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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Tigre-de-bengala, que corre risco de extinção na Índia; quase 10% das principais espécies animais enfrentam risco, diz censo mundial

Tigre-de-bengala, que corre risco de extinção na Índia; quase 10% das principais espécies animais enfrentam risco, diz censo mundial

Quase 10% das principais espécies animais têm risco de extinção, diz censo mundial


Quase 10% dos mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes do planeta estão em perigo de extinção em consequência das mudanças climáticas e outros fatores, segundo um estudo científico publicado nesta terça-feira (29) na Austrália.
O estudo "Número de Espécies Vivas na Austrália e no Mundo" detectou que 0,9% do 1,9 milhão de espécies classificadas no mundo estão ameaçadas, incluindo 9,2% das principais espécies de vertebrados.


Tigre-de-bengala, que corre risco de extinção na Índia; quase 10% das principais espécies animais enfrentam risco, diz censo mundial
De acordo com a pesquisa sobre recursos biológicos financiada pelo governo australiano, o único censo mundial de animais e plantas, 20,8% dos mamíferos estão sob ameaça, assim como 12,2% das aves e 29,2% dos anfíbios.
Também são considerados ameaçados 4,8% dos répteis e 4,1% dos peixes.
"Na Austrália e em todo o mundo, a biodiversidade está sob uma crescente pressão", afirmou a secretária do departamento australiano do Meio Ambiente, Robyn Kruk.
"As pressões são onipresentes e crônicas em muitos lugares: as espécies invasoras, a perda do habitat e a mudança climática em particular", completou.


A Folha de SP


segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Expedição do flutuador chega a Laranjal Paulista

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Expedição do flutuador chega em Piracicaba

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Voluntários recolhem de lixo no Dia Mundial de Limpeza das Águas

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Lixo e poluição industrial poluem Tietê no interior de SP

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Rio Tietê vira cenário de uma regata na Virada Esportiva

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Paulistanos aproveitam praia criada no Rio Tietê

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Clima de praia comemora o aniversário do Rio Tietê

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Flutuador navega por 37 km no Tietê

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Lixo e poluição industrial poluem Tietê no interior de SP

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Expedição chega no interior e Flutuador volta encontrar águas poluídas no Tietê

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Cadela ajuda a limpar o Rio Tietê

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Artista plástico presta homenagem ao Rio Tietê

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Voluntários recolhem de lixo no Dia Mundial de Limpeza das Águas

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Carcaças de carros são retiradas do Tietê

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Príncipe Charles lança campanha de combate à mudança climática

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Em São Paulo, margem do Rio Tietê é transformada em praia


No dia do rio, SOS Mata Atlântica chama atenção para a situação do rio e monta praia na Ponte das Bandeiras

Grupo leva cadeiras de praia, boias e pesca na margem do Rio Tietê. Foto: Marcio Fernandes/AE

A Fundação SOS Mata Atlântica realiza nesta terça-feira, 22, Dia do Rio Tietê, das 9h às 12h, em São Paulo, a Praia do Tietê. O objetivo é comemorar a data e lembrar o esforço da população para despoluir o rio e reintegrá-lo ao cotidiano das cidades por onde passa, ao longo dos seus 1.100 km, principalmente no trecho da marginal na capital.

Na ocasião, a fundação reunirá cidadãos para tomar sol nas margens do rio,entre as pontes das Bandeiras e Cruzeiro do Sul. A data também marca o Dia Mundial Sem Carro e conta com a participação do Movimento Nossa São Paulo.


O Estado de SP

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Queimadas atingem o cerrado do Maranhão

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Líderes se reúnem para discutir medidas contra o aquecimento global

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Fundação comemora em São Paulo Dia do Rio Tietê


São Paulo - A Fundação SOS Mata Atlântica realiza hoje (22), Dia do Rio Tietê, das 9h às 12h, em São Paulo, a Praia do Tietê. O objetivo é comemorar a data e lembrar o esforço da população para despoluir o rio e reintegrá-lo ao cotidiano das cidades por onde passa, ao longo dos seus 1.100 quilômetros, principalmente no trecho da Marginal na capital.
Na ocasião, a fundação reunirá cidadãos para tomar sol nas margens do rio,entre as pontes das Bandeiras e Cruzeiro do Sul. A data também marca o Dia Mundial Sem Carro e conta com a participação do Movimento Nossa São Paulo.

Agência Brasil

CDES faz debate sobre mudanças climáticas


Eduardo Jorge e Ricardo Teixeira plantando árvores em São Miguel Paulista
Fotografia de Alex Santos

Brasília - O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) realiza hoje (22) o colóquio Mudanças Climáticas e Convenções Internacionais sobre o Meio Ambiente. Os debates começam às 10h30 na sede da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), no Setor Bancário Norte, em Brasília.
No evento serão discutidos o Plano Nacional sobre Mudança do Clima e as Convenções Internacionais sobre o Meio Ambiente. O debate é parte da preparação para a segunda mesa-redonda da Sociedade Civil União Européia/Brasil.
Participam o secretário executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, Luiz Pinguelli Rosa, o diretor do Departamento de Conservação da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Ferreira de Souza Dias, e a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Suzana Kahn Ribeiro.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Emissão de CO2 no mundo cai; líderes discutirão pacto climático


LONDRES (Reuters) - A recessão deve causar a mais profunda queda nas emissões de gases do efeito estufa em 40 anos, segundo uma estimativa divulgada nesta segunda feira, enquanto líderes mundiais seguem rumo a Nova York para tentar romper o impasse sobre a formatação de um novo pacto climático global.
As emissões em todo o mundo de dióxido de carbono, principal gás resultante da ação humana causador do efeito estufa, vão cair cerca de 2,6 por cento em 2009, como resultado da queda da atividade industrial em todo o mundo, informou nesta segunda-feira a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).
O mundo tem de aproveitar essa queda para conduzir uma luta global contra as mudanças climáticas em vez de permitir que as emissões cresçam novamente, como aconteceu em recessões anteriores, disse Fatih Birol, economista-chefe do IEA, em entrevista à Reuters.
"Esta queda nas emissões e em investimentos em combustíveis fósseis somente terá significado com um acordo em Copenhague, que envie um sinal para investidores na direção do baixo teor de carbono," disse ele, referindo-se à cúpula da ONU em dezembro na capita da Dinamarca.
O mundo se encaminha para definir em dezembro, em Copenhague, um novo e mais rígido pacto climático para substituir o Protocolo de Kyoto depois de 2012, mas as conversações ainda não conclusivas envolvendo 190 países e conduzidas pela ONU.
Na terça-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, realizará uma reunião sobre mudanças climáticas com líderes mundiais na sede da ONU, em Nova York, para fazer deslanchar o processo de negociações.
As negociações estão estancadas na questão da divisão entre países ricos e pobres do quanto de emissões cada parte terá de reduzir até 2020 e, também, em como arrecadar talvez 100 bilhões de dólares por ano para ajudar as nações pobres a combaterem o aquecimento e se adaptarem às consequências das mudanças climáticas, como a elevação das marés e a desertificação.
Alguns especialistas expressaram dúvidas de que a recessão e a queda da produção industriam possam levar a um desenvolvimento mais sustentável.
"Quando os políticos falam sobre crise financeira, tudo que dizem se refere ao retorno do crescimento, o que significa emissões mais elevadas", comentou Paal Prestrud, diretor do Centro Internacional para Pesquisa em Meio ambiente e Clima, em Oslo.
"Temos de reduzir emissões de modo planejado para evitar problemas sociais, e não por meio da recessão", disse.
As emissões de carbono dos EUA vão diminuir 6 por cento este ano, informou a IEA duas semanas atrás, e as da Europa vão cair entre 4 e 5 por cento, disse à Reuters o analista Mark Lewis, da Deutsche.
Em contrapartida, as emissões de carbono e a produção industrial estão crescendo nos países em desenvolvimento, especialmente no maior emissor mundial de carbono, a China, mas o total do planeta vai se reduzir de modo geral, de acordo com a IEA.
"A maior queda (em cerca de 40 anos) foi em 1982, de 1,3 por cento, como resultado de problemas econômicos e preços do petróleo", disse Birol, da IEA. "Calculamos que este ano a redução será o dobro desse número", afirmou ele à Reuters.
"Examinamos país por país nos itens de consumo de energia elétrica, carvão, petróleo e gás no acumulado dos últimos oito meses e meio e estimamos o que poderia acontecer nos próximos três meses", explicou ele, referindo-se às análises da IEA de países membros ou não da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
DE OLHO NA CHINA E NOS EUA
Na cúpula de terça-feira as atenções se voltarão para a China e os EUA, principais emissores, responsáveis por mais de 40 por cento do total mundial, para ajudar no avanço das conversações em Copenhague.
O presidente chinês, Hu Jintao, deve apresentar na cúpula planos para o enfrentamento do aquecimento global. A especulação é de que ele definirá metas para contenção da "intensidade do carbono" -- a quantidade de emissões por unidade de produção econômica --, mas ficará aquém de cortes absolutos em emissões.
E o presidente norte-americano, Barack Obama, terá de convencer o restante do mundo de que os EUA estão sendo sérios na questão do corte de emissões, quando parece improvável que o Senado do país aprove legislação sobre clima até a conferência de Copenhague.
As conversações da ONU estão "perigosamente próximas do impasse", é o que o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso iria dizer nesta segunda-feira, segundo trechos do discurso que faria em Nova York, no qual iria pedir às nações em desenvolvimento que façam mais para obterem apoio financeiro dos países industrializados.
"A conferência corre o risco de se transformarem em um amargo colapso, adiando as ações contra as mudanças climáticas talvez por anos", segundo o trecho do discurso.
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, levantou a possibilidade de que a conferência de Copenhague, prevista para os dias 7 a 18 de dezembro, se transforme em uma cúpula de líderes mundiais.
"Se for necessário para fecharmos um acordo, irei pessoalmente a Copenhague e pedirei aos demais líderes que façam o mesmo," escreveu Brown esta semana em um artigo na revista norte-americana Newsweek.

Casca das árvores filtra a poluição

A tese que será defendida em outubro no Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostra algo já percebido na prática pelos paulistanos. Nosso organismo está mais protegido da poluição dentro dos parques do que nas extremidades ou fora deles.O estudo aponta que a concentração de metais pesados no ar é maior nos trechos das áreas verdes próximos a avenidas do que no meio dos parques. O que provoca essa diferença são as árvores, principalmente as do entorno. Elas absorvem os poluentes nas cascas, funcionando como um filtro.A constatação foi feita pela engenheira florestal Ana Paula Martins, de 34 anos, doutoranda do Laboratório de Poluição da USP, que estudou por quatro anos amostras de cascas de árvores de cinco parques da capital: Trianon e Luz, na região central, Previdência, na zona oeste, e Ibirapuera e Aclimação, na zona sul.O estudo revela que nenhum deles está imune a pelo menos 11 metais, mas mostra que a concentração desses elementos varia de acordo com a localização de cada parque. O índice de chumbo no Ibirapuera, por exemplo, é de 13,5 mg/kg, enquanto no Previdência, que beira a Rodovia Raposo Tavares, a quantidade é de 3,9 mg/kg. Para chegar aos índices, a engenheira coletou amostras de cascas da camada externa das árvores que ficavam a 1,5 m de distância do solo. "O ar traz os poluentes, que ficam depositados nas cascas", afirma Ana.As árvores com maior concentração de poluentes beiram avenidas com grande fluxo de tráfego, como a Avenida Paulista, onde fica o Parque Trianon. Com isso, segundo a engenheira, é possível identificar os tipos de veículos que trafegam próximo a cada área verde e confirmar os efeitos nocivos do tráfego na qualidade do ar. CONCENTRAÇÃO IDEALAna Paula diz que o escapamento, a freada e o arranque dos carros, que soltam pedaços de pneu, liberam partículas de metais. "Enxofre, zinco, chumbo e cobre vêm da poluição veicular", diz. A dosagem dos metais nas cascas das árvores pode ajudar a listar tipos de poluentes no ar. A Cetesb faz a medição somente dos gases e não indica a sua concentração ideal para evitar males à saúde."Encapar as avenidas com cobertura vegetal pode diminuir o impacto da poluição na saúde, além de aumentar a qualidade do ar", explica o professor Paulo Saldiva, médico, pesquisador do Laboratório de Poluição da USP e orientador da tese de Ana, recomendando que a população troque o carro pelo transporte coletivo para melhorar a qualidade do ar. Inalar metais pesados pode trazer mal-estar tanto imediato, como uma tontura, quanto a longo prazo, como dificuldades de aprendizado, embora não existam estudos suficientes sobre o real impacto desses elementos na saúde humana. Apesar disso, o que se sabe é que essas substâncias são tóxicas para o corpo. "Elas podem induzir a doenças como câncer e distúrbios neurológicos", afirma o pneumologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Ciro Kirchenchteje. Já algumas partículas grandes de metais ficariam retidas nos pelos do nariz, evitando a sua inalação. "Mesmo assim, podem irritar os olhos e secar a mucosa do nariz."

O Estado de SP

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Flutuador se aproxima da metade da expedição pelo Tietê

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Flutuador enfrenta águas agitadas no Tietê

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Flutuador analisa a poluição em todo o Rio Tietê

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Rios de SP: Dan Robson enfrenta muita poluição em Santana de Parnaíba

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Rios de SP: flutuador encontra muito lixo em Osasco

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Campanha marca Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio

Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, participa hoje (16), às 8h, em frente ao Museu Nacional de Brasília, de campanha sobre a importância da proteção da camada de ozônio e de se prevenir de problemas de pele causados pelo sol. A campanha marca o Dia Internacional de Proteção da Camada de Ozônio.
Carlos Minc estará acompanhado pelo médico Reinaldo Santana, especialista em câncer de pele, da organização não governamental Sol Amigo. Eles vão entregar material informativo sobre como cuidar da camada de ozônio e proteger a saúde.
O câncer de pele é o tipo mais frequente da doença, correspondendo a cerca de 2% de todos os tumores malignos registrados no Brasil.

Agência Brasil

Greenpeace faz protesto em Brasília Da Agência Brasil

Brasília - O Greenpeace faz hoje (16), das 12h às 14h, protesto na Esplanada dos Ministérios, com ativistas fantasiados de vacas, para alertar os brasileiros sobre os impactos da pecuária na Amazônia sobre o desmatamento. Os manifestantes estarão com placas de alerta e vão explicar os efeitos da destruição da floresta para o aumento dos gases do efeito estufa.
O ato faz parte da Semana de Mobilização pelo Clima, que será realizada até o dia 22 para chamar a atenção da população e cobrar compromissos do governo brasileiro na 15ª Conferência do Clima, em Copenhague (Dinamarca).
Segundo o Greenpeace, nos últimos 40 anos, quase 20% da Amazônia foram desmatados, o que levou à emissão de cerca de 20 bilhões de toneladas de gás carbônico, o principal do efeito estufa. Cerca de 80% da área desmatada, segundo o Greenpeace, são ocupados pela pecuária.

Agência Brasil

Motos poluem até quatro vezes mais que carros



Responda rápido: o que polui mais, carro ou moto? Se você pensou no veículo de quatro rodas, errou. Embora pareça lógico imaginar que as motocicletas sejam mais "verdes" por serem menores, estudos mostram exatamente o contrário. As novas motocicletas produzidas e vendidas em 2008 emitem até quatro vezes mais poluentes que os automóveis, mostra relatório da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
O matemático Jucélio Rocha dos Santos, 29, pilotou moto por dois anos para tentar contornar o trânsito de São Paulo. Confiava que a sua, comprada em 2007, iria poluir menos do que um carro, "por ser menor e consumir menos combustível" e ainda mais "por ser moderna, com catalisador". Ledo engano.
"Via de regra a emissão de poluentes das motos é sempre maior", diz Vanderlei Borsari, gerente da divisão de Transporte Sustentável e Emissões Veiculares da Cetesb.


Serviço de moto-táxi, no largo do Arouche, no centro de São Paulo; as motocicletas poluem até quatro vezes mais que os automóveis
Segundo o diretor-executivo da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), Moacyr Alberto Paes, o atual nível de emissão de poluentes de motos pode chegar a até seis vezes mais do que o nível dos carros.
A falta de espaço no veículo de duas rodas para instalar filtros, tratar o escapamento e motor é apontada como uma dificuldade técnica para fazer das motos instrumentos mais ecológicos.
O Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares) começou somente em 2003 a refinar técnicas para restringir a emissão de monóxido de carbono, 15 anos depois do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores).
Apesar de, em 2009, o Promot ter imposto restrições ainda mais severas de emissão de poluentes das motos, ele se refere somente à produção e venda de veículos novos.
De acordo com estudo da Cetesb, 49,8% das motocicletas que circularam em 2008 na região metropolitana de São Paulo não tiveram controle de emissões, pois foram produzidas antes do programa entrar em vigor. Outros 16,2% atenderam à fase 1 do programa e 34% à sua fase 2, com restrições mais leves.
Comparação de poluentes
O gerente da Cetesb informa que, para motos nacionais entre 151 a 500 cilindradas, a média ponderada --ajustando-se pelo total de veículos vendidos-- de poluentes emitidos pela frota vendida em 2008 foi de 0,98 grama de CO por quilômetro rodado, quase o dobro dos automóveis a gasolina desse ano, de 0,51 grama de CO por quilômetro rodado
Para hidrocarbonetos, a relação foi maior ainda: a média dos poluentes emitidos por motos chegou a 0,25 gramas por quilômetro, cerca de quatro vezes mais que o índice obtido para os automóveis, de 0,069 gramas por quilômetro rodado.
Confira na tabela abaixo a progressão dos limites legais de emissão de poluentes definidos pelo Promot no Brasil.


Uma proposta para reduzir o uso de motocicletas é, como defende Thiago Benicchio, responsável pelo site Apocalipse Motorizado, a contratação de "bikeboys" em vez dos tradicionais motoboys.
Dois exemplos de empresas que prestam esse serviço em São Paulo são a Bike Courier e a Exodus Express Bike. Esse tipo de serviço promete taxas menores e boa velocidade para percursos menores.
De acordo com dados da Cetesb referentes a 2008, o Estado de São Paulo apresenta a maior frota automotiva registrada do Brasil, com 18,3 milhões de veículos automotores. Desses, 3,5 milhões são motocicletas, 1,1 milhão são movidos a diesel, e 13,7 milhões são outros veículos movidos a gasolina, álcool e gás.
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Folha de SP


Álcool polui tanto quanto gasolina



Nota Verde informa emissão de 3 gases poluentes com base em medições feitas nos carros fabricados em 2008

Dados divulgados ontem pelo Ministério do Meio Ambiente mostram que o álcool combustível pode poluir tanto quanto a gasolina. E que os motores com menor potência chegam a poluir mais do que os equipamentos com maior capacidade. O cálculo foi feito com base na Nota Verde, que informa, para veículos fabricados em 2008, as medições da emissão de três gases poluentes - o monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos e óxido de nitrogênio.Em relação ao CO2, um dos principais causadores do efeito estufa, o álcool, por ser renovável, tem suas emissões neutralizadas pela absorção de gases feita pelas folhas da cana-de-açúcar no cultivo da planta.No ranking de 258 provas sobre poluição e emissão de gases a que as empresas submeteram os veículos, as melhores notas (que variam de 0 a 10) foram dadas a carros que usavam gasolina no momento dos testes. O campeão foi o Ford Focus 2008, motor 2,0 DOHC I-4 SFI, o que jogou por terra o mito de que veículos com motores menos potentes poluem menos. Pelo contrário. Do primeiro ao sétimo lugar entre os menos poluidores, prevaleceram os motores mais potentes, de 1,4 cilindradas a 3,5. De acordo com Márcio Veloso, analista ambiental do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores do Ibama, os motores de menor cilindrada poluem mais porque exigem mais força - e consequentemente maior consumo de combustível - para fazer o carro se movimentar. O álcool, por queimar mais rápido que a gasolina, libera mais gases. Coube a um Fiat Uno com motor de mil cilindradas o oitavo lugar entre os menos poluentes. Por coincidência, na hora do teste, a montadora usava o álcool como combustível. Quanto à emissão de CO2, um Fiat de mil cilindradas, de oito válvulas, e motor L5, com gasolina, obteve a nota 10, o que representa zero de liberação de gases. O segundo lugar na emissão de CO2 coube também a um Fiat, mas modelo Uno Way, motor 1,0, gasolina. Ele obteve nota 9,9.A tabela com todas as notas para os veículos fabricados em 2008 pode ser acessada na página do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) - www.ibama.gov.br -, no link Nota verde. Lá, pode-se verificar se o carro é pouco ou mais poluente e se emite mais ou menos gases que contribuem para o aquecimento global. É possível também saber detalhes sobre os poluentes emitidos.Da poluição veicular, 99% resultam da liberação de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxido de nitrogênio. "Achamos que divulgar os dados poderia levar proprietários a observar quais os veículos que poluem ou emitem mais ou menos gases", disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. REPERCUSSÃOO coordenador do Laboratório de Poluição da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Saldiva, considera uma ótima notícia a divulgação das informações. "Mostra que, neste caso, o governo foi mais forte que as montadoras." Ele pondera que, com o tempo, os consumidores adotarão um costume já estabelecido na Europa e na América do Norte: levar em conta o impacto ambiental ao adquirir um automóvel. Apesar dos benefícios da iniciativa, especialistas fazem ressalvas. "Por uma questão de saúde pública, o governo deveria pensar em investir na tecnologia de veículos que não poluem, incentivando o transporte limpo", diz João Talocchi, coordenador da campanha de clima do Greenpeace Brasil.Além disso, pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) aponta que, de 11 montadoras instaladas no País, nenhuma delas publica na internet os níveis de emissão de gases poluentes e de efeito estufa dos veículos que produz.


O Estado de SP

EUA afirmam que metas climáticas precisam ser factíveis


VIENA (Reuters) - As nações envolvidas nas negociações de um novo tratado climático global precisam focar a adoção de metas factíveis de redução das emissões de gases do efeito estufa, para envolver o máximo possível de países, disse nesta terça-feira o secretário de Energia dos EUA, Steven Chu.
O novo tratado deve ser adotado em dezembro numa reunião da ONU em Copenhague, para substituir o Protocolo de Kyoto depois de 2012.
Os países em desenvolvimento querem que as nações ricas reduzam até 2020 suas emissões em 25 a 40 por cento em relação aos níveis de 1990, como forma de evitar os piores efeitos do aquecimento. Mas muitos países industrializados temem que tal redução seja inviável, especialmente num momento de crise econômica.
"O que os EUA podem trazer e podem aceitar certamente não se sabe, mas eu acho que provavelmente (cortes de) 40 ou 30 por cento seriam agressivos demais para 2020 para os EUA", disse Chu a jornalistas em Viena.
"Se olharmos para a história de Kyoto, onde muitos países assinaram e muitos dos países não cumpriram suas metas, é preciso ver como realmente chegar lá", afirmou.
De acordo com ele, seria difícil aprovar tal meta no Senado dos EUA, e é importante que as metas adotadas sejam realistas, inclusive para dar um exemplo e derrubar o mito de que políticas "limpas" prejudicariam o desenvolvimento econômico.
"Se você consegue todos esse ganhos nos primeiros 20, 30 por cento de redução (nas emissões) de carbono só usando a energia de forma eficiente, pode ensinar às pessoas que há um caminho", afirmou.
Os EUA -- segundo maior emissor global de carbono, atrás da China -- propõe reduzir suas emissões até 2020 para 14 por cento a menos do que em 2007, o que significaria uma volta aos níveis de 1990.
Chu admitiu que, se os países não definirem metas ambiciosas em breve, terão de ser mais agressivos depois para evitar os piores efeitos da mudança climática.
"Se eu acho que o mundo desenvolvido pode diminuir suas emissões de carbono em 20, 30, 40 por cento? Sim. Acho que é uma meta muitíssimo agressiva, (mas) é factível."
Chu disse que o resultado da reunião de Copenhague não pode ser tão fraco a ponto de que ela seja considerada uma perda de tempo, mas acrescentou que o evento não deve ser visto como uma última chance de agir contra o aquecimento global.
"Se eu digo para esperarmos para que (a mudança climática) seja avassaladora? Não. É preciso trazer mais pessoas, então não vamos partir do princípio de que é agora ou nunca", afirmou.

Combate à mudança climática pode gerar US$ 1,5 bi para a África

LONDRES (Reuters) - O uso dos vastos recursos agrícolas da África para ajudar no combate à mudança climática poderia gerar 1,5 bilhão de dólares por ano para o continente, disse uma diretora do Banco Mundial nesta terça-feira.
Na opinião de Ngozi Okonjo-Iweala, a região poderia também explorar seus recursos renováveis, especialmente a energia hidrelétrica, para atender à crescente demanda por energia e estimular o crescimento e o desenvolvimento.
"É essencial que a mudança climática seja vista como uma grande oportunidade de desenvolvimento para a África, diante do esperado aumento nas exigências energéticas conforme o crescimento se acelera", disse a diretora-executiva da instituição em um seminário na London School of Economics.
"O sequestro agrícola de carbono poderia gerar rendimentos anuais próximos de 1,5 bilhão de dólares", disse ela, acrescentando que a gestão das terras aráveis precisaria ser incluída nos futuros acordos climáticos para que a África se beneficiasse do mercado do carbono.
O termo "sequestro de carbono" se refere à captura e armazenagem do carbono, por exemplo, por árvores e plantas que absorvem o dióxido de carbono, o principal gás do efeito estufa.
Um documento da Organização das Nações Unidas (ONU) no ano passado estimou que até 2030 entre 5,5 e 6 bilhões de toneladas de CO2 ou equivalente poderiam ser mitigados anualmente pela agricultura.
Okonjo-Iweala acrescentou que apenas 8 por cento da capacidade hidrelétrica da África está atualmente sendo explorada, e que o melhor aproveitamento dos recursos renováveis ajudaria o continente mais pobre do mundo a acelerar seu crescimento.
Mas ela admitiu que a mudança climática também representa um grande desafio para os países da região, já que o aquecimento fará com que a agricultura -- que emprega cerca de 70 por cento da população africana -- seja afetada com mais frequência por secas e inundações.
A África cresceu a uma média superior a 5 por cento entre 2001 e 2008, mas neste ano esse índice deve cair para abaixo de 3 por cento por causa do impacto da crise econômica global sobre o comércio e os investimentos.
Okonjo-Iweala, que já foi ministra de Finanças e Relações Exteriores da Nigéria, disse que, para retomar sua trajetória de crescimento anterior à crise, o continente deveria estimular setores com grande uso de mão de obra, como a indústria.
"Em muitos casos, (o crescimento pré-crise) não gerou empregos num ritmo suficientemente rápido para absorver um grande número de jovens que chega aos mercados de trabalho", disse ela, acrescentando que atrair indústrias chinesas poderia ajudar a resolver a problema.
"A China está subindo na cadeia de valor em termos de produção e manufatura, os custos estão subindo (...), e as empresas que estão experimentando custos mais altos acharão lucrativo mudar sua fábrica e seus equipamentos para o continente (africano)."

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Companhia Siderúrgica Nacional causa segundo acidente ambiental em menos de um mês e assusta moradores de Volta Redonda

http://www.agenciabrasil.gov.br/media/videos/2009/08/04/1_CSN.flv/view

Governo amplia restrição a estrangeiros na Amazônia

A soma de terras nas mãos de estrangeiros não poderá ultrapassar 10% das superfícies dos municípios da Amazônia Legal, segundo projeto de lei finalizado pelo governo e no aguardo do presidente Lula para ser enviado ao Congresso, informa reportagem de Eduardo Scolese, publicada nesta terça-feira pela Folha. Hoje, o limite é de 25% em todo o país, inclusive na região amazônica.
O novo limite valeria para a compra, por estrangeiros, de áreas rurais nos Estados do Norte, em Mato Grosso e em parte do Maranhão, que integram a Amazônia Legal. A proposta mantém para o restante do país os 25%.
As restrições, listadas na minuta do projeto de lei obtida pela Folha, valem para três categorias: estrangeiro que vive no Brasil, pessoa jurídica estrangeira residente no país e pessoa jurídica brasileira controlada por capital estrangeiro. As limitações são a solução jurídica para, no papel, fechar o cerco à invasão estrangeira na Amazônia e, no discurso, falar em soberania nacional.
Sem acordo entre ministérios, dois pontos ficaram fora do texto e terão de ser discutidos no Congresso: compra por cônjuge brasileiro casado com estrangeiro e autorização do Conselho de Defesa Nacional das compras na Amazônia.
Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.
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Mesmo com aumento de 157%, desmatamento na Amazônia está em queda, diz Minc
Desmatamento da Amazônia cresce 157% em um ano
Grupo de cientistas rastreia madeira ilegal a partir de DNA
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Veja o que já foi publicado sobre a Amazônia Legal
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da Folha Online
A soma de terras nas mãos de estrangeiros não poderá ultrapassar 10% das superfícies dos municípios da Amazônia Legal, segundo projeto de lei finalizado pelo governo e no aguardo do presidente Lula para ser enviado ao Congresso, informa reportagem de Eduardo Scolese, publicada nesta terça-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal). Hoje, o limite é de 25% em todo o país, inclusive na região amazônica.
O novo limite valeria para a compra, por estrangeiros, de áreas rurais nos Estados do Norte, em Mato Grosso e em parte do Maranhão, que integram a Amazônia Legal. A proposta mantém para o restante do país os 25%.
As restrições, listadas na minuta do projeto de lei obtida pela Folha, valem para três categorias: estrangeiro que vive no Brasil, pessoa jurídica estrangeira residente no país e pessoa jurídica brasileira controlada por capital estrangeiro. As limitações são a solução jurídica para, no papel, fechar o cerco à invasão estrangeira na Amazônia e, no discurso, falar em soberania nacional.
Sem acordo entre ministérios, dois pontos ficaram fora do texto e terão de ser discutidos no Congresso: compra por cônjuge brasileiro casado com estrangeiro e autorização do Conselho de Defesa Nacional das compras na Amazônia.
Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.
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Folha SP

Dono pode explorar reserva legal

O proprietário de uma área rural poderá colher sementes, castanhas e frutos, pegar lenha para uso doméstico e usar madeira para construir benfeitorias dentro de sua reserva legal. Nessa área, também poderá fazer o manejo florestal sustentável, ou seja, cortar algumas árvores de forma alternada.As medidas integram uma instrução normativa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que regula o uso sustentável das reservas legais localizadas dentro das propriedades rurais. Com as regras, o MMA quer dar uma resposta aos ruralistas, que reclamam da quantidade de áreas protegidas ambientalmente, sustentando que elas dificultam a sobrevivência dos produtores, principalmente dos pequenos.Pelo Código Florestal, que data de 1934, as reservas legais são as áreas dentro das posses rurais necessárias ao uso sustentável dos recursos naturais e servem, também, para abrigar e proteger fauna e flora. Em geral, por lei, a reserva precisa ocupar 20% da área total da propriedade. Na Amazônia, porém, precisa ser de 80%. "Já havia a previsão do uso sustentável da reserva legal no Código Florestal. Mas, na prática, ninguém conseguia utilizá-la e todos interpretavam a área como indisponível", afirma João de Deus Medeiros, diretor do Departamento de Florestas do MMA. Até multas eram dadas a quem utilizava a reserva.Agora, a norma permite a abertura de trilhas para ecoturismo nas reservas, além de pequenas vias de acesso para retirada de produtos florestais. Mas a cobertura vegetal da área não pode ser descaracterizada nem sua função ambiental, prejudicada. A Área de Preservação Permanente (APP), como margens de rios e topos de morros, continua intocável. A ação é uma tentativa de mostrar que não há necessidade de mudar radicalmente a legislação ambiental, tendo em vista a intenção de ruralistas de alterar o Código Florestal. Uns defendem até a sua revogação. De acordo com Medeiros, muitas dificuldades apresentadas pelo setor rural não são problemas do Código Florestal, mas, sim, da falta de regulamentação. O diretor afirma que a instrução normativa publicada na quarta-feira passada no Diário Oficial da União é "fruto de consenso com diferentes movimentos" da sociedade. O Ministério da Agricultura, no entanto, parece não ter entrado nesse consenso. A pasta considera que a medida atende mais aos pequenos produtores e não resolve as dificuldades dos médios e grandes. Na opinião de Raul do Valle, coordenador adjunto do programa de Política e Direito do Instituto Socioambiental (ISA), a regulamentação do uso sustentável das reservas "desmistifica a ideia de que o Código emperra tudo e engessa o uso rural". "Havia uma desinformação muito grande. Algumas pessoas achavam até que a reserva pertencia ao Ibama", diz. Valle considera que, com o uso da reserva legal, os produtores vão "se apropriar da área e cuidar dela". "A área podia pegar fogo que o proprietário não se importava", afirma.Para ele, o uso da reserva pode incentivar os proprietários a recuperarem as reservas que sofreram degradação. Ele também defende um incentivo econômico para quem recuperar a reserva e a APP. Uma solução, por exemplo, seria abater parte da dívida de produtores que utilizaram crédito rural. A Associação Brasileira de Agribusiness (Abag) foi procurada pela reportagem, mas não respondeu. GLOSSÁRIOÁrea de Preservação Permanente (APP): Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, que possui a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Exemplo: topos de morro e margens de rioReserva legal: Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural (excetuada a APP) necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativasManejo florestal sustentável: É a exploração de madeira que permite a continuidade dos "serviços" ambientais da floresta (como a manutenção da biodiversidade animal e vegetal e estabilização do clima). A exploração precisa ter um planejamento cuidadoso e utiliza técnicas de baixo impacto. Algumas árvores são cortadas e outras ficam na área para garantir a regeneração da floresta

O Estado de SP

Presidente chinês prepara nova proposta contra mudança climática

PEQUIM (Reuters) - O presidente da China, Hu Jintao, apresentará novos planos para o combate ao aquecimento global durante uma cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) a ser realizada neste mês, disse nesta terça-feira o principal negociador do país para mudança climática.
"Ele fará um discurso importante", disse Xie Zhenhua antes da viagem de Hu à ONU e à cúpula do G20 em Pittsburgh com países desenvolvidos e emergentes, na próxima semana.
Hu "anunciará as próximas políticas, medidas e ações que a China tomará", acrescentou Xie, vice-diretor da poderosa Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma.
Xie disse que a China fortalecerá suas políticas e assumirá responsabilidades para manter o nível de desenvolvimento e capacidades práticas, mas se negou a dar mais detalhes.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, vai organizar uma cúpula especial em 22 de setembro para discutir a mudança climática. O chefe do Programa Ambiental da ONU alertou que, se os líderes mundiais não avançarem nas negociações, há o risco de fracasso na costura de um novo acordo climático em Copenhague, em dezembro.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Greenpeace promove Semana de Mobilização pelo Clima

Brasília - O Greenpeace realiza, entre 14 e 22 de setembro, uma semana de mobilização pelo clima. Nesse período, oito capitais brasileiras (São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Manaus e Recife) receberão uma série de eventos para lembrar à população de que o aquecimento global é uma realidade e que, para evitar seus piores efeitos, é preciso agir agora. O período foi escolhido porque coincide com a abertura da 64ª Assembléia Geral das Nações Unidas, amanhã (15).

Roraima terá a primeira usina de biocombustíveis feitos do fruto da palmeira inajá

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1123308-7823-RORAIMA+TERA+A+PRIMEIRA+USINA+DE+BIOCOMBUSTIVEIS+FEITOS+DO+FRUTO+DA+PALMEIRA+INAJA,00.html

Programa do Ministério do Meio Ambiente prevê mais fiscalização nas áreas de cerrado

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1121778-7823-PROGRAMA+DO+MINISTERIO+DO+MEIO+AMBIENTE+PREVE+MAIS+FISCALIZACAO+NAS+AREAS+DE+CERRADO,00.html

domingo, 13 de setembro de 2009

México e Argentina lideram mudança para menor emissão de carbono


LONDRES (Reuters) - México e Argentina lideram uma mudança para fazer a economia global menos poluidora, de acordo com um índice de "competitividade de carbono", disse neste domingo o grupo E3G.
Líderes do G20 se reunirão em cúpula em Pittsburgh nos dias 24 e 25 de setembro para ajudar a tirar a economia global da recessão, e também para discutir maneiras de financiar a luta contra as mudanças climáticas.
Políticas de longo-prazo para limitar as mudanças climáticas deverão forçar países a cortar a emissão de gases que contribuem com o efeito estufa, favorecendo economias mais eficientes e enxutas a operarem a partir de energias renováveis e de baixa emissão de carbono.
"Países que se adaptam rapidamente a um mundo (com emissão de) carbono limitada serão mais capazes de proporcionar prosperidade duradoura para seus cidadãos", disse o relatório do E3G, "Competitividade do Baixo Carbono do G20".
"Há um consenso global crescente que o nosso melhor caminho para uma forte recuperação econômica é através da transição para uma economia menos vulnerável, de baixo carbono", disse Nick Mabey, executivo-chefe da E3G.
A E3G mediu a riqueza nacional por unidade de emissão de carbono para descobrir quais países seriam mais competitivos sob limites de carbono.
França, Japão e Grã-Bretanha foram os líderes entre os países do G20, mas somente México e Argentina estariam melhorando sua produção por unidade de carbono, em linha com as trajetórias nacionais de emissões que evitam alterações climáticas perigosas, informou o relatório.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Rios de SP: a expedição chegou ao trecho urbano

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Obama tem confiança do mundo para acordo climático


WASHINGTON (Reuters) - Apesar de ter diversos outros problemas urgentes para confrontar, o presidente dos EUA, Barack Obama, ainda goza da confiança de líderes ambientais e empresariais para enfrentar o desafio da mudança climática.
"Ele tem muitas montanhas para escalar, mas acho que já demonstrou uma grande liderança e uma grande capacidade de liderar em múltiplas questões", disse nesta semana Yvo de Boer, chefe do Secretariado de Mudança Climática da ONU, no evento Reuters Global Climate and Alternative Energy Summit.
Embora Obama e o Congresso priorizem a discussão de projetos relativos a saúde e economia, De Boer e outros observadores do setor dizem que seu governo mantém o foco na questão climática antevendo a cúpula da ONU em Copenhague, em dezembro, que tentará lançar um novo tratado global contra a mudança climática.
Mas Joan Ruddock, vice-ministra britânica para Energia e Clima, admitiu que a equipe de Obama terá problemas em aprovar a tempo a nova legislação ambiental no Senado.
"A comunidade mundial terá de fazer um julgamento sobre quais promessas eles poderão fazer sem uma base legislativa, e quão aceitável isso é", disse Ruddock em entrevista durante o evento da Reuters.
"Não duvidamos das suas boas intenções e estamos incentivando-os o tempo todo a ver o que podem apresentar e fazer disso o mais ambicioso possível", acrescentou.
De Boer disse que Obama precisa de um "avanço internacional" em Copenhague para que possa dizer ao eleitorado dos EUA: "Nós moldamos algo em Copenhague que está à altura do desafio, e estamos todos colocando nosso peso (para cumprir)."
Segundo Carl Pope, diretor-executivo da entidade Sierra Club, não é necessário que os EUA tenham uma legislação formal para demonstrar seu empenho na reunião global de dezembro.
"O que devemos obter de Copenhague é um compromisso de identificar todas as coisas que podemos fazer juntos para entrar em um caminho diferente, e acho que isso é factível", disse Pope.
"Não estou seguro de que seja essencial para isso que o Congresso dos EUA tenha aprovado a legislação, porque não se trata de cronogramas bipartidários, trata-se de investimentos e incentivos."
MDL
Jeff Kenna, executivo-chefe da empresa contabilizadora de carbono Camco International, disse ser improvável que o Senado aprove neste ano uma legislação climática com um sistema de limites e créditos para as emissões de gases do efeito estufa.
Na opinião dele, os EUA virão a se tornar o maior mercado global de créditos de carbono, mas um mecanismo para isso só será adotado no país em 2012 ou 13.
Lex de Jonge, presidente da comissão da ONU que concede créditos por projetos de energia limpa, sob o processo conhecido como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), disse estar "muito feliz com os desenvolvimentos sob Obama".
"Ainda há algumas forças críticas ao MDL, mas elas se baseiam em argumentos que não são mais válidos."
Alden Meyer, diretor de estratégia e política da União de Cientistas Preocupados, disse que parte da comunidade internacional está frustrada com a demora na tramitação da legislação climática dos EUA.
Porém, segundo ele, "não há a sensação... na comunidade ambiental de que a Casa Branca tenha abandonado a questão e esteja se afastando dela."
Recentes pesquisas indicam que a maioria dos norte-americanos aprova a forma como Obama trata da questão energética.
No levantamento de agosto do Washington Post-ABC News, 52 por cento eram favoráveis ao sistema de limites e créditos de carbono. No mesmo mês, pesquisa Zogby apontou que 71 por cento dos eleitores são favoráveis ao projeto climático já aprovado na Câmara.

Seminário no dia 21 aborda o impacto da poluição na saúde


Seminário no dia 21 aborda o impacto da poluição na saúde
Publicado em: 10/09/2009 - 13:50




A poluição do ar em São Paulo e suas causas, os impactos negativos para a saúde das pessoas, os envolvidos no problema e as soluções serão abordados em um seminário que integra a programação do Dia Mundial Sem Carro, comemorado no dia 22 de setembro.
Um dos problemas relacionados à poluição que o evento vai focar é o alto teor de enxofre no diesel brasileiro e as consequências do não-cumprimento da resolução 315/2002 do Conama, que previa a comercialização do combustível mais limpo a partir de janeiro deste ano.
Durante o seminário, o coletivo das organizações responsáveis pela programação do Dia Mundial Sem Carro vai divulgar um manifesto com propostas para melhorar a qualidade do ar na cidade e a mobilidade da população.
O seminário “O Impacto da Poluição na Saúde Pública”, será realizado das 9h às 13h, no teatro da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Avenida Doutor Arnaldo, 455 (veja a programação abaixo). Inscrições pelo e-mail zuleica@isps.org.br.
No mesmo dia, também como parte das atividades do Dia Mundial Sem Carro, das 19h30 às 21h30, haverá o seminário “A importância de um Plano Municipal de Transportes em São Paulo”. O local será divulgado em breve.
O objetivo principal é elaborar uma proposta para o Plano de Circulação Viária e Transportes para a cidade de São Paulo. O plano está previsto no Plano Diretor Estratégico e, pela lei, deveria estar pronto desde 2006.
Os debatedores convidados são: Ladislau Dowbor (PUC-SP -confirmado), João Lacerda (ONG Transporte Ativo-confirmado), Horácio Figueira (vice-presidente da Associação Brasileira de Pedestres e consultor da Abramet - Associação Brasileira de Medicina de Tráfego-confirmado), Assuncion Blanco (Associação Viva Pacaembu-confirmada), e Hugo Pietrantonio (USP). A mediação será do apresentador da rádio CBN Milton Jung. Inscrições para o debate pelo e-mail andrea@isps.org.br.Programação do seminário “O Impacto da Poluição na Saúde Pública”
Mesa 1 - A poluição do ar em São Paulo e suas causasClaudio Alonso (CETESB-confirmado)
Mesa 2 - O efeito da poluição na saúde públicaProf. Dr. Paulo Saldiva (Laboratório de Poluição Ambiental – Faculdade de Medicina da USP-confirmado)Prof. Dr. Antonio Carlos Palandri Chagas (Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia-confirmado)Januario Montone (Secretário municipal da Saúde-confirmado)
Mesa 3 - Ruído urbano e seus efeitos na saúde públicaAlfred Szwarc (ADS tecnologia e desenvolvimento sustentável-confirmado)
Mesa 4 - Responsabilidades e Soluções Lisa Gunn (Coordenadora Executiva do IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor- confirmada)Hélio Mattar (Diretor-Presidente do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente-confirmado)Alfred Szwarc (ADS tecnologia e desenvolvimento sustentável-confirmado)Eduardo Jorge (Secretário municipal do Verde e Meio Ambiente-confirmado)Carlos Ibsen Vianna Lacava (Secretaria estadual do Meio Ambiente-confirmado)Dr. José Eduardo Ismael Lutti (Promotor, secretário executivo da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente da Capital-confirmado)Cledorvino Belini (Presidente da Fiat)Marcos Sérgio de Oliveira (Presidente da Ford)Thomas Schmall (Presidente da Volkswagen)Sven Antosson (Presidente da Scania)Tommy Svensson (Presidente da Volvo)Gero Hermann (Presidente da Mercedes-Benz)
Dia 21/9, das 9h às 13h, no teatro da Faculdade de Medicina da Universidade de SãoPaulo, Avenida Doutor Arnaldo, 455. Inscrições pelo e-mailzuleica@isps.org.br.

Flutuador começa percorrer trecho urbano do Rio Tietê

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1121809-7823-FLUTUADOR+COMECA+PERCORRER+TRECHO+URBANO+DO+RIO+TIETE,00.html

Negociação climática será "difícil", diz enviado dos EUA


WASHINGTON (Reuters) - O principal negociador norte-americano para questões climáticas disse nesta quinta-feira que as discussões internacionais para a redução das emissões de carbono são "difíceis", mas devem ganhar um impulso com a aprovação no Senado dos EUA de uma lei doméstica para o combate ao aquecimento global.
"Deixe-me dizer claramente que o sentido das negociações no trilho formal da ONU tem sido difícil", disse Todd Stern, representante especial do presidente Barack Obama para a mudança climática.
Em depoimento lido a uma comissão da Câmara que trata de independência energética e aquecimento global, Stern afirmou que "o tempo é curto e as negociações ainda emperram com frequência como resultado (...) da divisão entre países desenvolvidos/em desenvolvimento."
O líder republicano na comissão, James Sensebrenner, focou suas críticas na China, que está se tornando o maior emissor global de carbono, mas alega que não pode comprometer seu desenvolvimento por causa de metas ousadas para a redução das emissões. O parlamentar disse que os negociadores dos EUA não estão insistindo em exigir suficientes compromissos de Pequim, e que pelas propostas atualmente em discussão, os EUA teriam de reduzir suas emissões em curto prazo, ao contrário da China.
Falando a jornalistas depois da audiência, Stern disse que de fato não está em negociação uma data em que as emissões chinesas começariam a diminuir, mas que alguns têm em mente que isso deve ocorrer "em algum momento na década de 2020."
Um novo tratado climático global deve ser aprovado em dezembro em Copenhague, e Stern disse que um componente essencial disso serão as medidas que diversos países tomarão para financiar as reduções de emissões e a mitigação das mudanças climáticas nos países em desenvolvimento.
Stern alertou que algumas das estimativas que estão "sendo lançadas por aí (...) são completamente, loucamente irreais." Uma delas, por exemplo, destinaria 1 por cento do PIB de alguns países para o financiamento climático, o que no caso dos EUA equivaleria a cerca de 130 bilhões de dólares.
Falando a jornalistas, Stern evitou citar cifras que ele consideraria realistas. A União Europeia apresentou na quinta-feira um plano pelo qual ofereceria aos países pobres entre 2 e 15 bilhões de euros por ano até 2020.
O governo Obama espera que o Congresso aprove até dezembro um projeto que colocaria usinas elétricas, refinarias de petróleo e fábricas dos EUA no caminho para reduzir significativamente suas emissões de gases do efeito estufa.
O prazo sugerido pelo governo coincide com a reunião ministerial da ONU em Copenhague, que definirá o tratado que substituirá o Protocolo de Kyoto depois de 2012.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Brasil deve ter meta climática mais suave que EUA e China--Fiesp

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil deve evitar assumir a mesma carga que países desenvolvidos e emergentes como China e Índia nas negociações por um novo acordo climático global, avaliou a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) nesta quinta-feira.
Para a indústria paulista, o Brasil, por ser um dos países com a maior proporção de fontes renováveis na matriz energética, já fez o "dever de casa" e deve esperar posturas mais ousadas dos países desenvolvidos antes de apresentar alguma meta sobre as emissões de carbono.
"Os países desenvolvidos, que desde o século 19 poluem e encheram de carbono a atmosfera, têm que nos deixar também continuarmos nosso desenvolvimento", disse o vice-presidente da Fiesp, João Guilherme Ometto.
"Nós não podemos pagar o pato", acrescentou Ometto após encontro com o ministro do Meio Ambiente da Dinamarca, Troels Poulsen, cujo país sediará em dezembro uma cúpula da ONU para firmar um novo tratado climático global que substituirá o Protocolo de Kyoto.
O Brasil deve apresentar, antes da reunião de Copenhague, metas para uma redução significativa das emissões de carbono, mas em entrevista à Reuters na quarta-feira o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ressaltou que a proposta atual dos EUA é inaceitável.
Além disso, para o diretor de Energia da Fiesp, Carlos Cavalcanti, é muito clara a posição da entidade de que "não temos que nos misturar com China e Índia, porque esses países vão ter que fazer esforços enormes em termos de mudança de matriz energética".
"(E os EUA) têm que chegar no mínimo a 25 por cento (de meta de redução) para esse jogo começar", disse. A meta atual dos EUA é de chegar a 2020 com o mesmo nível, sem cortes, nas emissões de carbono em relação a 1990.
A Fiesp não quis opinar sobre possíveis metas do Brasil para a redução das emissões de carbono, e afirmou que a entidade trabalha para que o país tenha uma posição única e firme nas negociações climáticas, que culminarão em dezembro, em Copenhague.
NEGOCIAÇÕES DURAS
Na entrevista coletiva, o ministro dinamarquês pediu um esforço maior dos países desenvolvidos e em desenvolvimento nas "duras negociações" por um acordo que substitua o Protocolo de Kyoto, mas disse estar satisfeito com a postura apresentada pelo Brasil. Ele se encontrou com Minc na véspera.
Especialistas da ONU estimam que o mundo deve realizar cortes de 25 a 40 por cento nas emissões de gases do efeito estufa até 2020 para evitar os piores efeitos do aquecimento global, como secas e a elevação do nível do mar.
Países desenvolvidos têm apresentado metas inferiores, e cobram uma atuação maior de nações em desenvolvimento. Mas os países mais pobres e economias emergentes, no entanto, alegam que precisarão ser bem recompensados para que possíveis cortes não afetem seu desenvolvimento.
Sobre a exigência de países mais pobres -- principalmente na África -- por compensações financeiras, Poulsen comentou que este é apenas um dos pontos das negociações, e ressaltou a possibilidade de realizar transferências de tecnologia.
Segundo Poulsen, a reunião com os representantes da Fiesp tratou de biocombustível, biomassa e tecnologias ecologicamente corretas, mas não abordou o tema dos créditos de carbono.
Poulsen e os representantes da Fiesp concordaram que o Brasil pode conjugar a exploração no pré-sal com um crescimento econômico "ecologicamente correto".
De acordo com Cavalcanti, da Fiesp, o petróleo deve ser bastante usado no mundo pelo menos nos próximos 50 anos mesmo com todos os esforços atuais por alternativas renováveis.

Sarkozy apresenta projeto de imposto sobre carbono


PARIS (Reuters) - O presidente da França, Nicolas Sarkozy, lançou nesta quinta-feira o projeto de um imposto sobre o carbono, com o objetivo de incentivar as indústrias e os consumidores a reduzirem o gasto de energia.
A cobrança, estabelecida inicialmente em 17 euros por tonelada de dióxido de carbono emitido, provocaria um aumento dos custos associados a fábricas, calefação e veículos.
"O desafio mais sério que nós enfrentamos é a mudança climática... Cada um de nossos compatriotas precisa se sentir envolvido", disse Sarkozy em discurso televisionado. O objetivo do presidente era reduzir o ceticismo da opinião pública.
A gestação do projeto, que durou meses, causou polêmica nos meios políticos, com divisões dentro do partido governista e objeções dos partidos Verde e Socialista, na oposição.
Os verdes concordam com os princípios do projeto, mas dizem que o imposto deve ser maior para haver um impacto significativo. Já os socialistas afirmam que o imposto afetará famílias que já lutam para superar a maior crise econômica dos últimos 15 anos.
Uma pesquisa de opinião do instituto Ifop para a edição desta semana da revista Paris Match mostrou que 65 por cento dos franceses é contra a taxa.
Críticos acusam o governo de tentar aumentar a receita depois que a recessão abriu um rombo no déficit do orçamento.
Sarkozy rejeitou as críticas, prometendo que o imposto sobre o carbono não aumentará a carga tributária aos consumidores porque o aumento do combustível será compensado por reduções do imposto de renda.
As pessoas isentas do imposto receberão "cheques verdes" do governo para compensar a subida dos combustíveis, acrescentou.
O sistema diferenciará as pessoas que vivem em áreas urbanas, com bom transporte público, e as que vivem em zonas rurais, que dependem mais de carros. Os habitantes de áreas rurais terão mais compensações do Estado, afirmou Sarkozy.
Sindicatos dizem que isso parece muito complicado, e colocaram em dúvida a capacidade do governo de compensar totalmente os contribuintes.
A taxa subirá ao longo do tempo, disse Sarkozy, sem dar detalhes. Ela será introduzida em 2010.
Alguns países nórdicos criaram impostos semelhantes nos anos 1990, e afirmam que as medidas ajudaram a reduzir as emissões sem prejudicar o crescimento. A França será a maior economia da Europa a adotar o sistema até agora.

Quando podar ou arrancar uma árvore?

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Grande São Paulo ganha novo espaço de preservação ambiental

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SP vai ganhar maior parque linear do mundo

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Parque Ecológico do Tietê: espaço gigante para toda a família

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Poluição nos rios piora no inverno

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Projeto mostra a importância da preservação da água e da natureza

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Um Rio Tietê pouco conhecido

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Rios de SP: Dan Robson encontra carcaças de carros no Rio Tietê

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Rios de SP: flutuador passa por Itaquaquecetuba e segue para Guarulhos

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Rios de SP: flutuador encontra água com índice zero de oxigênio

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Metas climáticas dos EUA são inaceitáveis, diz Minc

Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em foto de arquivo, metas climáticas dos EUA são inaceitáveis.

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse nesta quarta-feira que as metas dos EUA para a diminuição das emissões de gases do efeito estufa são inaceitavelmente fracas, e que o ideal seria que Washington se comprometesse com uma redução de pelo menos 20 por cento em relação aos níveis de 1990.
Em entrevista concedida à Reuters, Minc disse que em breve o Brasil irá anunciar metas para uma redução substancial de suas emissões, a serem levadas para a cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro, em Copenhague, na Dinamarca, que definirá um novo tratado climático global.
Os EUA até agora se comprometeram apenas em voltar, até 2020, aos mesmos níveis de emissões de 1990. "Nós não aceitamos essa posição. Isso é muito ruim. Eles têm que alinhar-se com metas superiores a 20 por cento de redução", disse.
O Brasil deve desempenhar um papel importante nas negociações de Copenhague, visando um tratado que substitua o Protocolo de Kyoto depois de 2012.
Como parte de seus esforços contra o aquecimento, neste mês o governo irá impor novas restrições à plantação de cana e proibir a instalação de novas usinas de açúcar e álcool na Amazônia e no Pantanal, disse o ministro.
De acordo com ele, essas medidas "vão em parte obrigar o agronegócio a mudar o comportamento."
Na quinta-feira, o governo deve adotar novas restrições para a prática agrícola no Cerrado, onde houve, segundo dados oficiais citados por Minc, uma devastação de 120 mil quilômetros quadrados nos últimos seis anos por causa da atividade rural e da ocupação humana.
"Vamos anunciar as mesmas (medidas) que tomamos para a Amazônia", disse ele, referindo-se à proibição da venda de produtos agrícolas oriundos de áreas ilegalmente desmatadas.
O Cerrado tem uma rica biodiversidade e ajuda a proteger algumas das maiores reservas de água doce do país. Desde a década de 1970, essa tem sido a principal área de expansão do setor agrícola brasileiro, que é um dos maiores do mundo.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

1 Conferencia Nacional em Saude Ambiental


A 1ª Conferência Nacional de Saúde Ambiental (1ª CNSA), convocada pelo Presidente da República por meio de Decreto de 14 de maio de 2009, publicado no DOU de 15 de maio de 2009 é uma resposta propositiva do Governo Federal à crescente demanda para que se construa a Política Nacional em Saúde Ambiental, voltada para o enfrentamento das repercussões e ameaças à saúde decorrente da degradação e contaminação do meio ambiente, cada vez mais freqüentes e intensos, o que exige a identificação de políticas e respostas integradas entre órgãos do governo e a sociedade.
Para propiciar o debate e articulação com a sociedade em prol de uma agenda voltada à sustentabilidade socioambiental, em atendimento às deliberações das Conferências Nacionais de Saúde (13ª), das Cidades (3ª) e do Meio Ambiente (3ª), ratificadas em seus respectivos conselhos nacionais, a etapa nacional da 1ª CNSA será realizada no mês de dezembro de 2009, em Brasília/DF, precedida de etapas municipais/regionais e estaduais. O principal objetivo da 1ª CNSA(texto convocatório) é definir diretrizes para a política pública integrada no campo da saúde ambiental, a partir da atuação transversal e inter-setorial dos vários atores envolvidos com o tema.
Com o lema “Saúde e Ambiente: vamos cuidar da gente” e tema “A saúde ambiental na cidade, no campo e na floresta: construindo cidadania, qualidade de vida e territórios sustentáveis”, busca-se fomentar o debate tomando-se como ponto de partida as características demográficas, epidemiológicas, socioeconômicas, geográficas, ambientais e culturais que compõem a singularidade do território.
Foram também identificados três eixos temáticos (texto temático):
Eixo I - Desenvolvimento e sustentabilidade sócio-ambiental no campo, na cidade e na floresta;
Eixo II - Trabalho, ambiente e saúde: desafios dos processos de produção e consumo nos territórios;
Eixo III - Democracia, educação, saúde e ambiente: políticas para a construção de territórios sustentáveis.
A Comissão Organizadora Nacional (CON) da 1ª CNSA, a ser formalizada por Portaria Interministerial dos Ministérios da Saúde, Meio Ambiente e Cidades, é integrada por representantes indicados pelos conselhos nacionais de saúde, meio ambiente, recursos hídricos e cidades. Além destes, estão representados os Ministérios da Educação, Trabalho e Emprego, Desenvolvimento Agrário, Ministério Público Federal e a Associação Brasileira de Pós Graduação em Saúde Coletiva – ABRASCO. A CON possui 4 (quatro) subcomissões: executiva; temática e relatoria; metodologia e regimento; e articulação e mobilização.
À subcomissão executiva integram-se os grupos de trabalho de comunicação e infra-estrutura. A 1ª CNSA foi concebida e está sendo construída de forma coletiva. Para isso, definiu-se que, nas esferas municipais, estaduais e do Distrito Federal, os setores de saúde, meio ambiente, infra-estrutura, saneamento, educação e trabalho devem se articular, entre si e com a sociedade, para realizar suas etapas de conferência de acordo com o seguinte cronograma: conferências municipais até 30 de agosto de 2009 e conferências estaduais e do Distrito Federal até 30 de outubro. A etapa nacional da Conferência de Saúde Ambiental ocorrerá de 15 a 18 de dezembro de 2009, em Brasília.

Obama negociará tratado ambiental em visita à China

China e Estados Unidos, os dois países mais poluentes do mundo, negociarão a assinatura de um tratado ambiental durante a visita que o presidente americano, Barack Obama, realizará a Pequim no mês de novembro, indicou neste sábado o jornal oficial "China Daily".
Segundo a senadora americana Maria Cantwell, "se dois países produzem 40% das emissões mundiais (a soma dos EUA e China), não se pode criar melhor legado que dizer o que estes dois grandes países estão dispostos a fazer".
Cantwell, que se encontra de visita em Pequim para tratar assuntos ambientais e de propriedade intelectual, afirmou que um acordo entre ambas as potências ajudaria a impulsionar novos documentos globais para combater a mudança climática.
Há umas semanas, o novo embaixador americano em Pequim, John Huntsman Jr., informou que o presidente americano visitará a China pela primeira de maneira oficial em meados de novembro, com uma agenda com três pontos destacados: a crise econômica, Coreia do Norte e a mudança climática.
A viagem de Obama se produzirá um mês antes da cúpula climática de Copenhague (Dinamarca), onde se espera que todos os países do mundo assinem um novo acordo para substituir o Protocolo de Kioto, que expira em 2012.
Cantwell acrescentou que o documento chinês-americano poderia contemplar cláusulas para subvencionar os bens relacionados com as energias limpas e a transferência tecnológica.
No entanto, o Ministério de Assuntos Exteriores da China rejeitou fazer comentários ao respeito.
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China é o país que mais polui no planeta em quantidade de dióxido de carbono enviado à atmosfera, após superar no ano passado aos EUA.
O gigante asiático foi criticado pela comunidade internacional por não somar-se ao Protocolo de Kioto para limitar as emissões de CO2 e, por isso, são cruciais os esforços para conseguir que o acordo que lhe suceda em Copenhague seja viável.
Sob as atuais normas, China, como economia emergente, não está obrigada a quantificar cotas de emissão de gases do efeito estufa, um ponto que Pequim mostra muita resistência em modificar argumentando que sua taxa de CO2 por habitante é muito menor que a dos países desenvolvidos.

A Folha de SP

País pode reduzir emissões de gases poluentes em 30%



Proposta brasileira deve ser feita em Copenhague desde que nações ricas se comprometam com corte de CO2

BRASÍLIA - O Brasil está disposto a reduzir as emissões de gases que causam o efeito estufa em cerca de 30% até 2020, tendo como base 1990, desde que os países desenvolvidos elevem suas próprias metas de redução. A proposta, considerada ambiciosa, será uma das cartadas do governo brasileiro para tentar forçar um compromisso pelo menos razoável por parte das nações mais ricas na 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP 15), em Copenhague.


A menos de três meses do encontro, as negociações apontam, até agora, para propostas tímidas por parte dos países desenvolvidos - o compromisso tem ficado entre 10% e 20%. Na segunda-feira, 7, o próximo chefe do governo japonês, Yukio Hatoyama, prometeu reduzir as emissões em 25% até 2020, também tendo 1990 como base.

A meta, mais ousada que os 15% anunciados pelo governo anterior, gerou temor em algumas das principais companhias do país. Executivos fizeram críticas e disseram que não será possível cumprir. "Falta dizer que uma meta assim seria difícil de alcançar", afirmou o presidente da Honda, Takanobu Ito.


Já o governo americano propõe, em pacote que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso, uma diminuição de 15%. Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) afirma que seria necessário reduzir em pelo menos 40% as emissões para que a temperatura aumente apenas 2°C na comparação com o período pré-revolução industrial.

COMPROMISSO

Por ser uma nação em desenvolvimento, o Brasil não tem metas de redução de emissões. A oferta brasileira seria um compromisso nacional a ser apresentado como uma contrapartida. O acordo que deverá ser firmado na COP pelos mais pobres é deixar de emitir o que for possível, seja por redução de desmatamento - caso brasileiro - seja por melhoria da matriz energética.

O relatório do IPCC diz que a prioridade dos mais pobres é reduzir a miséria dentro das suas próprias fronteiras, já que 90% da responsabilidade pelas emissões de carbono até hoje pode ser creditada aos países desenvolvidos.


Vários países membros do G-77, formado pelas nações em desenvolvimento, não pretendem propor freios no crescimento de emissões. É o caso da Índia, que prevê dobrá-las até 2020. No Brasil, a maior fonte de emissões é o desmatamento na Amazônia.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o desmate caiu 46% nos últimos 12 meses em relação ao igual período anterior. O governo brasileiro, porém, admite que a definição de metas por parte dos desenvolvidos pode acabar sendo adiada.

A negociação está difícil e, se o Congresso americano não aprovar até novembro o pacote apresentado pelo presidente Barack Obama, os EUA (maior poluidor) não terão nada a oferecer. E a posição americana pode dar o tom das propostas de Canadá, Japão e Austrália. O que o Brasil espera é que se saia da COP 15 pelo menos com uma arquitetura de como devem funcionar os mecanismos de compensação de emissões.




Fonte: O Estado de SP