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quinta-feira, 31 de março de 2011

Educação ambiental: país ganha fundo


Da Agência Ambiente Energia - A Educação Ambiental no Brasil está prestes a entrar num novo momento. No dia 5 de abril, em São Paulo, acontecerá assembléia de apresentação do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA) e de seu Estatuto Social. O FunBEA é um fundo público não-estatal voltado para o fomento de projetos, programas e ações de Educação Ambiental. Com a presença de representantes dos governos federal, estadual e municipal, Universidades, ONGs, setor empresarial, entre outros, o evento marcará a aprovação simbólica do estatuto do fundo.

O FunBEA captará recursos junto a entidades, empresas e organizações nacionais e internacionais como estratégia para o financiamento consistente da Educação Ambiental como política pública voltada à justiça socioambiental. Desde setembro de 2010, o FunBEA conta com apoio técnico da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), sede deste período de incubação.

O Estatuto Social do FunBEA ficou em consulta pública entre janeiro e março de 2011, concluída com mais de 1.300 acessos de várias regiões do Brasil e do exterior, como Estados Unidos, Portugal, Rússia, Argentina, França, Alemanha e Reino Unido. Com a aprovação no dia 5 de abril, o Estatuto Social do fundo terá sua primeira revisão um ano depois.

O fundo é fruto de iniciativa criada por um grupo de profissionais e militantes ligados à Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade Federal de São Carlos (UFScar), ao Ministério do Meio Ambiente e ao Ministério da Educação, à Coordenadoria de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Carlos e profissionais de áreas correlatas atuantes em diferentes coletivos de educadoras e educadores ambientais no país.

Serviço:

O que: Assembléia de apresentação do Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBEA)
Quando: 5 de abril
Horário: 18:30 às 21 horas
Onde: SESC Consolação – São Paulo (SP)
Endereço: Rua Dr. Vilanova, 245(próximo à estação República do Metrô)
Inscrições: funbea.ambiental@gmail.com.br
Telefone: (16) 3351-8771
Skype: funbea.online


Fonte: http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2011/03/educacao-ambiental-pais-ganha-fundo/10072

A energia eólica e os impactos ambientais


Por Marilia Bugalho Pioli* - Processos judiciais e reclamações quanto aos impactos ambientais provocados pela energia eólica levanta a polêmica: afinal, este tipo de energia é a favor ou contra o meio ambiente?

Em tempos de preocupação com o meio ambiente – que em verdade é muito mais um caso de sobrevivência do que mera consciência ecológica – as questões de desenvolvimento sustentável e de matriz energética renovável ganha destaque mundial.

O Brasil, que já foi apontado por um estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente como maior mercado mundial de energia renovável – apresenta-se como grande expoente no mercado de energias renováveis, tendo atraído a atenção de investidores estrangeiros e encontrado respaldo governamental por meio da realização de leilões em que se comercializa energia oriunda de fontes renováveis, a exemplo das eólicas, da biomassa e das PCHs (pequenas centrais hidrelétricas).

A grande estrela das fontes renováveis no Brasil tem sido inquestionavelmente a energia eólica. Nos dois leilões realizados em agosto de 2010 (leilão de energia de reserva e leilão de fontes renováveis), 70% da energia negociada provém dos ventos. Uma das grandes vantagens alardeadas da energia eólica – e são muitas – é o fato de ser uma fonte eminentemente limpa e “semp impacto” ao meio ambiente.

Contudo, já começam a circular notícias de problemas advindos dos impactos ambientais provocados pela energia eólica. Mas, afinal… a energia eólica causa ou não impacto ambiental?

Recentemente estão circulandno notícias, principalmente pela internet, de ações judiciais e queixas sobre poluição sonora e visual, sobre desvalorização imobiliária das propriedades vizinhas dos gigantes cataventos, alteração nos componentes geoambientais (água, solo, morfologia, topografia e paisagem), alteração dos fluxos das marés e até alegações mais extremas como a que atribui aos sons e vibrações dos aerogeradores impactos fisiológicos como taquicardia, náuseas e visão turva.

O objetivo aqui não é analisar a veracidade ou não de tão drásticas alegações (até mesmo porque para isso são necessários dados técnicos e científicos válidos, até agora inexistentes), mas alertar para os extremismos das expressões e afirmações. A energia eólica causa impacto ambiental? Sim, causa, como eu causo, você causa, os animais causam, toda a humanidade e a modernidade causam (com certeza o meio ambiente era muito melhor quando os portugueses aproximaram suas naus da costa brasileira). Viver causa impacto ambiental. Enfim, tudo causa impacto ambiental. Portanto, condenar a energia eólica por causar impacto ambiental é condenar tudo o mais que existe no mundo.

Este outro extremo, por sua vez, não pode servir de muleta para justificar qualquer medida ou implantação de “parques de vento”. Não é porque tudo causa impacto ambiental que se vai concluir que qualquer medida ou implantação é justificada porque, afinal, não há nada que se possa fazer quanto a isso. Os extremos são sempre muito perigosos.

Em vez de erguerem-se bandeiras antiventos e alçarem-se vozes contrárias à instalação de parques eólicos, há que se exigir o estabelecimento de critérios técnicos que conduzam a diligências eficazes e conscientes para diminuir os inevitáveis impactos sobre o meio ambiente.

O Brasil padece de um marco regulatório padrão para os cada vez mais difundidos parques eólicos em nosso território. Por mais falha que seja a legislação brasileira para o setor, nesta área as normas ambientais são as mais abundantes. Falta, contudo, uma padronização para estabelecer uma criteriosidade e garantir a mitigação dos impactos ambientais.

A Constituição Federal de 1988 foi a primeira das constituições brasileiras a abordar o meio ambiente, tendo-lhe sido dedicado um capítulo exclusivo. A proteção ambiental foi descentralizada, o que significa que todos os entes federativos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) têm competência, dentro dos limites constitucionais, para tratar de matéria ambiental, não havendo subordinação de uns em relação aos outros. Por isso, não se pode obrigar que um Estado aja ou atue como outro.

No entanto, essa independência federativa não pode resultar em situações tão díspares quanto as que se apresentam hoje. O que é preciso para obter a licença? Depende de qual Estado irá albergar o parque eólico! Essa situação sai do campo da autonomia federativa para tornar-se um problema na media em que critérios são impeditivos de concessão em determinados Estados e permissivos em outro. Por certo que as características de cada local devem ser consideradas e importam consideravelmente na análise que conduzirá à concessão ou não da licença, mas o que se tem hoje é um grande disparidade de exigências.

Assim, por exemplo, é exigência de EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e seu consequente RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) ao invés de RAS (Relatório Ambiental Simplificado) para a concessão das indispensáveis licenças ambientais para as instalações dos parques. Pelo país há órgãos ambientais que exigem o EIA e o RIMA ao passo que outros se contentam com o RAS. Será suficiente?

A exemplo de outras “modernidades” que foram criando e dominando os espaços urbanos, diante da necessidade de aumento do fornecimento de energia e da utilização de alternativa à eletricidade dos combustíveis fósseis, o alastramento de parques eólicos parece inevitável. Estudo do Conselho Mundial de Energia Eólica (GWEC), já amplamente divulgado, aponta que a energia eólica deverá atender 12% da demanda elétrica mundial em 2020, podendo chegar a 22% em 2030.

Por esse mesmo estudo, em 20 anos estima-se que serão gerados três milhões de empregos diretos e indiretos ligados à energia eólica (atualmente são 600 mil trabalhadores). O meio ambiente, por sua vez, será beneficiado na próxima década com 1,5 bilhão de toneladas anuais de dióxido de carbono que deixará de ser lançado na atmosfera.

A tendência de ampliação de aerogeradores espalhados pelo mundo, e em especial no Brasil, revela-se também pela ampliação da competitividade da “indústria eólica” na medida em que essa indústria já vem se desenvolvendo, tanto no aspecto tecnológico quanto no econômico. A energia eólica, que até há poucos anos era proclamada como proibitivamente cara, no último leilão já alcançou patamares inferiores aos preços das PCHs. No leilão de 2009 o preço médio de venda ficou em R$ 148,39/MWh, ao passo que o de 2010 caiu para R$ 130,865/MWh.

Todos esses fatores indicam a inevitabilidade do desenvolvimento do setor, sendo também inevitável a discussão e as providências quanto aos impactos ambientais. Pregar que a energia eólica não causa impacto ambiental é afirmação extema e ingênua, da mesma forma que é exacerbado atribuir-lhe impactos da monta como já vem sendo noticiado em casos narrados pela imprensa.

A evolução e a modernidade exigem sacrifícios – quem não recorda do Salto de Sete Quedas no Rio Paraná, a maior cachoeira do mundo em volume de água, que desapareceu para dar lugar à Usina de Itaipu? – e o impacto ambiental sempre existirá. Esse fato, por óbvio, não é uma apologia à destruição ou ao descaso com a natureza, nas tão-somente um alerta para que as questões ambientais sejam tratadas com o critério que exige, sem excessos para que não se chegue ao extremo de impedir o progresso ou de comprometer o meio ambiente.

Fonte: http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2011/02/sao-paulo-um-retrato-dos-indicadores/9198

São Paulo faz reunião na área de energia


Da Agência Ambiente Energia - Com a presença do governador Geraldo Alckmin (foto), o Conselho Estadual de Política Energética de São Paulo (CEPE) se reuniu pela primeira vez, na quarta-feira, 30 de março, numa conferência no Palácio dos Bandeirantes. Temas como bioenergia, cogeração de energia, energia solar fizeram parte da pauta do encontro, que também marcou o lançamento da Matriz Energética do Estado de São Paulo 2005 – 2035, uma detalhada pesquisa que vai subsidiar futuras ações e políticas estaduais na área de energia.

“São Paulo tem tamanho de país. Tem parque industrial e população de país. Temos grandes desafios. Tenho certeza de que o Conselho Estadual de Política Energética trará muitas contribuições a São Paulo e ao Brasil”, disse o governador Geraldo Alckmin, após a apresentação dos membros do CEPE.

Ppresidente do CEPE, José Aníbal (foto), ressaltou a importância de um fórum de discussão e de indução de políticas públicas tão qualificado e variado como o que foi instalado na manhã de hoje. “Unir personalidades de notório saber, representantes do setor produtivo, representantes do governo e dos institutos de pesquisa dá uma boa química. Uns pedem mais foco, outros mais regulamentação, outros pedem mais abertura ao Governo Federal. A demanda sobre a área energética é enorme. Isso mostra como foi oportuna a recriação da Secretaria de Energia e a instalação do Conselho.”, concluiu Aníbal, também secretário estadual de Energia e presidente do Fórum Nacional de Secretários de Estado de Energia

Além dos titulares das pastas citadas, o CEPE é formado por representantes da Assembleia Legislativa (Rodrigo Del Nero), das universidades públicas (Carlos Alberto Canesin/Unesp), dos institutos de pesquisa (João Fernando Gomes de Oliveira/IPT), da FIESP (Carlos Antonio Cavalcante), da FECOMÉRCIO (Sanae Murayama Saito), da FAESP (Fábio Salles Meirelles), e por quatro membros de notório saber (professor José Goldemberg, professor José Sidney Martini, professor Sérgio Bajay e professor David Zyjlbersztajn).

Na abertura da reunião, o professor José Goldemberg destacou que o planejamento energético e as diretrizes estratégicas não podem deixar de lado a questão da sustentabilidade. “Enquanto a Inglaterra cobra 16 € por tonelada emitida de CO2, o governo brasileiro isentou o IPI dos automóveis sem pedir nenhuma contrapartida ambiental das montadoras. É preciso agir”, disse. O secretário de Agricultura de São Paulo, João Sampaio, defendeu o incentivo e o desenvolvimento das pesquisas na área de energia.

O representante da Unesp, Carlos Alberto Carmesin, ressaltou o enorme potencial em energia fotovoltaica que o Brasil não aproveita. Enquanto países como a Alemanha produzem mais de 50% de sua eletricidade a partir da energia solar, o Brasil, que possui um potencial incomparavelmente superior, não domina a tecnologia nem estimula adequadamente o seu uso em grande escala. “O mesmo pode ser dito da energia eólica”, completou.

Fonte: http://www.ambienteenergia.com.br/index.php/2011/03/sao-paulo-faz-reuniao-na-area-de-energia/10330?utm_campaign=UA-10095781-1&utm_medium=twitter&utm_source=twitter

quarta-feira, 30 de março de 2011

Os fatos sobre a Produção de Petróleo e Gás

Alguns comentários recentes na imprensa tentou pintar um quadro que um acordo sobre as questões energéticas assinado durante a viagem do presidente ao Brasil demonstra uma falta de compromisso com a produção doméstica de petróleo e gás. Vamos ser claros - esta administração está empenhada em desenvolver uma ampla gama de fontes de energia, e nós sabemos que os preços elevados na bomba estão forçando os americanos a fazer escolhas difíceis. É por isso que continuará a tomar medidas que, a longo prazo, vai economizar dinheiro norte-americanos na bomba e diminuir a nossa dependência do petróleo estrangeiro. Estamos solidários com o nosso desejo de ser um parceiro estratégico do Brasil em questões energéticas, mas quando se trata da produção doméstica nosso recorde fala por si só, e independentemente do que alguns gostariam de crédito, esse registro torna claro que estamos totalmente comprometidos com o desenvolvimento nacional recursos de forma segura, responsável e eficiente.

Foi menos de um ano desde que o maior derramamento de óleo na história dos EUA. Nesse tempo, este governo tem trabalhado agressivamente para implementar a segurança sem precedentes e novos padrões ambientais que se acumulam sobre as lições aprendidas com o derramamento de petróleo em águas profundas Horizon. produção Contrariamente às alegações enganosas, continuou. Após o desenvolvimento de importantes novos padrões, o Departamento do Interior (DOI) tem trabalhado com a indústria para garantir que cumpre as normas, e como resultado, tem a data de emissão 39 autorizações para novos poços em águas rasas. Em fevereiro, as empresas petrolíferas foram finalmente capazes de desenvolver os sistemas de águas profundas primeiro confinamento - projetado para conter vazamentos se o pior acontecer, como aconteceu no caso da Horizon em águas profundas. Baseado em que a capacidade - avaliados caso a caso, permitir-a-licença-base desde 28 de fevereiro, DOI emitiu seis licenças de perfuração em águas profundas. Cada permissão necessária para cumprir com todas as novas normas, incluindo a demonstração de que eles podem conter um vazamento de petróleo submarino, como o que lançou 4,9 milhões de barris de petróleo no Golfo do México no ano passado.

DOI também está tomando uma série de outras medidas para incentivar a produção offshore nacional, de imediato e no longo prazo. Na verdade, apenas segunda-feira passada, a agência aprovou o Plano de Pesquisa em águas profundas pela primeira vez desde novas normas foram postas em prática - um passo que foi aplaudida pela indústria e não apenas mostra da indústria a capacidade de cumprir as normas importantes, mas irá resultar na possibilidade de adicionais perfuração em águas profundas licenças.

Estes esforços também são sustentados pela produção responsável, que está supervisionando o DOI no onshore terras públicas também. Em 2010, o Bureau of Land Management (BLM), realizada 33 de locação e venda de petróleo gás, cobrindo 3,2 milhões de hectares, e processadas mais de 5.000 pedidos de licenças de perfuração (APD) no Federal e terras indígenas. Em 2011, a BLM está programado para realizar um adicional de 33 vendas, locação e do gabinete espera processar mais de 7.200 APDs.

É claro que a produção não é apenas sobre a ação federal, a indústria precisa fazer a sua parte, não só tomar as medidas necessárias para desenvolver e produzir com responsabilidade, mas garantir que eles usam as concessões que eles têm. Atualmente, apenas 45 por cento de todas as concessões de terra estão produzindo ativamente, e menos de 30 por cento dos milhões de hectares em regime de locação offshore estão produzindo. É por isso que o governo também está tomando medidas para fornecer incentivos adicionais para a indústria a desenvolver petróleo e gás do locações que já estão em suas mãos.

Esta administração continuará a tomar medidas concretas e imediatas de apoio à produção nacional de fundo, bem como expandir nossa carteira de energia para aumentar as fontes de energia limpa e investir em eficiência através da placa. Como disse o Presidente em 11 de março, "a noção de que meu governo fechou a produção de petróleo pode fazer por uma mordida de som boa política, mas não condiz com a realidade."

Heather Zichal é adjunto do Presidente para Energia e Mudanças Climáticas

terça-feira, 29 de março de 2011

sábado, 26 de março de 2011

Planeta Terra - Aquecimento Global - Salvar o Planeta Terra - Ecologia

Milhões de pessoas estão prontas para desligar as luzes e ir além da hora



Dentro de algumas horas, um número recorde de pessoas em mais de 130 países ao redor do globo irá desligar as luzes durante uma hora, demonstrando apoio a ações por um futuro sustentável.

Centenas de monumentos, outras edificações e residências em milhares de cidades ficarão às escuras entre as 20h30min e 21h30min deste sábado (26) - hora local, quando milhões de pessoas se unirem a um dos maiores atos voluntários em prol do meio ambiente no globo. Indivíduos, organizações e governos estão comprometidos em levar a ação além da hora, pois o compromisso não termina com o reacender das luzes.

"Ao entrarmos na quinta edição mundial da Hora do Planeta, com a participação de um número recorde de países e de territórios, é inspirador vermos o que se pode conseguir quando nos unimos em torno de um objetivo comum", afirmou Andy Ridley, co-fundador e diretor-executivo da Hora do Planeta. "Imagine o que poderemos obter se formos além da hora", ressaltou.

O evento irá percorrer o globo ao longo de 24 horas, desde o momento em que as primeiras luzes forem apagadas nas ilhas Fiji e na Nova Zelândia, até o reacender das luzes no arquipélago de Samoa. A trajetória mais longa será na Rússia, onde a Hora do Planeta atravessará 11 fusos horários.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, também apoiará à Hora do Planeta. "Vamos celebrar juntos e buscar ações para proteger o planeta e assegurar o bem-estar da humanidade. Vamos usar esses 60 minutos de escuridão para ajudar o mundo a encontrar a luz", disse.

No sábado, monumentos e outros pontos de referência bem conhecidos no mundo ficarão às escuras em todo o mundo durante uma hora. Entre eles, a Torre Eiffel (Paris); a roda gigante London Eye e o relógio Big Ben (Londres); o edifício do Empire State (Nova Iorque); o prédio em formato de vela gigante do hotel Burj Al Arab (Dubai); o castelo da Alhambra (Granada/Espanha); a estátua do Cristo Redentor e os Arcos da Lapa(Rio de Janeiro); a Acrópole de Atenas (Grécia); o Portal da Índia (Nova Délhi); a Grande Mesquita do Sheik Zayed (Emirados Árabes Unidos); e o teatro da Ópera de Sydney (Austrália).

Quatro dos cinco edifícios mais altos do mundo também terão suas luzes apagadas. Só a Torre do Califa (Dubai) tem meio milhão de pontos de luz.

Durante a Hora do Planeta, também serão apagados os holofotes de monumentos naturais espetaculares, como as cataratas do Niágara (entre Canadá e Estados Unidos) e as cataratas de Vitória (entre Zâmbia e Zimbábue, na África), e a barragem de Itaipu (Brasil) assim como a Montanha da Mesa (Cidade do Cabo/África do Sul).

Residências reais e presidenciais, castelos e palácios no Peru, Tailândia, Suécia, Madagascar e Honduras também terão suas luzes desligadas. A maior unidade residencial africana, uma propriedade conhecida como Gwarimpa Housing Estate, em Lagos (Nigéria), também participará.

Este ano, o apoio ao evento cresceu na África, Oriente Médio, Ásia Central e nas Américas, onde um grande número de países aderiu pela primeira vez à Hora do Planeta. Entre eles estão a Jamaica, Uganda, Suazilândia, Irã, Tadjikistão, Chade, Azerbaijão, Palestina, Suriname, Gibraltar, Uzbequistão, Trinidad & Tobago, Lesoto e Líbano.

Mídias online irão, mais uma vez, desempenhar um papel fundamental na Hora do Planeta, unindo a comunidade global. O YouTube, por exemplo, exibirá uma página personalizada da Hora do Planeta, onde se poderá clicar em um interruptor e escurecer a página.

Além da Hora

Este ano, a Hora do Planeta pede aos indivíduos, empresas e governos para ir além da hora. Isso requer um comprometimento com uma ação duradoura que se estenda após o evento de desligamento das luzes. Para isso, foi criado um programa online emwww.earthhour.org/beyondthehour, onde serão registradas e mostradas ações com as quais as pessoas e organizações de todo o mundo se comprometeram.

Em Uganda, vários indivíduos e organizações que prometeram ir além da hora vão plantar mais de 16 mil árvores. Em Lumbini, no Nepal, será feito o plantio de 108 mil árvores.

Na China, todas as 83 cidades da parte continental do país que participam da Hora do Planeta prometeram ir "além da hora" e fazer "uma mudança" em prol do planeta. A cidade de Xangai vai criar mil hectares de novos espaços urbanos verdes. Em Chengdu, o governo municipal distribuirá 60 mil bicicletas nas áreas centrais da cidade e criará mais de mil estações para aluguel de bicicletas.

26 de março de 2011, de 20h30 as 21h30, apague as luzes para ver um mundo melhor. Cadastre-se no hotsite Hora do Planeta 2011: www.horadoplaneta.org.br

10 Países que Pueden Desaparecer Debido al Cambio Climático

Está en una lista de 10 países que lamentablemente pueden desaparecer en el futuro debido a que el cambio climático está provocando la subida del nivel del mar.

1. Islas Salomón: Se independizaron del Reino Unido en 1978 ahora es un país insular de Oceanía, conformado por 990 islas repartidas en dos archipiélagos.

Cambio Climático

2. Islas Maldivas: debido al aumento del nivel del mar, han ido perdiendo territorio milímetro a milímetro, y poco a poco van desapareciendo del mapa, en el último congreso sobre el cambio climático, más de 200 científicos basados en investigaciones afirman que las islas Maldivas habrán desaparecido antes de que este siglo termine.

Cambio Climático

3. Islas Fiyi: estas islas son conocidas por todo el mundo gracias al turismo, en enero del 2009 las islas sufrieron grandes inundaciones y sufrieron enormes daños en infraestructura turística, aun se están recuperando de la crisis económica, política y social.

Cambio Climático

4. Samoa: quizás sean las primeras víctimas de este fenómeno, la isla sufre hundimiento por erosión, y ya han perdido muchos arrecifes naturales.

Cambio Climático

5. Tuvalu: los casi 12 mil habitantes de esta isla actualmente ya están siendo evacuadas, el océano ya ha cubierto gran parte de su territorio.

Cambio Climático

6. Kiribati: algunos científicos resaltan que a estas islas no les quedan más de 50 años de vida, hasta el momento dos de ellas ya han sido cubiertas por complete.

Cambio Climático

7. Vanuatu: una de las islas del pacifico que mas estragos están sufriendo debido al cambio climático, el ecosistema y las costas ya han dejado sus primeras evidencias.

Cambio Climático

8. Bangladesh: sin restar la importancia de las demás islas, esto sí es un verdadero problema, en Bangladesh habitan más de 15 millones de personas, una ciudad hecha y derecha, que en los últimos años debido a la subida del nivel del mar, han perdido un 15% de su territorio.

Cambio Climático

9. Nauru: otra isla donde viven más de 10 mil habitantes, debido al cambio climático también está condenada a desaparecer.

Cambio Climático

10. Islas Marshall: de estas islas su principal territorio es Marujo, que ya ha perdido un 20% de su territorio.

Cambio Climático

sábado, 19 de março de 2011

Ética e Ecologia - Um alerta mundial

Mãe-Terra - Fantástico - Impressionante - Ecologia - Mensagem Motivacional

Água: reaproveitar e usar bem é bom para todos

"No Brasil, há muito o que melhorar na relação entre cidades-abastecimento de água. Faltam conscientização, medidas para evitar poluição e incentivos para o uso racional da água"

Paulo Costa*

A sociedade brasileira possui, como forte traço cultural, a dificuldade de planejar e poupar recursos, econômicos e naturais, traço esse que costuma trazer dificuldades ao país, no futuro. Isto também ocorre quando está em questão um bem natural cada vez mais escasso: a água. Utilizá-la de forma racional e implementar medidas legais visando a estimular a captação das águas das chuvas são ações que trazem forte impacto positivo, econômico, ambiental e até de auxílio à prevenção de enchentes.

As grandes cidades brasileiras, nas quais as fortes chuvas são a causa de constantes enchentes e alagamentos, são justamente os locais onde o problema da falta de água potável poderá se agravar nos próximos anos. Justamente devido a esses problemas, que não são exclusivos do Brasil, a ONU definiu como tema de seu World Water Day 2011 “Água e Urbanização”. A intenção é chamar a atenção para a importância dos recursos hídricos em um contexto de rápida urbanização – segundo dados do organismo, a cada segundo duas pessoas são incorporadas à população urbana. Na América Latina, 77% dos seus habitantes vivem nas cidades e as taxas de urbanização continuam crescendo.

“A relação entre a água e as cidades é crucial. Cidades requerem grandes quantidades de água fresca/potável e, por outro lado, geram grandes impactos nos sistemas de água limpa”, alerta a ONU, lembrando que enchentes, secas e outros eventos extremos, derivados das mudanças climáticas, também podem afetar a qualidade da água nos próximos anos. As grandes oportunidades nesse contexto estão relacionadas ao aumento da reciclagem e do reuso da água e do esgoto, por meio de tecnologias mais eficientes. A captação da água na própria cidade, por meio de sistemas de reaproveitamento das águas das chuvas, também são vistas como solução para o problema do abastecimento futuro.

Apesar da grande incidência de chuvas em boa parte no Brasil, são poucas ou quase inexistentes as iniciativas para a captação das águas das chuvas nas cidades. E, para piorar, por aqui a água potável é utilizada para fins menos nobres, como em descargas sanitárias, lavatórios, para lavar pátios, regar jardins, etc. Essa realidade precisará ser repensada.

A captação das águas pluviais nas edificações, especialmente em prédios, funciona como “piscininhas”, reservatórios que ajudam a diminuir bastante a quantidade de água que corre para córregos e rios em prazos muito curtos e em grande volume, causando as enchentes. Há diversos sistemas possíveis de implantação que, ao mesmo tempo em que solucionam a questão do uso da água potável para fins menos nobres, podem ser um aliado na mitigação de problemas causados por fortes chuvas, como alagamentos e enchentes.

No Brasil, há muito o que melhorar na relação entre cidades-abastecimento de água. Faltam conscientização, medidas para evitar poluição e incentivos para o uso racional da água, como a substituição de equipamentos hidrossanitários por produtos economizadores de água, que permitem economizar quase 70% comparado ao consumo dos produtos obsoletos e gastadores. Cidades dos Estados Unidos, como Nova York e Houston, por exemplo, já implantaram com sucesso programas de incentivo à adoção de equipamentos racionalizadores do consumo de água. E, claro, estamos ainda longe da desejada universalização do saneamento. O uso racional da água, além de permitir economia nas contas mensais de saneamento, com a diminuição das contas, também é peça importante ambientalmente, uma vez que menos consumo é igual a menos poluição e traz o benefício adicional de evitar a construção de novos reservatórios e adutoras, que provocam desmatamento e, assim, destruição de parte da flora e da fauna.

O país já dispõe de tecnologias e equipamentos de ponta para a implementação de programas de uso racional da água. Precisa haver estímulo legal à sua adoção, com benefícios fiscais, por exemplo, aos que trocarem equipamentos hidrossanitários gastadores por outros, economizadores. E é essencial que os responsáveis pela aprovação de leis em âmbito municipal, estadual e federal, vereadores, deputados estaduais e federais e senadores, comecem a pensar com maior seriedade nessa questão e proponham textos legais que estimulem o uso racional da água e a captação de águas pluviais. A sociedade só tem a ganhar com essas medidas. E o meio ambiente certamente ficará muito grato.

*Diretor da H2C, empresa de consultoria e planejamento de uso racional da água, membro do Green Building Council Brasil

Fonte: Congresso em Foco