, para 65 matérias apreciadas no ano passado.
Um dos motivos apontados para o incremento no número de pautas apreciadas é a criação da Frente Parlamentar Ambientalista, fundada em 31 de janeiro de 2007. Ambientalistas afirmam que com a criação da frente e o aumento da pressão da sociedade civil no Congresso, o tema ambiental passou a ter maior relevância no debate legislativo.
“A Frente Parlamentar Ambientalista trouxe para discussão o tema meio ambiente, mas é ainda uma iniciativa incipiente. Ela suscita o debate, mas esse tema é tratado conjuntamente com outros temas. A frente ainda não tem força de puxar uma agenda mais positiva do Congresso”, avalia a secretária executiva do Instituto Socioambiental (ISA), Adriana Ramos.
Presidente da frente, o deputado Sarney Filho (PV-MA) afirma que o grupo tem conseguido criar uma “massa crítica” que dialogue a respeito das questões ambientais dentro do Congresso. O parlamentar, no entanto, reconhece a falta de organização e força política para priorizar a votação de matérias importantes como o projeto de lei que cria a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que está há 18 anos tramitando na Casa.
“Nós não temos o nível de organização que tem a bancada ruralista. Na frente parlamentar a gente defende os direitos difusos da agenda ambiental, que vão desde a qualidade do ar até o combate ao desmatamento, enquanto os ruralistas defendem interesses específicos, que são interesses deles”, considerou Sarney Filho.
Briga de “Alices”
Há outros exemplos da falta de interesse dos parlamentares pela agenda ecológica.A PEC do Cerrado e da Caatinga (PEC 115-150/1995) se encontra há 14 anos na Casa. Trata-se de uma proposta de emenda constitucional que transforma esses dois biomas em patrimônios naturais. Atualmente, a proposta tramita em caráter de urgência, mas enfrenta resistência de grupos que alegam que ela irá engessar a ocupação e as atividades econômicas.
“Nós temos um boicote da bancada ruralista que realmente não permite avançar na pauta ambiental. Com o problema estrutural do Congresso, devido ao trancamento de pauta por causa das medidas provisórias, a maioria das propostas que são votadas, são apreciadas consensualmente, escolhidas em reunião de lideranças, onde qualquer líder tem direito de retirar o que ele acha que não deve ser votado. Então sempre um representante do segmento ruralista está lá para retirar essas propostas de lei de âmbito ambiental”, acusa Sarney Filho.
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), nega a movimentação da bancada ruralista no sentido de impedir votações de matérias ligadas ao meio ambiente e afirma que ocorre uma radicalização das discussões por parte dos ambientalistas, interessados em impor uma “ditadura ambiental”.
“Ninguém desconhece que queremos discutir tecnicamente a legislação ambiental. Existem mais de 16 mil leis, normas, resoluções, atos que criam esse imbrólio que está aí. Precisamos resolver isso. Mas o que acontece é que os ambientalistas se negam a discutir tecnicamente o assunto e querem impor o que pensam na ditadura ambiental”, afirma Colatto.
O impasse entre ruralistas e ambientalistas dentro do Congresso é visto pelo coordenador de Políticas Públicas do Greenpeace, Nilo D’ávila como uma briga de “Alices” sem lógica. Nilo afirma que numa análise sobre mudanças no Código Florestal – tendo essa lei “como um grande ponto de tensão” entre os dois grupos –, percebe-se que nenhuma alteração significativa foi feita desde 2001, quando foi aprovada a medida provisória que alterou partes do código.
“Temos aí três legislaturas e tem um código valendo como MP, que não é cumprido no campo, mas enquanto lei não teve nenhuma alteração. Tiveram tentativas, mas nenhuma realmente levada a sério. Em questões relativas ao Código Florestal, o Congresso tem a postura de Grêmio Estudantil, de ‘nós contra eles’, em que não se consegue estabelecer lógica no diálogo e isso vai de um lado ao outro”, alfineta Nilo.
Independente de interesses específicos de bancadas no Congresso, a falta de prioridade de propostas fundamentais para a melhoria da qualidade de vida e a preservação do meio ambiente tem causado impactos significativos na sociedade brasileira. A falta da Política Nacional de Resíduos Sólidos, por exemplo, mantém um cenário crítico no país.
De acordo com relatório da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), das cerca de 170 mil toneladas diárias de resíduos sólidos gerados nas cidades brasileiras, pouco mais de 140 mil são coletadas, das quais 60% não tem destino final adequado. (leia o relatório de 2007 – até o fechamento da matéria o relatório de 2008 ainda não havia sido divulgado).
“Como pode em um Brasil que destina a maior parte de seus resíduos à lixões desapropriados, um Congresso levar tantos anos para votar uma matéria? Como se explica o Brasil não ter até hoje uma lei de resíduos sólidos? Não tem explicação. E agora querem aprovar uma lei que não contempla o lixo eletrônico, que é cheio de metal pesado. Isso é um absurdo”, concluiu o ex-deputado Fábio Feldmann, autor do primeiro projeto de lei que trata do assunto (PL 203/1991).

Fonte: Congresso em foco

sábado, 8 de agosto de 2009

Nascente do Rio Tiête - Salesópolis

http://www.youtube.com/watch?v=9s5sJ16Yq_Y

AQUECIMENTO GLOBAL

http://www.youtube.com/watch?v=J1mSdpVNpYA

Código Florestal


Stephanes defende mudança no Código Florestal para não prejudicar produtores rurais

Brasília - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, defendeu hoje (7) que pelo menos cinco pontos do Código Florestal Brasileiro sejam alterados, até o final do ano, para acabar com a insegurança sentida por cerca de 3 milhões de produtores rurais que se encontram em situação de irregularidade de acordo com a legislação atual.

Segundo ele, se nada for feito, cerca de 1 milhão de agricultores terão sua atividade inviabilizada no fim do ano, quando entra em vigor o decreto que regulamenta a Lei de Crimes Ambientais. “Eu acho que os cinco pontos que são fundamentais devem ser resolvidos de uma só vez para acabar com a insegurança do produtor”, afirmou.

Stephanes disse que há duas frentes trabalhando para que isso ocorra. Uma no Congresso, liderada por deputados e senadores que apresentarão uma proposta de mudança no código e outra de técnicos dos ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente, que buscam um consenso técnico, antes de se fazer uma reunião entre os ministros.

De acordo com Stephanes, o resultado das reuniões entre os técnicos dos três ministérios deve sair em 15 dias. “O governo entende que é um problema sério e que precisa ser resolvido”.

Ele ressaltou que não se pretende flexibilizar o Código Florestal. “Não estamos querendo mudar o Código Florestal no sentido de flexibilizá-lo. Queremos fazer alterações no sentido de corrigir erros que efetivamente se cometeram, como a proibição de plantio em encostas e topos de morros”, afirmou.

Agência Brasil

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A Mensagem da Água

http://www.youtube.com/watch?v=a2eNelu5tPE

A Energia que vem das Florestas

http://www.youtube.com/watch?v=zIXMOiqOY4E

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pastor constrói igreja com 10 mil garrafas PET em SC


Foto: Marcelo Becker/Diário Catarinense/Agência RBS

Jeremias Ferreira diz que não pediu dízimo ou ajuda financeira.
Em quatro meses, com ajuda de fiéis, obra quase foi concluída.


Igreja foi construída com cerca de 10 mil garrafas PET e outros recicláveis

O pastor Jeremias Ferreira, 51 anos, construiu com cerca de 10 mil garrafas PET o templo para sua igreja Amigos de Jesus, em Tubarão (SC).

A construção representa, segundo ele, o principal valor da comunidade: não pedir dízimo ou ajuda financeira aos fiéis. “Vi uma igreja com esse propósito em Itajaí (SC), que não pedia contribuição. Inicialmente, fazíamos as celebrações na garagem da minha casa, mas sentimos a necessidade de um espaço maior”, disse Ferreira ao G1.

O terreno foi comprado pelo próprio pastor, com o dinheiro que ganha como eletricista e manobrista. “O dono do terreno me deixou pagar R$ 100 por mês e fui pagando assim, aos poucos.”

Alunos de universidade no CE fazem casa com garrafas pet Oito mil garrafas PET serão usadas em decoração de Natal de Curitiba

Já a ideia de construir a igreja com garrafas PET surgiu durante um culto. “Estava no meio de uma reunião e tive essa ideia. Acredito que foi um plano de Deus, porque não tínhamos os recursos dos fiéis.”

O material foi recolhido por crianças da comunidade que ganhavam uma bala a cada garrafa. Em quatro meses, e com a ajuda dos cerca de 30 fiéis da igreja, a obra quase foi finalizada. “Falta completar o telhado com garrafas. Temos também alguns pneus sendo colocados, assim como outros materiais recicláveis”, afirma.

Orgulhoso da iniciativa, Ferreira pretende agora ampliar a comunidade. “Fiquei muito satisfeito. Durante o dia é bem claro, e à noite fica muito bonito. Agora esperamos ver a igreja crescer.”

Fonte; O Globo

sábado, 1 de agosto de 2009

Lixo tóxico deve voltar para a Inglaterra até terça-feira


Foto: JF Diório/AE

Lixo tóxico deve voltar para a Inglaterra até terça-feira
Delegado alegou que estado do material dentro dos contêineres piora a cada dia e contamina ambiente

SÃO PAULO - Os 41 contêineres contendo lixo tóxico que foram desembarcados no Porto de Santos devem ser repatriados para a Inglaterra até a próxima terça-feira, 4, ordenou a 6ª Vara da Justiça Federal de Santos.

A decisão do juiz Antonio André Muniz Mascarenhas de Souza atende a pedido de urgência do delegado que preside as investigações, que alegou que o estado do material existente dentro dos contêineres piora a cada dia, aumentando o nível de contaminação do meio ambiente.

Em sua decisão, Mascarenhas lembrou que o Brasil é signatário da Convenção de Basiléia, que considera criminoso o tráfico ilegal de resíduos perigosos e outros resíduos.

"O juiz considerou que o retorno do lixo permitirá ao Estado britânico tomar as providências em relação à administração e destinação do material, bem como apuração e punição dos responsáveis no território inglês", diz nota da Justiça Federal.

O lixo encontrado dentro dos contêineres foi catalogado pela Receita Federal, Polícia Federal e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e será objeto de investigação pela Polícia Federal.

O material deverá ser repatriado pelo navio MSC Oriane, de responsabilidade da empresa Mediterranean Shipping do Brasil, que atracou na sexta-feira, 31, no Porto de Santos.

Fonte: O Estado de SP