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sábado, 16 de julho de 2011

Meio Ambiente - Educação e Consciência Ambiental

Industrializaçao e o impacto ambiental

Impactos Ambientais

Momento ambiental Energia

Desperdício de energia

6 pecados ambientais da sacola plástica



PRAGA MODERNA


Saiba porque as polêmicas sacolinhas plásticas distribuídas aos montes por supermercados e centros comerciais em todo o mundo são um perigo ambulante para o meio ambiente

1. UM PROBLEMÃO QUE LEVA ATÉ 400 ANOS PARA DESAPARECER
É isso mesmo, sacos e sacolas plásticas podem demorar até quatro séculos para se decompor, dependendo da exposição à luz ultravioleta e outros fatores. Trata-se de um período oitocentas vezes maior que o necessário para pôr um fim em materiais como papel ou papelão. Ao contrário do que acontece com o lixo orgânico, que leva entre 2 meses e um ano para "sumir" - sendo decomposto por minhocas, fungos e bactérias - a natureza simplesmente não sabe como se livrar dos plásticos.

Introduzidos na década de 1970, os sacos plásticos são relativamente novos no universo e por isso, segundo cientistas, ainda não há um micoorganismo capaz de decompor no curto prazo esse material, dono de cadeias moleculares quase inquebráveis. Resumo da ópera: apesar de práticas para o homem, as sacolinhas de polietileno feitas a partir de combustível fóssil são um péssimo negócio para a natureza.

2. SOBRECARREGAM ATERROS, REDUZINDO SUA VIDA ÚTIL
Por ano, são produzidos em todo o mundo pelo menos 500 bilhões de unidades de saco plástico, o que equivale a 1,4 bilhão a cada dia ou 1 milhão por minuto. Imagine agora todo esse grande volume de sacolas indo parar nos aterros e lixões a céu aberto. A cena é no mínimo pavorosa, não? No Brasil, os sacos plásticos já representam 10% de todo lixo nacional.

Quando descartados de forma inadequada, eles comprometem a capacidade do aterro, reduzindo sua vida útil e deixando o terreno impermeável e instável para o processo de biodegradação de materiais orgânicos. Pra não falar do tempo quase infinito que levam para desaparecer. Com o excesso de sacolas plásticas, os municípios são obrigados a ampliar seus aterros sanitários.

3. CONTRIBUEM PARA INUNDAÇÕES NOS GRANDES CENTROS URBANOS
Em épocas de chuva, as sacolas mostram as consequências do descarte incorreto, entupindo bueiros nos grandes centros urbanos. Distribuídas a torto e a direito por farmácias, padarias, lojas e principalmente mercados, elas fazem um verdadeiro estrago. Leves e finas, as sacolinhas são varridas pelo vento e pela chuva para os bueiros, prejudicando o escoamento de água, o que contribui para ocorrência de enchentes.

Claro que elas não são as únicas culpadas pelas enchentes e inundações das cidades, mas contribuem muito para agravar o quadro de impermeabilização urbana. Além disso, bueiros entupidos por plásticos tornam-se o ambiente ideal para a reprodução de insetos transmissores de doenças, como mosquitos da dengue.

4. FORMAM ILHAS DE LIXO PLÁSTICO NOS OCEANOS
Nem os oceanos escapam da "plastificação" em massa. Os resíduos plásticos dos aterros urbanos são carregados por enxurradas para o mar ou despejados diretamente nos rios pela população. E eles viajam milhares de quilômetros, sendo encontrados em ilhas e regiões marítimas remotas, bem longe da presença humana. Para se ter uma ideia, uma imensa área entre o litoral da Califórnia e o Havaí ganhou o nome de Lixão de Pacífico. Trata-se uma faixa formada por resíduos com extensão aproximada de 1,6 mil quilômetros que fica à deriva no mar.

Outro exemplo assustador da "plastificação" oceânica pode ser encontrado entre o Rio de Janeiro e a ilha de Ascensão, uma possessão britânica que fica no meio do Oceano Atlântico, no sentido de Angola, no Continente Africano. Uma expedição do projeto 5 Gyres, que avalia a poluição dos oceanos por resíduos plásticos em todo o mundo, encontrou fragmentos plásticos ao longo de todo o percurso de 3,5 mil km entre o Rio e a ilha, como se formassem uma linha fina e ininterrupta de lixo.

5. MATAM MILHARES DE ANIMAIS POR ASFIXIA E INGESTÃO
A poluição dos oceanos por resíduos plásticos têm consequências catastróficas para a vida nesse ecossistema. Muitos animais podem morrer por asfixia ou ingestão de fragmentos. Entre as principais vítimas estão tartarugas marinhas, peixes e aves como o albatroz.

Estimativas do Programa de Meio Ambienta da ONU (UNEP) apontam que anualmente o plástico é responsável pela morte de pelo menos um milhão de animais marinhos. Pelo volume no estômago, o animal que ingere o plástico acha que não precisa se alimentar e acaba morrendo por inanição, isso se não for asfixiado antes. Pior, quando o corpo do animal se decompõe, o plástico ingerido é liberado novamente no meio ambiente.

6. LIBERAM SUBSTÂNCIAS TÓXICAS AO SE DECOMPOR
A decomposição de sacos plásticos na natureza, ainda que demorada, libera substâncias químicas que contaminam o meio ambiente. No mar, esse processo é acelerado devido à exposição do resíduo ao sol e à água. Segundo estudos da Universidade de Nihon, no Japão, quando o plástico se decompõe no mar, libera bisfenol-A (BPA) e oligômero (PS), substâncias químicas tóxicas que podem afetar a reprodução, o crescimento e o desenvolvimento de animais marinhos. Os males do saco plástico não terminam aí. A tinta usada para impressão colorida possui cádmio, um metal pesado altamente tóxico nocivo ao meio ambiente e à saúde dos animais.

terça-feira, 12 de julho de 2011

SBPC apela para que Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado analise novo Código Florestal

Gilberto Costa
Enviado Especial

Goiânia – A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) tornou público o apelo que fez ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para que o projeto de lei (PL) que modifica o Código Florestal também seja apreciado na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). “Ela pode trazer equilíbrio”, disse a presidente da SBPC, a bioquímica Helena Nader, ao se referir à disputa entre ambientalistas e ruralistas.

Desde 25 de abril, a SBPC tem alertado os parlamentares e a opinião pública que a proposta contida no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB–SP) pode ser danosa ao meio ambiente e à agricultura, porque não contempla estudos aprofundados sobre o impacto das alterações nem aproveita a tecnologia disponível para a análise. “Não incluir a CCT é fechar os olhos para os avanços que o país tem alcançado”, disse Nader, na 63ª Reunião Anual da SBPC, em Goiânia.

“A ciência pediu mais tempo”, disse o engenheiro agrônomo José Antonio Aleixo da Silva, coordenador do grupo de trabalho que elaborou o estudo da SBPC e da Academia Brasileira de Ciências (ABC), que aponta a possibilidade de usar margeamento de satélite para saber a extensão das áreas de proteção permanente, por exemplo. A SBPC participou de audiências públicas sobre o novo Código Florestal, na semana passada nas comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle e de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.

Além da legislação ambiental, outro projeto em tramitação no Congresso chama a atenção da SBPC: o PL nº 220/2010, apresentado na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, que propõe o fim da exigência de pós-graduação para docentes do ensino superior. “Isso seria um retrocesso”, disse Helena Nader. O projeto já foi aprovado na Comissão de Educação do Senado e está pronto para ser votado no plenário da Casa.

Na Câmara dos Deputados, a SBPC acompanha as discussões sobre revalidação de diplomas. Na última quinta-feira, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara fez audiência pública sobre os processos de revalidação do diploma. A estimativa é que 2 mil estudantes estejam aguardando a revalidação dos títulos de pós-graduação. Helena Nader é contra qualquer medida que tire da universidades a tarefa de revalidação. “Queremos ter certeza de quem estamos formando”.

Edição: João Carlos Rodrigues

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Petrobras vai investir em energia renovável para evitar emissão de gases do efeito estufa

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A Petrobras vaiinvestir US$ 3 bilhões até 2013 para evitar a emissãode 4,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono nomeio ambiente. Os investimentos serão feitos no segmento deenergias renováveis (biocombustíveis, solar e eólica,entre outras) como forma de diversificar a matriz energéticabrasileira.De acordo com o BalançoSocial Ambiental 2008, divulgado hoje (29), somente na área debiocombustíveis, os investimentos nos próximos cincoanos serão de US$ 2,4 bilhões.O documento tambéminforma que na questão social, a empresa exige de seusclientes e fornecedores, por meio de cláusulas contratuais, “aproibição ao trabalho forçado e ao uso de mãode obra escrava escrava, infantil ou em condiçõesdegradantes.

Emissão de gases do efeito estufa: uma apuração complicada

Paulo Machado
Ouvidor da Agência Brasil
Brasília - Nuncaouvimos falar tanto sobre a emissão do carbono e outros gases e seusefeitos sobre a atmosfera terrestre. A imprensa de um modo geral correatrás para tentar explicar como e por quem são gerados os gases queprovocam efeito estufa e suas consequências para o aquecimentoglobal. Mas sequer entre os estudiosos há consenso. Portanto, este é umdebate que aos poucos vai tomando conta da agenda da sociedade e da pauta dos veículos de comunicação que tentam reproduzi-loou até mesmo influenciá-lo.Por enquanto, há mais perguntas doque respostas. Reunidos na Conferência de Copenhague – a COP-15,representantes de 194 nações constataram que há mais dissensos do queconsensos que levassem a um acordo sobre as metas de redução dos gasesque aquecem a temperatura média terrestre. A Agência Brasil cobriu oevento mas ainda não aprofundou a apuração sobre o assunto conformeprometeu a seus leitores em novembro passado.Naquelaoportunidade o leitor Mauri Alexandrino escreveu para esta Ouvidoriasolicitando esclarecimentos sobre a notícia Cada brasileiro emite porano 10 toneladas de gás carbônico, informa Inpe, publicada dia 18 de novembro.A agência respondeu que a afirmação havia sido feita pelo “cientistaCarlos Nobre em depoimento ao Congresso Nacional. O cientista nãoapresentou, na ocasião, a metodologia de seu estudo.”, mascomprometeu-se em apurar a informação “para melhor compreensão doassunto.” Sem a informação de como o cientista chegou à essa conclusãoa sua declaração ficou sem sentido para os leitores e assim permaneceaté o presente momento. Especificamente em relação à emissão dede gases de efeito estufa, a matéria Especialista contesta estudo que aponta pecuária como responsável por 50% das emissões brasileiras , publicadadia 14 de dezembro, mostra apenas que sequer entre os estudiosos há unanimidade sobre a forma de calcular e de explicar as suas possíveis causas.Diversosestudos comprovaram que a emissão de gases que provocam efeito estufaestá intimamente associada aos processos produtivos que geram osprodutos e serviços que consumimos, ou seja, envolve nosso modo de vidae de consumo que se revela cada vez mais insustentável tanto do pontode vista ambiental quanto do social e econômico. Mas, explicar como issoocorre na prática, em linguagem que o cidadão compreenda, é o grandedesafio. A ABr publicouo infográfico Um novo acordo pra o clima bastante esclarecedor sobreas negociações em curso, elaborado a partir de informações fornecidaspela organização ambientalista Greenpeace. Em outro, que mostra alinha do tempo, são expostas as diversas etapas de como evoluíram essasnegociações, mas a essência do que está sendo discutindo ainda carecede um aprofundamento para que o leitor possa entender e se posicionarsobre as politicas publicas que visam a amenizar o problema.Tudoleva a crer que a humanidade está chegando a uma encruzilhada em quedecisões que afetarão a vida de todas as pessoas precisam ser tomadas.A ciência, a economia e a politica, bem como as demais atividadeshumanas tentam encontrar opções que mudem os rumos da história,mas qualquer decisão coletiva dependerá fundamentalmente das decisõesque cada indivíduo tomará e para isso é preciso mais do que nunca deinformação de qualidade, livre dos interesses de poderosos gruposeconômicos. Daí a necessidade da agência pública aprofundar a apuraçãopara qualificar este debate – esse não é apenas mais um assunto dapauta, mas talvez seja o assunto decisivo para o momento histórico emque vivemos. Como disse o economista Paulo Timm em sua coluna COP-15 – Balanço e prespectivas, publicada em 21/12/09, no site www.cartapolis.com.br :“Não será apenas o fracasso de uma reunião de grande líderes que poderásalvar ou condenar o planeta. Essa responsabilidade é do conjunto dasociedade: cidadãos, famílias, sociedade organizada, empresas, ONGs, entre outros. O formato, aliás, da reunião de Copenhague é que está errado.Continuamos insistindo em modelos de representação e tomada de decisõesque já não respondem às exigências de uma sociedade altamentetecnológica e com processos decisórios cada vez mais complexos. O homemdito público, neste modelo, está em crise há tempos. Há uma contradiçãoinsanável nas sociedades republicanas modernas entre o processo derepresentação e a genealogia de uma elite beneficiária desse processo:partidos políticos, administradores eleitos por períodos erepresentantes parlamentares detentores de mandatos delegados que seeternizam em seus cargos e impedem o aprofundamento da verdadeirademocracia. Assim, o sistema político, no mundo inteiro, entra em crisede legitimidade e perde sua capacidade para tomar decisões querealmente interessam à sociedade. Representa, sim, cada vez mais, osgrupos de interesses altamente organizados, primeiro deles o do mundoeconômico que imprime o culto ao sacrossanto dinheiro, através do qualse chega ao PIB.” Até a próxima semana.

Atual proposta do Código Florestal poderá prejudicar metas brasileiras de redução de carbono, diz Ipea

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) mostra que, se a atual proposta de mudança do Código Florestal for aprovada tal como saiu da Câmara dos Deputados para o Senado, o Brasil poderá atrasar o compromisso na redução da emissão de gás carbônico.

Segundo o estudo, com a dispensa de recomposição de reserva legal – áreas de mata nativa que devem ser protegidas dentro da propriedade –, o Brasil vai desperdiçar 18,6 gigatoneladas de gás carbônico. Esse volume, diz o Ipea, poderia ser estocado caso a floresta fosse mantida. Isso porque, quando há desmatamento, as árvores deixam de absorver gás carbônico.

“Defendemos que sejam mantidos os dispositivos que se têm hoje para recuperar as áreas que estão em passivo [ambiental], de modo que se contribua com essa recuperação para aumentar o sequestro de carbono e, com isso, ajudar ao Brasil no cumprimento dessas metas”, afirmou o especialista em Políticas Públicas do Ipea, Fábio Alves, referindo-se a metas estabelecidas pelo Protocolo de Quioto, do qual o país é signatário.

Alves defendeu ainda que é possível conciliar as áreas de reserva legal com atividades econômicas. “Mantendo a reserva legal e aplicando os dispositivos que se tem hoje na legislação, é possível conciliar preservação ambiental e atividades economicamente sustentáveis e viáveis para a agricultura brasileira”, explicou.

A técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Ana Paula Moreira, defendeu que a discussão do novo Código Florestal deveria trazer à tona o debate sobre o uso sustentável das áreas de reserva legal. “Temos um potencial florestal enorme e somos um dos países com a maior biodiversidade do mundo. O Brasil não tem nenhuma política efetiva para desenvolver esse potencial, principalmente nas pequenas propriedades”, afirmou.

Ana Paula disse que é importante manter as áreas de reserva legal não só para preservação, mas para incentivar o uso sustentável dos recursos naturais. “Eles podem trazer, principalmente para os pequenos agricultores, uma grande lucratividade no seu uso”.

A proposta do novo Código Florestal está em discussão no Senado e prevê que, nas propriedades rurais com até quatro módulos fiscais (medida que varia de 20 a 400 hectares, dependendo da região), não há a obrigatoriedade de recompor a área de reserva legal desmatada. Para esses casos, não haverá obrigatoriedade de percentual mínimo de preservação, sendo válida, para o cálculo, qualquer quantidade de vegetação nativa existente até julho de 2008.

A proposta também tira do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) a prerrogativa de definir atividades em áreas de preservação permanente (APPs), que podem ser consideradas de interesse social, utilidade pública ou de baixo impacto. Elas passam a ser definidas pelos estados, pelo Distrito Federal – por meio do Programa de Regularização Ambiental – e pela União.

Edição: Lana Cristina

Governo do Rio estabelece parceria com Embaixada do Reino Unido para estimular projetos de baixo carbono

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Parceria para impulsionar a economia verde no estado foi firmada hoje (22) entre a Secretaria do Ambiente e a Embaixada do Reino Unido, com o objetivo de estimular iniciativas de baixo carbono. Pelo termo de cooperação técnica, será elaborado um estudo para identificar que projetos se encaixam neste perfil. Este trabalho terá início no mês que vem.

Serão investidos R$ 800 mil na parceria, cujo termo foi celebrado pelo secretário do Ambiente, Carlos Minc, e o embaixador do Reino Unido no Brasil, Alan Charlton. Eles também querem trocar experiências em obras para as Olimpíadas. “Estamos pensando em estimular várias áreas como ciência, turismo, pesquisa, e terceiro setor”, disse o secretário. “Queremos aumentar nosso PIB [Produto Interno Bruto], sem aumentar nossas emissões [de gases de efeito estufa], ou seja, gerar empregos verdes”, completou Minc.

Entre as medidas firmadas no acordo, Minc destacou um guia para licitação de bens e serviços sustentáveis, lançado na semana passada. O guia traz orientações para que as próximas compras da secretaria considerem, além do preço, a economia de água, de energia e o aproveitamento de resíduos.

Para incentivar a economia verde, critérios de sustentabilidade deverão ser adotados também nos projetos realizados com dinheiro do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento (Fecam), desde a compra de papel até instalações de estação de tratamento de resíduos.

A parceria entre o governo estadual e o Reino Unido foi assinada durante evento no Palácio das Laranjeiras, na zona sul. Na ocasião, a Rolls Royce anunciou um investimento de U$ 60 milhões no estado.

Edição: Lana Cristina

Rio+20 vai discutir novo paradigma de desenvolvimento econômico, diz ativista

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Vinte anos depois da Rio 92, ambientalistas do mundo inteiro vão voltar ao Brasil para um novo encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre meio ambiente, a Rio+20, entre 28 de maio e 6 junho de 2012. Mas, desta vez, as discussões devem ir além das questões ambientais, na avaliação do diretor executivo do Greenpeace Brasil, Marcelo Furtado, que participou do encontro há 20 anos e vai estar na reunião do Rio em 2012.

“Diferentemente da Rio 92, a conferência deixa de ser reunião ambiental para discutir um novo paradigma de desenvolvimento econômico”, avalia.

Mais que um balanço da implementação de compromissos estabelecidos na conferência de 1992 – como a Agenda 21 e a criação das convenções-quadro da ONU sobre Mudanças Climáticas e Biodiversidade – a Rio+20 vai tentar avançar na proposta de uma economia verde, que concilie crescimento econômico com baixas emissões de carbono.

“Essa discussão de integrar meio ambiente e desenvolvimento já é atrasada, todo mundo sabe o que é preciso fazer. A questão é como definir essa estratégia de desenvolvimento que tenha uma economia de baixo carbono, com justiça, com governança e com sustentabilidade.”

A Rio+20 também poderá ser uma oportunidade para tentar avançar em discussões travadas em outros fóruns, mesmo que em negociações informais. A construção de um novo acordo internacional sobre redução de emissões de gases de efeito estufa, por exemplo, não tem avançado nas últimas conferências sobre mudanças climáticas, e a ONU ainda está longe do consenso sobre um novo mecanismo para suceder o Protocolo de Quioto. Para Furtado, durante a Rio+20, os negociadores internacionais poderão criar as bases de novo acordo, mesmo que a formalização fique para depois, durante a Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas.

“Pelo fato de não ser o foro oficial, pode haver um diálogo maior em que a sociedade, empresas e grupos acadêmicos também estejam envolvidos. A Rio+20 pode ser uma oportunidade de montar uma estratégia e um compromisso que poderiam ser efetivados oficialmente numa reunião da convenção-quadro”, explicou. “A Rio+20 poderia fazer o papel de ponte entre onde nós estamos e onde podemos chegar.”

Duas décadas depois da Rio 92, o movimento ambientalista ganhou força e as discussões sobre o futuro do planeta não estão mais restritas a organizações não governamentais ou grupos acadêmicos, o que também fará da Rio+20 uma conferência diferente da anterior. “O debate ainda era bastante restrito no universo ambiental. Hoje a comunidade ambientalista é muito maior, porque ser ambientalista também é ser um ator social, ser cidadão”, compara o diretor do Greenpeace.

Outra novidade será o papel da internet e das redes sociais, que poderão ampliar os limites da conferência para muito além do Rio de Janeiro e permitir que cidadãos do mundo inteiro acompanhem os debates e cobrem ações concretas de seus representantes na definição de novos compromissos para o desenvolvimento sustentável. “Não podemos mais ser apenas expectadores. A Rio+20 é, por um lado, a oportunidade de cobrar soluções que a gente sabe que existem, mas que não avançam por falta vontade política; e de outro, de envolver novos atores no debate. A mudança vai exigir ações não só dos governos, mas das empresas, da sociedade”, avalia Furtado.

Edição: Talita Cavalcante

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Mergulhador fotografa tartaruga sorrindo

Imagem foi feita por Adam Broadbent.
Ele registrou a cena curiosa nas Maldivas,

Do G1, em São Paulo


O mergulhador britânico Adam Broadbent, de 25 anos, fotografou um tartaruga sorrindo nas Maldivas. Broadbent estava participando de um programa de preservação na região quando tirou a imagem curiosa.

Adam Broadbent fotografou um tartaruga sorrindo nas Maldivas (Foto: Adam Broadbent/Barcroft USA/Getty Images)Adam Broadbent fotografou um tartaruga sorrindo nas Maldivas (Foto: Adam Broadbent/Barcroft USA/Getty Images)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Rio+20 poderá gerar órgão mundial destinado à preservação do meio ambiente

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Autoridades de países que são alvos de críticas internacionais por causa da forma como tratam a preservação ambiental e o estímulo à economia verde, deverão participar da Conferência Rio+20, de 28 de maio a 6 de junho de 2012, na área do Porto do Rio de Janeiro. A expectativa, segundo os organizadores, é que a China, Índia e os Estados Unidos enviem emissários do primeiro escalão do governo para os debates. As discussões da cúpula poderão gerar a proposta de criação de um órgão específico internacional para a área ambiental.

O órgão, em estudo, ficará subordinado à Organização das Nações Unidas (ONU), como ocorre com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) – que será comandada pelo brasileiro José Graziano da Silva.

A ideia é que a sede do novo órgão, responsável pela área ambiental, seja na África. Atualmente só há uma agência da ONU para cuidar do tema, que é o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), cuja sede fica no Quênia. Criado em 1972, o programa tem o objetivo de fortalecer as ações mundiais de desenvolvimento sustentável.

As autoridades brasileiras e estrangeiras, porém, concluíram que é necessário ampliar os esforços em nível mundial, pois hoje não há uma definição universal sobre economia verde nem foram estabelecidos os instrumentos, aceitos de forma global, para o desenvolvimento sustentável.

Edição: Graça Adjuto

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um tênis que vira árvore

Na semana passada o Catraca Livre falou sobre o papel semente que depois de utilizado pode ser plantado, transformando-se em flor. A novidade agora é um tênis que, quando fica velho, ao invés de ser descartado também pode ser plantado para gerar uma árvore.

divulgação

O tênis é feito de material biodegradável e contém sementes no solado

A ideia é do designer holandês Christiaan Maats, um dos fundadores da OAT Shoes, empresa de calçados sustentáveis. O tênis é todo feito em material biodegradável e seu solado contém sementes que, depois de plantadas, transformam-se numa grande árvore.

Semana de moda

divulgação

O sapato faturou o segundo lugar do Premio Green Fashion, promovido pela semana de moda holandesa

O sapato foi destaque da semana de moda holandesa no início do ano e faturou o segundo lugar do Premio Green Fashion, promovido pela organização do evento. O desfile trouxe modelos com carrinhos de mão que suportavam jardins móveis, com plantas, árvores e o tênis é claro.

O calçado que vira árvore ainda não pode ser encontrado no Brasil, mas quem sabe a ideia não inspira algum fabricante brasileiro.

Fonte: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2011/06/um-tenis-que-vira-arvore/