V I S I T A N T E S

Contador de visitas

domingo, 30 de maio de 2010

Brasil se torna principal destino de agrotóxicos banidos no exterior

Lígia Formenti - O Estado de S.Paulo
Campeão mundial de uso de agrotóxicos, o Brasil se tornou nos últimos anos o principal destino de produtos banidos em outros países. Nas lavouras brasileiras são usados pelo menos dez produtos proscritos na União Europeia (UE), Estados Unidos e um deles até no Paraguai.


A informação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com base em dados das Nações Unidas (ONU) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Apesar de prevista na legislação, o governo não leva adiante com rapidez a reavaliação desses produtos, etapa indispensável para restringir o uso ou retirá-los do mercado. Desde que, em 2000, foi criado na Anvisa o sistema de avaliação, quatro substâncias foram banidas. Em 2008, nova lista de reavaliação foi feita, mas, por divergências no governo, pressões políticas e ações na Justiça, pouco se avançou.

Até agora, dos 14 produtos que deveriam ser submetidos à avaliação, só houve uma decisão: a cihexatina, empregada na citrocultura, será banida a partir de 2011. Até lá, seu uso é permitido só no Estado de São Paulo.

Da lista de 2008, três produtos aguardam análise de comissão tripartite - formada pelo Istituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Ministério da Agricultura (Mapa) e Anvisa - para serem proibidos: acefato, metamidofós e endossulfam. Um item, o triclorfom, teve o pedido de cancelamento feito pelo produtor. Outro produto, o fosmete, terá o registro mantido, mas mediante restrições e cuidados adicionais.

Enquanto as decisões são proteladas, o uso de agrotóxicos sob suspeita de afetar a saúde aumenta. Um exemplo é o endossulfam, associado a problemas endócrinos. Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que o País importou 1,84 mil tonelada do produto em 2008. Ano passado, saltou para 2,37 mil t.

"Estamos consumindo o lixo que outras nações rejeitam", resume a coordenadora do Sistema Nacional de Informação Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz, Rosany Bochner. Proibido na UE, China, Índia e no Paraguai, o metamidofós segue caminho semelhante.

O pesquisador da Fiocruz Marcelo Firpo lembra que esse padrão não é inédito. "Assistimos a fenômeno semelhante com o amianto. Com a redução do mercado internacional, os produtores aumentaram a pressão para aumentar as vendas no Brasil." As táticas usadas são várias. "Pagamos por isso um preço invisível, que é o aumento do custo na área de saúde", completa.

O coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Mapa, Luís Rangel, admite que produtos banidos em outros países e candidatos à revisão no Brasil têm aumento anormal de consumo entre produtores daqui. Para tentar contê-lo, deve ser editada uma instrução normativa fixando teto para importação de agrotóxicos sob suspeita. O limite seria criado segundo a média de consumo dos últimos anos. Exceções seriam analisadas caso a caso.

A lentidão na apreciação da lista começou com ações na Justiça, movidas pelas empresas de agrotóxicos e pelo sindicato das indústrias. Em uma delas, foram incluídos documentos em que o próprio Mapa posicionou-se contrariamente à restrição. Só depois que liminares foram suspensas, em 2009, as análises continuaram.

Empresas. Representantes das indústrias criticam o formato da reavaliação. O setor diz não haver critérios para a escolha dos produtos incluídos na lista. E criticam a Anvisa por falta de transparência. Para as indústrias, o material da Anvisa não traz informações técnicas.

A Associação Nacional de Defesa Vegetal critica as listas de riscos ligados ao uso de produtos, muitas vezes baseadas em estudos feitos em laboratório. "Não há como fazer estudos de risco em população expressiva. A cada dia, mais países baseiam suas decisões em estudos feitos em laboratórios", rebate o gerente-geral de Toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meireles.

Jornal O Estado de SP de 29 de maio de 2010

Brasil se torna principal destino de agrotóxicos banidos no exterior

Lígia Formenti - O Estado de S.Paulo
Campeão mundial de uso de agrotóxicos, o Brasil se tornou nos últimos anos o principal destino de produtos banidos em outros países. Nas lavouras brasileiras são usados pelo menos dez produtos proscritos na União Europeia (UE), Estados Unidos e um deles até no Paraguai.


A informação é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com base em dados das Nações Unidas (ONU) e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Apesar de prevista na legislação, o governo não leva adiante com rapidez a reavaliação desses produtos, etapa indispensável para restringir o uso ou retirá-los do mercado. Desde que, em 2000, foi criado na Anvisa o sistema de avaliação, quatro substâncias foram banidas. Em 2008, nova lista de reavaliação foi feita, mas, por divergências no governo, pressões políticas e ações na Justiça, pouco se avançou.

Até agora, dos 14 produtos que deveriam ser submetidos à avaliação, só houve uma decisão: a cihexatina, empregada na citrocultura, será banida a partir de 2011. Até lá, seu uso é permitido só no Estado de São Paulo.

Da lista de 2008, três produtos aguardam análise de comissão tripartite - formada pelo Istituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Ministério da Agricultura (Mapa) e Anvisa - para serem proibidos: acefato, metamidofós e endossulfam. Um item, o triclorfom, teve o pedido de cancelamento feito pelo produtor. Outro produto, o fosmete, terá o registro mantido, mas mediante restrições e cuidados adicionais.

Enquanto as decisões são proteladas, o uso de agrotóxicos sob suspeita de afetar a saúde aumenta. Um exemplo é o endossulfam, associado a problemas endócrinos. Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que o País importou 1,84 mil tonelada do produto em 2008. Ano passado, saltou para 2,37 mil t.

"Estamos consumindo o lixo que outras nações rejeitam", resume a coordenadora do Sistema Nacional de Informação Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz, Rosany Bochner. Proibido na UE, China, Índia e no Paraguai, o metamidofós segue caminho semelhante.

O pesquisador da Fiocruz Marcelo Firpo lembra que esse padrão não é inédito. "Assistimos a fenômeno semelhante com o amianto. Com a redução do mercado internacional, os produtores aumentaram a pressão para aumentar as vendas no Brasil." As táticas usadas são várias. "Pagamos por isso um preço invisível, que é o aumento do custo na área de saúde", completa.

O coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Mapa, Luís Rangel, admite que produtos banidos em outros países e candidatos à revisão no Brasil têm aumento anormal de consumo entre produtores daqui. Para tentar contê-lo, deve ser editada uma instrução normativa fixando teto para importação de agrotóxicos sob suspeita. O limite seria criado segundo a média de consumo dos últimos anos. Exceções seriam analisadas caso a caso.

A lentidão na apreciação da lista começou com ações na Justiça, movidas pelas empresas de agrotóxicos e pelo sindicato das indústrias. Em uma delas, foram incluídos documentos em que o próprio Mapa posicionou-se contrariamente à restrição. Só depois que liminares foram suspensas, em 2009, as análises continuaram.

Empresas. Representantes das indústrias criticam o formato da reavaliação. O setor diz não haver critérios para a escolha dos produtos incluídos na lista. E criticam a Anvisa por falta de transparência. Para as indústrias, o material da Anvisa não traz informações técnicas.

A Associação Nacional de Defesa Vegetal critica as listas de riscos ligados ao uso de produtos, muitas vezes baseadas em estudos feitos em laboratório. "Não há como fazer estudos de risco em população expressiva. A cada dia, mais países baseiam suas decisões em estudos feitos em laboratórios", rebate o gerente-geral de Toxicologia da Anvisa, Luiz Cláudio Meireles.

Jornal O Estado de SP de 29 de maio de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Meio Ambiente: Perspectivas Jurídicas

Check out this SlideShare Presentation:

II Conferência da Indústria Brasileira para o Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Meio ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Palestra Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Meio Ambiente Segredos Do Mar

Check out this SlideShare Presentation:

Meio Ambiente - 3 B 2009

Check out this SlideShare Presentation:

Ppoint.Educ.Amb.Pol.Nac.Meio.Ambiente.Lei6938

Check out this SlideShare Presentation:

Proj. Meio Ambiente - Arnaldo, Pedro Henrique, Franciel, Paulo, Airton

Check out this SlideShare Presentation:

Proj. Meio Ambiente - Camila, Izabel, Vanuza E Edilaine

Check out this SlideShare Presentation:

PROJETO MEIO AMBIENTE

Check out this SlideShare Presentation:

Turismo E Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Semana de ecologia e meio ambiente da UFAL

Check out this SlideShare Presentation:

III Conferência Regional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente 14ª CRE

Check out this SlideShare Presentation:

O Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Alerta! Meio ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

III Congresso Internacional de Engenharia e Gestão da Energia e do Meio Ambiente - ESTGP

Check out this SlideShare Presentation:

CULTURA, MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Check out this SlideShare Presentation:

Proibição do despejo de óleo comestível no meio ambiente.

Check out this SlideShare Presentation:

Soap Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Dia Do Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Meio Ambiente em alerta

Check out this SlideShare Presentation:

Slides Meio Ambiente Ds

Check out this SlideShare Presentation:

Apresentação Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Energia E Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Projeto Meio Ambiente e Reciclagem

Check out this SlideShare Presentation:

Projeto Meio Ambiente - Prof. Rachel e Geordano

Check out this SlideShare Presentation:

Atualidades Meio Ambiente Prof. Marco Aurelio Gondim [www.mgondim.blogspot.com]

Check out this SlideShare Presentation:

Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Projeto Meio Ambiente - Escola Clarice

Check out this SlideShare Presentation:

TS1 - Seminário Tecnologia e Meio Ambiente - 27.abr.2009

Check out this SlideShare Presentation:

SemináRio Meio Ambiente - Abraão Torres

Check out this SlideShare Presentation:

Plasticos E Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Meio Ambiente - Dicas e truques de impress

Check out this SlideShare Presentation:

SEMANA DA PAZ E DO MEIO AMBIENTE

Check out this SlideShare Presentation:

O Plano Diretor Estratégico PDE e o Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Meio Ambiente Canoas-RS Parque Residencial Igara + Fazenda Guajuviras

Check out this SlideShare Presentation:

Goldemberg - Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Progresso E Meio Ambiente, Por Simone Tavares

Check out this SlideShare Presentation:

Agronegócio x meio ambiente: barreira ou oportunidade?

Check out this SlideShare Presentation:

Cultura, Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Check out this SlideShare Presentation:

Comercio Internacional e Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Integrando Saúde e Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Meio Ambiente E PolíTica Internacional

Check out this SlideShare Presentation:

Paisagismo Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Plasticos e Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Economia e Meio Ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Meio ambiente

Check out this SlideShare Presentation:

Diadema recicla 34% do lixo que produz‏


Diadema recicla 34% do lixo que produz
Por: Camila Galvez (camila@abcdmaior.com.br)

Esteira de reciclagem na Cooperlimpa: trabalho ambiental e social ao mesmo tempo. Foto: Antonio Ledes

Município é exceçăo na Regiăo, onde reciclagem năo ultrapassa os 4% do total de resíduos produzidos

A cada 100 kg de lixo produzidos em Diadema, 34 săo reciclados. A cidade, que em 2009 produziu 87 mil toneladas de resíduos, é exceçăo no ABCD, onde a reciclagem năo ultrapassa os 4%. Especialistas apontam que a reciclagem é o caminho para evitar que os sistemas de armazenamento de lixo entrem em colapso.

O número só foi alcançado graças ao Programa Vida Limpa, que existe desde 2002 com a organizaçăo dos catadores em cooperativas. A açăo também gera emprego para 66 catadores.

Na Cooperlimpa, no Jardim Inamar, 16 pessoas trabalham para reciclar diariamente tręs toneladas de materiais recolhidos na Vila Conceiçăo, Parque Real e Serraria. Os funcionários săo autônomos e conseguem retirar R$ 800 por męs.

O coordenador da cooperativa, José Lacerda Borges, acaba de receber uma boa notícia: o BNDES liberou R$ 230 mil para a compra de caminhăo, empilhadeira, fragmentadora e equipamentos de segurança. “Agora a coisa vai melhorar”, garantiu.

Patrícia Frazăo da Silva, 31 anos, separa o material e joga em grandes latőes com uma abertura por baixo, que permite que os resíduos caiam de plataforma em grandes sacos, vendidos para as indústrias de reciclagem. “Antes de vir para cá ficava só cuidando da casa e dos meus tręs filhos”, disse.

Na mesma esteira de Patrícia trabalha um senhor de 60 anos. Elias Domingos Parente era metalúrgico, mas a empresa se mudou para longe de Diadema. Desempregado com 49 anos, foi convidado para trabalhar na reciclagem. “Nem sabia o que era isso. Agora sei da importância desse trabalho”, afirmou.

Regiăo - A produçăo de lixo no ABCD cresceu 4,7 mil toneladas em um ano. Foram 13 toneladas a mais por dia produzidas no ano passado em relaçăo a 2008. Os sete municípios geraram 1,6 mil toneladas de resíduos em apenas 24 horas em 2009 -- no ano foram 584 mil toneladas, de acordo com o Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares, da Cetesb.

Săo Bernardo é a cidade que produz mais detritos, com 557,8 toneladas por dia, seguida por Santo André, com 471,4; Mauá, com 250,5; Diadema, com 238,6; Săo Caetano, com 76; Ribeirăo Pires, com 56 e Rio Grande da Serra, com 16,6 toneladas. Enquanto Săo Bernardo estuda incinerador, apenas Santo André possui aterro sanitário próprio, interditado na última semana pela Cetesb por acomodar o lixo de maneira irregular. Os resíduos das demais cidades văo para um aterro particular em Mauá.


Reciclagem é tímida - A destinaçăo final do lixo pode se tornar um problema se năo for feita de maneira correta, contaminando solo e lençol freático. Os aterros sanitários substituíram os lixőes como um sistema que polui menos, mas năo basta: é preciso reciclar, e as cidades do ABCD ainda agem de maneira tímida na área.

Em Săo Caetano, em 2009 a Prefeitura recolheu 165 toneladas de lixo reciclável. A Administraçăo iniciou a coleta seletiva porta a porta no ano passado, nos bairros Mauá, Jardim Săo Caetano e Cerâmica para tentar ampliar esse montante, mas apenas 1% do lixo recolhido na cidade (180 toneladas por dia) é reciclado.

Percentual semelhante é encontrado em Săo Bernardo, cidade na qual a Secretaria de Serviços Urbanos mantém 202 pontos de coleta voluntária. O assistente de diretoria do Departamento de Limpeza Urbana da Pasta, Luiz Adriano Prezia Carneiro, afirmou que há um projeto em andamento para ampliar a reciclagem. “Năo adianta só recolher o material, precisamos estudar para quem será vendido”, comentou.

Em Santo André, o Semasa recolheu pelo sistema porta a porta, Estaçőes de Coleta e Postos de Entrega Voluntária 8,4 mil toneladas de materiais em 2009, montante que representa apenas 4% de todo o lixo produzido no município.

Ribeirăo Pires encaminha cerca de 30 toneladas de lixo por męs para reciclagem, mas a coleta seletiva é efetuada apenas na área central e năo atinge mais que 2% do produzido. Já Mauá recicla 350 toneladas por ano por meio da cooperativa de catadores, menos de 0,5% do total. A quantidade deve aumentar após a inauguraçăo de 12 postos de coleta voluntária. Rio Grande năo respondeu a solicitaçăo da reportagem.

Bomba-relógio - O aumento na produçăo de lixo năo ocorreu só na Regiăo, mas é um fenômeno do crescimento da renda do trabalhador brasileiro. A afirmaçăo é Ana Maria Domingues Luz , presidente do Instituto GEA, especializado em reciclagem. Para Ana Maria, é preciso reduzir o consumo e ampliar a reciclagem e, para isso, poder público e sociedade precisam trabalhar juntos.

O lixo é uma bomba-relógio da sociedade moderna. Quando os aterros enchem, o custo econômico de transportar os resíduos se torna inviável para a maioria das cidades. No entanto, năo vejo vontade política de se investir num trabalho sério de reciclagem”, afirmou Ana Maria. Para ela, a coleta seletiva deveria ser vista pelos municípios como um serviço público indispensável.

Uma boa saída, de acordo com a especialista, seria investir na remuneraçăo das cooperativas de catadores, assim como se faz com as empreiteiras que realizam a coleta do lixo. “Além disso, é importante investir em educaçăo ambiental para conscientizar a populaçăo sobre a separaçăo adequada dos materiais”, salientou.

http://www.abcdmaior.com.br/noticia_exibir.php?noticia=21040


Foto: Antonio Ledes

Programa de Pagamentos de Serviços Ambientais

Programa de Pagamentos de Serviços Ambientais
25/05/2010

Comunicado a Equipe de Articulação Nacional do MNCR
Considerações sobre o relatório final da “Pesquisa sobre o pagamento por serviços ambientais urbanos para gestão de resíduos sólidos” do IPEA

O Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - MNCR, movimento social organizado em 23 estados brasileiros, torna pública sua avaliação sobre o estudo para implementação de uma política de pagamentos aos catadores por serviços ambientais elaborado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) sob encomenda da Secretaria Nacional de Recursos Hídricos ligada ao Ministério do Meio Ambiente. O pagamento por serviços prestados pelos catadores é uma reivindicação histórica do MNCR, que, ao longo dos anos, vem estimulando o desenvolvimento de políticas públicas que atendam às necessidades da categoria, que sobrevive do trabalho que é realizado em condições precárias e sem reconhecimento em todo o Brasil. Além disso, a instabilidade do mercado da reciclagem e a ausência de mecanismos de regulação do setor tornam a atividade dos catadores bastante suscetível a variações econômicas. Com a crise econômica internacional e a queda nos preços pagos por materiais recicláveis, a maior parte da categoria viu sua renda, que já é baixa, cair cerca de 62%.

A reivindicação do pagamento aos catadores pelo trabalho pauta-se pelo reconhecimento do serviço ao meio ambiente, pela economia que fazem aos Municípios e pelo abastecimento uma cadeia produtiva que movimento bilhões de reais todos os anos. Para implementar a coleta seletiva nos Municípios e fazer a reciclagem uma atividade permanente é preciso dar condições de desenvolvimento para as cooperativas de catadores de materiais recicláveis. O incentivo a atividade dessas organizações de economia solidária associado a criação de mecanismos de regulação do mercado é apenas o começo dessa história.

Nesse contexto, o Pagamento pelos Serviços Ambientais Urbanos (PSAU) contempla essa demanda do MNCR. Sua implementação, por sua vez, não pode ser realizada sem o estabelecimento do diálogo com categoria que será diretamente atingida por esta política.

Com o intuito de subsidiar a elaboração do PSAU, o relatório do IPEA se propôs: (1) a calcular os benefícios econômicos e ambientais gerados pela reciclagem dos resíduos urbanos e (2) a orientar como se dará este pagamento.

Nessa primeira empreitada, o relatório fornece dados que deixam claro os benefícios ambientais e econômicos do trabalho realizados pelos catadores. Ali consta, por exemplo, a estimativa de que os benéficos potencias da reciclagem poderiam gerar em torno de 8 bilhões de reais sendo o aproveitamento hoje estimado é de 1.411.633 reais. Enquanto esse potencial não é explorado, estima-se que 37% de materiais potencialmente recicláveis não têm uma destinação adequada. Isso se dá, principalmente, pela falta de apoio e incentivo para a realização da atividade da catação. Por outro lado, precisamos ser críticos com relação a esses novos ganhos. Não podemos deixar de debater questões como (i) de que forma os diferentes setores da cadeia produtiva da reciclagem se beneficiarão com esse possível aumento, (ii) qual o papel das Prefeituras, cuja grande maioria não faz a coleta seletiva, ante as metas que começam a ser colocadas pelo próprio PSAU e por outros instrumentos, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos, em discussão no Congresso Nacional.

Segundo Wunder, citado no relatório do IPEA como um dos estudiosos sobre o assunto, a idéia central contida nos diferentes programas de pagamento por serviços ambientais é permitir que os beneficiários de um serviço ambiental possam fazer pagamentos diretos, contratuais e condicionados aos produtores de serviços ambientais, em retorno a adoção de práticas que asseguram a conservação e a restauração dos ecossistemas. Como ressalta o próprio Relatório, é preciso que esse conceito seja colocado num contexto social e urbano em que se insere a cadeia produtiva da reciclagem. É necessário que o desenho de uma política de PSA leve em consideração aspectos de justiça distributiva.

O que chamamos aqui de justiça distributiva tem por base a consideração de que a renda média que os catadores recebem é inadequada em relação ao serviço que prestam, além de ser instável frente ao mercado. Fazer dessa política uma política que seja “economicamente eficiente, ambientalmente sustentável e socialmente equitativa”, como consta no próprio relatório do IPEA, significa que quem deve ser beneficiado por essa política são os catadores de materiais recicláveis.

Por essa razão, a política prevê que o PSAU será destinado às cooperativas de catadores formalizadas. Sua execução será de acordo com uma classificação por situações dessas organizações que considere diferenças de produtividade num sistema que dê o incentivo para a melhoria da eficiência produtiva dos catadores. São três os instrumentos previstos pelo IPEA para orientar esse pagamento: (i) o Pagamento por Produtividade, que seria constituído por pagamentos mensais/semestrais/anuais às cooperativas de catadores de materiais recicláveis por tonelada de resíduos coletado independentemente do tipo de material, (2) os Acréscimos Compensatórios Graduados, que possibilitam a aplicação de um adicional ao valor recebido pelo primeiro instrumento sobre o cálculo das toneladas de alguns materiais de acordo com a analise dos preços ou impactos ambientais feita por autoridade ambiental competente, (3) o Fundo Cooperativo, que visa constituir um fundo de crédito com parte do valor recebido pelo primeiro instrumento com o objetivo de incentivar programas de capacitação de cooperativas, compra de máquinas e equipamentos e a diversificação da produção da cadeia produtiva.

Os instrumentos, vistos como complementares em relação ao que os catadores recebem pelo trabalho, visam atingir os objetivos de elevar a renda média dos catadores, reduzir a oscilação dos preços pagos aos catadores por materiais recicláveis, estimular a formalização de cooperativas, incentivar o seu grau de eficiência e o desenvolvimento das cooperativas no médio e longo prazo.

Nesse sentido, o conceito de eficiência diversas vezes afirmado no Relatório está diretamente relacionado com o nível de infra-estrutura que a cooperativa possui e a garantia de sua sustentabilidade. É importante que a implementação dessa política reafirme esse compromisso.

Por isso, reivindicamos a execução dos mecanismos integradas da seguinte forma: i) PSAU diferenciados por Valores Básicos – ponderados pelas produtividades físicas per capita; ii) Acréscimos Anticíclicos e Graduados – como instrumentos de controle de preços e intervenções discricionárias; iii) Incentivos às Redes de Comercialização Conjunta de Cooperativas de Catadores.

Propõe-se que ao final de algum tempo, a acumulação compulsória de parte dos PSAUs seja revertida na forma de instrumentos de rompimento dos círculos viciosos e de aumento das produtividades. As dotações de máquinas, instalações, equipamentos e capacitação técnica trarão como conseqüência uma considerável economia de escala e adensamento da produção. Por outro lado, é preciso que existam incentivos às Redes de Comercialização Conjunta de Cooperativas de Catadores para que essa categoria seja realmente fortalecida.

A provisão de poupança, entretanto, deverá garantir em prazo relativamente curto os recursos para aquisição de carrinhos e prensas para os catadores menos eficientes.

Por outro lado, é indispensável que aquelas parcelas de RSU passíveis de serem destinadas às indústrias recicladoras – excluindo o reuso doméstico e a incineração – sejam uma meta dos governos locais, que precisam fazer da coleta seletiva uma política pública.

Estimamos que no primeiro ano de existência do programa de Pagamentos por Serviços Ambientais ele venha a abranger entre 120 e 150 mil desses trabalhadores. A proposta do MNCR teria como beneficiários numa primeira etapa 120.000 catadores filiados a cooperativas e associações com Valores Básicos dos PSAUs durante o primeiro ano de implantação do programa recebendo aportes de cerca de R$ 15.783.028,87 mensais, levando a um total anual de R$ 189.396.346,49, dos quais R$ 125.788.396,33 monetizados, enquanto a parcela creditada atinge R$ 63.697.950,16.

Esses montantes correspondem a Valores Básicos de R$ 131,53 em média mensal por catador, sendo R$ 87,35 pagos em dinheiro e R$ 44,17 creditados.

O MNCR entende que a implantação de um programa com esse perfil edificaria as bases para uma profunda alteração estrutural nos alicerces de toda a cadeia da reciclagem, induzindo de forma permanente e contínua a inserção social efetiva dos catadores de materiais recicláveis.

O MNCR solicita que essa proposta seja analisada pelo Governo Federal visando dar prosseguimento ao processo de reconhecimento econômico do trabalho dos catadores em todo o pais.

Em virtude de inúmeras posições contrárias ao que ficou acordado entre o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis – MNCR e os técnicos responsáveis pelo estudo do Programa de Pagamentos de Serviços Ambientais Urbanos – PSAU, segue, anexo, uma nota pública com o nosso posicionamento.

NOTA PUBLICA DO MOVIMENTO NACIONAL DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

O MOVIMENTO NACIONAL DOS CATADORES DE MATERIAIS RECICLÁVEIS – MNCR vem a publico apresentar a sua proposta de implantação de um programa de Pagamentos de Serviços Ambientais Urbanos -PSAU prestados pelos catadores de materiais recicláveis no Brasil.

Os princípios dessa proposta são os seguintes:

a) que os PSAUs enquanto Política Pública seja voltada exclusivamente para as organizações de catadores de materiais recicláveis – visando a sua inclusão social efetiva -como reconhecimento histórico do trabalho dessa categoria com a melhoria das condições ambientais das cidades brasileiras

b) que os PSAU sejam efetuados apenas para grupos de catadores com constituição jurídica definida: cooperativas, associações e outras formas de constituições coletivas.

c) que as transferências, monetárias ou em espécie, sejam sempre efetuadas em nome das pessoas jurídicas e nunca em caráter pessoal, estimulando assim que os catadores não-organizados se estruturem em coletivos juridicamente reconhecidos. Somente através da organização dos trabalhadores poderemos alcançar as conquistas de inclusão social e econômica da nossa categoria

d) que os PSAUs estejam focados na promoção da organização de novas cooperativas, na ampliação no número de catadores organizados e no aumento da produtividade e eficiência da coleta, triagem e acondicionamento dos materiais recicláveis.

e) que sejam incorporados nos PSAU aquelas parcelas de RSU passíveis de serem destinadas às indústrias recicladoras – excluindo o resíduo doméstico e a incineração

– mas incluindo as transformações locais de materiais que tenham lugar nas próprias cooperativas.

f) que os Pagamentos por Serviços Ambientais Urbanos sejam propostos com três componentes integradas: i) PSAUs diferenciados por Valores Básicos – ponderados pelas produtividades físicas per capita; ii) Acréscimos Anticíclicos e Graduados –como instrumentos de controle de preços e intervenções discricionárias; iii) Incentivos às Redes de Comercialização Conjunta.

Com isto rejeitam-se idéias como a de preço mínimo, inviável do ponto de vista operacional tendo em vista a diversidade de produtos e que somente funciona em tempos de crise não incorporando os ganhos nos momentos de aquecimento da economia.

g) As três componentes propostas pelo MNCR tornam possível atuar simultaneamente com um mecanismo de estabilização dos rendimentos dos catadores, ao mesmo tempo em que é viabilizado o incentivo à qualidade ambiental.

h) Propõe-se que uma parte dos PSAUs seja monetizado e pago diretamente à cooperativa, enquanto a outra parcela seria poupada e acumulada em instituição financeira pública para posterior entrega integralizada na forma de equipamentos (carrinhos, prensas, balanças), instalações físicas (barracões e centros de triagem) ou treinamento e capacitação técnica.

i) Propõe-se que ao final de algum tempo a acumulação compulsória de parte dos PSAUs seja revertida na forma de instrumentos de rompimento dos círculos viciosos e de aumento das produtividades. As dotações de máquinas, instalações, equipamentos e capacitação técnica trarão como conseqüência uma considerável economia de escala e adensamento da produção

A provisão de poupança, entretanto, deverá garantir em prazo relativamente curto os recursos para aquisição de carrinhos e prensas para os catadores menos eficientes.

j) Estima-se que no primeiro ano de existência do programa de Pagamentos por Serviços Ambientais ele venha a abranger entre 120 e 150 mil desses trabalhadores.

k) A proposta do MNCR teria como beneficiários numa primeira etapa 120.000 catadores filiados a cooperativas e associações com Valores Básicos dos PSAUs durante o primeiro ano de implantação do programa recebendo aportes de cerca de R$ 15.783.028,87 mensais, levando a um total anual de R$ 189.396.346,49, dos quais R$ 125.788.396,33 monetizados, enquanto a parcela creditada atinge R$ 63.697.950,16. Esses montantes correspondem a Valores Básicos de R$ 131,53 em média mensal por catador, sendo R$ 87,35 pagos em dinheiro e R$ 44,17 creditados. O MNCR entende que a implantação de um programa com esse perfil deitaria as bases para uma profunda alteração estrutural nos alicerces de toda a cadeia da reciclagem, induzindo de forma permanente e contínua a inserção social efetiva dos catadores de materiais recicláveis.

O MNCR solicita que essa proposta seja analisada pelo Governo Federal visando dar prosseguimento ao processo de reconhecimento econômico do trabalho dos catadores em todo o país.

São Paulo, 25 de Maio de 2010

Equipe de Articulação Nacional

http://www.mncr.org.br/artigos/nota-publica-psau-programa-de-pagamentos-de-servicos-ambientais-urbanos?portal_status_message=Changes%20saved

terça-feira, 25 de maio de 2010

Emissões globais de CO2 vão subir 43% até 2035, diz EIA


WASHINGTON (Reuters) - As emissões mundiais de dióxido de carbono resultantes da queima de carvão, petróleo e gás natural devem subir 43 por cento até 2035, disse na terça-feira o principal órgão dos EUA que faz previsões sobre consumo de energia, a não ser que sejam selados acordos globais para reduzir a emissão dos gases responsáveis pelo aquecimento do planeta.
As emissões globais de dióxido de carbono de fontes combustíveis fósseis devem subir de 29,7 bilhões de toneladas em 2007 para 42,4 bilhões de toneladas em 2035, disse a Administração de Informações sobre Energia (EIA, na sigla em inglês) em seu relatório anual sobre as perspectivas energéticas de longo prazo.

Boa parte desse aumento vai ocorrer em países em processo acelerado de desenvolvimento, como China e Índia, onde se prevê que a demanda por eletricidade suba vertiginosamente.

"Com crescimento econômico forte e forte dependência contínua de combustíveis fósseis previstos para a maioria dás economias não integrantes da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), dentro das políticas vigentes, boa parte do aumento projetado das emissões de dióxido de carbono ocorre entre" esses países em desenvolvimento, diz o relatório da EIA.

Na ausência de políticas nacionais para emissões e de acordos internacionais com força de lei para combater as mudanças climáticas, o consumo global de carvão está previsto para subir de 132 quatrilhões de unidades térmicas britânicas (BTUs) em 2007 para 206 quatrilhões de BTUs em 2035, disse a

EIA.

Os países ricos e os países em desenvolvimento vêm encontrando dificuldade em acordar um pacto que reduza as emissões de gases estufa o suficiente para prevenir as estiagens, ondas de calor e enchentes previstas para ocorrer em função do aquecimento global.

A lei ambiental norte-americana, que se encontra paralisada e que, se for aprovada, poderá ajudar a unir os países, enfrenta futuro incerto, já que tem a oposição de parlamentares de Estados produtores de carvão e petróleo. O país é o segundo maior emissor de gases-estufa no mundo, sendo o primeiro a China.

(Reportagem de Timothy Gardner)

domingo, 23 de maio de 2010

Universidade divulga seleção de novas espécies

da Redação

A Universidade do Arizona divulgou neste sábado (22), dia internacional da biodiversidade, uma lista de dez novas espécies para chamar a atenção para a variedade da fauna no globo, informou a CNN.

A nova lista, produzida pelo Instituto Internacional para Exploração de Espécies da universidade, foi compilada a partir de uma lista de 18.225 novas espécies descobertas desde 2008.

As espécies vieram principalmente da África, Indonésia, Madagascar, Mianmar, Nova Zelândia, Filipinas, Tailândia, EUA e Uruguai.

Dentre as novas espécies, estão um peixe-rã de cara achatada (característica singular entre peixes-rã), uma lesma do mar que come insetos (característica incomum, pois lesmas do mar costumar comer algas) e uma esponja do mar carnívora.

Folha on line de 24 de maio de 2010

Em gaiola, ativista protesta contra maus-tratos aos animais

Em gaiola, ativista protesta contra maus-tratos aos animais
Manifestação foi realizada em Guadalajara, no México.
Ativista da organização Anima Naturalis se fantasiou de pássaro.
Do G1, em São Paulo




Uma ativista da organização Anima Naturalis se fantasiou de pássaro dentro de uma gaiola em Guadalajara, no México, durante um protesto contra os maus-tratos aos animais. A manifestação foi realizada neste sábado. (Foto: Reuters)

sábado, 22 de maio de 2010

Planaltina continua sem ecoponto

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1265616-7823-PLANALTINA+CONTINUA+SEM+ECOPONTO,00.html

Pesquisadores americanos desenvolvem células artificiais

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1267289-7823-PESQUISADORES+AMERICANOS+DESENVOLVEM+CELULAS+ARTIFICIAIS,00.htmlQuinta-feira, 20/05/2010

Segundo os cientistas, a nova técnica pode criar bactérias programadas para desenvolver desafios ambientais, energéticos ou até produzir remédios. Professora da USP comenta no estúdio.

Arquiteta constrói casa ecológica em Mogi das Cruzes (SP)

Arquiteta constrói casa ecológica em Mogi das Cruzes (SP)

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1265947-7823-ARQUITETA+CONSTROI+CASA+ECOLOGICA+EM+MOGI+DAS+CRUZES+SP,00.html

Terça-feira, 18/05/2010

A construção utiliza uma técnica pioneira no Brasil. As peças chegam ao terreno pré-montadas e tudo é feito sem agredir o meio ambiente. A arquiteta garante que a relação custo-benefício recompensa.

Meio ambiente é destaque do plano diretor da capital

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1256398-7823-MEIO+AMBIENTE+E+DESTAQUE+DO+PLANO+DIRETOR+DA+CAPITAL,00.html

Sábado, 01/05/2010

O lixo é apenas um dos problemas ambientais que São Paulo precisa enfrentar. São produzidas 17 mil toneladas por dia. A coleta seletiva na capital ainda é quase insignificante.

ONG S.O.S. Mata Atlântica promove ´Dia da Biodiversidade` no Ibirapuera

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1268176-7823-ONG+SOS+MATA+ATLANTICA+PROMOVE+DIA+DA+BIODIVERSIDADE+NO+IBIRAPUERA,00.html
Sábado, 22/05/2010

A palavra de ordem é preservar, reutilizar, reciclar. No domingo (23), haverá debates sobre o futuro da Mata Atlântica, atividades físicas e apresentação de teatro de teatro de bonecos.

Fontes de Energia

Introdução

Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas podem ser renováveis ou esgotáveis. Por exemplo, a energia solar e a eólica (obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia inesgotáveis. Por outro lado, os combustíveis fósseis (derivados do petróleo e do carvão mineral) possuem uma quantidade limitada em nosso planeta, podendo acabar caso não haja um consumo racional.

Principais fontes de energia

· Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

· Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

· Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.

· Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

· Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

· Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.

· Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.

· Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.


http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/fontes_energia.htm

Fontes de Energia

Fontes de Energia

Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia. Elas podem ser renováveis ou esgotáveis. Por exemplo, a energia solar e a eólica (obtida através dos ventos) fazem parte das fontes de energia inesgotáveis. Por outro lado, os combustíveis fósseis (derivados do petróleo e do carvão mineral) possuem uma quantidade limitada em nosso planeta, podendo acabar caso não haja um consumo racional.

Principais fontes de energia

· Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A água possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

· Energia fóssil – formada a milhões de anos a partir do acúmulo de materiais orgânicos no subsolo. A geração de energia a partir destas fontes costuma provocar poluição, e esta, contribui com o aumento do efeito estufa e aquecimento global. Isto ocorre principalmente nos casos dos derivados de petróleo (diesel e gasolina) e do carvão mineral. Já no caso do gás natural, o nível de poluentes é bem menor.

· Energia solar – ainda pouco explorada no mundo, em função do custo elevado de implantação, é uma fonte limpa, ou seja, não gera poluição nem impactos ambientais. A radiação solar é captada e transformada para gerar calor ou eletricidade.

· Energia de biomassa – é a energia gerada a partir da decomposição, em curto prazo, de materiais orgânicos (esterco, restos de alimentos, resíduos agrícolas). O gás metano produzido é usado para gerar energia.

· Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.

· Energia nuclear – o urânio é um elemento químico que possui muita energia. Quando o núcleo é desintegrado, uma enorme quantidade de energia é liberada. As usinas nucleares aproveitam esta energia para gerar eletricidade. Embora não produza poluentes, a quantidade de lixo nuclear é um ponto negativo.Os acidentes em usinas nucleares, embora raros, representam um grande perigo.

· Energia geotérmica – nas camadas profundas da crosta terrestre existe um alto nível de calor. Em algumas regiões, a temperatura pode superar 5.000°C. As usinas podem utilizar este calor para acionar turbinas elétricas e gerar energia. Ainda é pouco utilizada.

· Energia gravitacional – gerada a partir do movimento das águas oceânicas nas marés. Possui um custo elevado de implantação e, por isso, é pouco utilizada. Especialistas em energia afirmam que, no futuro, esta, será uma das principais fontes de energia do planeta.

http://www.suapesquisa.com/cienciastecnologia/fontes_energia.htm

Energia Renovável

Definição

Energia renovável é aquela originária de fontes naturais que possuem a capacidade de regeneração (renovação), ou seja, não se esgotam.

Como exemplos de energia renovável, podemos citar: energia solar, energia eólica (dos ventos), energia hidráulica (dos rios), biomassa (matéria orgânica), geotérmica (calor interno da Terra) e mareomotriz (das ondas de mares e oceanos).

Ao contrário dos combustíveis não-renováveis (como os de origem fóssil, por exemplo), as fontes de energias renováveis, no geral, causam um pequeno impacto (poluição, desmatamento) ao meio ambiente. Portanto, são excelentes alternativas ao sistema energético tradicional, principalmente numa situação de luta contra a poluição atmosférica e o aquecimento global.

http://www.suapesquisa.com/o_que_e/energia_renovavel.htm

Responsabilidade Ambiental


Responsabilidade Ambiental
O que é responsabilidade ambiental, atitudes, exemplos, sustentabilidade

O que é responsabilidade ambiental

Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual:

- Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos).
- Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto.
- Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água.
- Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos.
- Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta.
- Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia.
- Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas.
- Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental empresarial:

- Criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa.
- Tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo.
- Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental.
- Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com baixo índice de poluição. Exemplos: transporte ferroviário e marítimo.
- Criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa.
- Treinar e informar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade.
- Dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental.
- Dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo.
- Nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento.