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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Preserve a Água!

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Planeta Água

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quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ibama vai liberar amanhã obras de pavimentação na BR-163


Brasília - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai conceder amanhã (30) a licença de instalação para autorizar as obras de pavimentação em um trecho de 250 quilômetros da BR-163, que liga Cuiabá (Mato Grosso) a Santarém (Pará). Será a primeira de 11 licenças ambientais para grandes empreendimentos, que serão concedidas pelo Ibama até o fim de setembro.

Outras licenças para obras na mesma rodovia estão previstas para os dias 30 de agosto - pavimentação de mais 100 quilômetros - e 30 de setembro – pavimentação de 350 quilômetros. O presidente do Ibama, Roberto Messias, justificou o fracionamento como uma medida de segurança adotada pelo governo.

"Como é uma rodovia que passa por uma área que sofreu desmatamento extremo, temos que ter mais cuidado. Equipes fazem vistorias em cada um dos pedaços para ver se os problemas foram sanados em relação às populações tradicionais e aos impactos ambientais”, afirmou Messias.

Também obterão licenças nos próximos meses as obras da Transnordestina e da Ferronorte, ramais ferroviários considerados fundamentais para o escoamento da produção agrícola brasileira.

“Em algumas dessas estruturas, que ligam o Norte ao Sul do país, a área de produção no centro do Brasil aos portos, damos prioridade e vão ser licenciadas ferrovias e rodovias com este fim”, ressaltou Messias.

Já a pavimentação da Rodovia BR-319, que liga Porto Velho (Rondônia) a Manaus (Amazonas), deve ter de esperar por mais tempo pela obtenção da licença, já que envolve um impacto ambiental de grande proporção. Por ser uma rodovia que atravessa a parte mais preservada da Amazônia, foi criada uma série de condicionantes, como a consolidação de 10 milhões de hectares de parques, seis barreiras do Exército e três da Marinha.

“Essa criação de novas unidades de conservação, como tem enfatizado o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, não pode ser no papel apenas. Tem que ter efetivamente a implantação para que se possa ir à frente no licenciamento”, explicou Messias.


Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Parque Várzeas do Tietê prevê quatro núcleos para Suzano



Projeto Parque Várzeas do Tietê prevê quatro núcleos para Suzano
Os núcleos previstos para Suzano ficarão no Miguel Badra, Parque Maria Helena, Boa Vista e Vila Teodoro

O prefeito em exercício Walter Bio durante a assinatura do protocolo de intenções O projeto Parque Várzeas do Tietê, lançado nesta segunda-feira (20/7) pelo governo do Estado, prevê quatro núcleos para Suzano. O equipamento, que segundo Palácio dos Bandeirantes “será o maior parque linear do mundo”, com 75 km de extensão (da capital até a nascente, em Salesópolis) e 107 km² de área, será implementado em parceria com oito municípios. O protocolo de intenções foi assinado pelo governador José Serra e os prefeitos dessas cidades, entre eles o prefeito em exercício de Suzano, Walter Bio.Os núcleos de Suzano deverão ficar no Miguel Badra, Parque Maria Helena, Vila Teodoro e Boa Vista. Segundo a secretária municipal de Meio Ambiente, Michele de Sá Vieira, a proposta ainda será discutida com a Prefeitura, mas devido à conservação da Área de Proteção Ambiental (APA) do rio Tietê na cidade, não serão necessárias desapropriações para construção dos espaços de lazer.Ao contrário de eventuais impactos negativos, como em municípios que contam com problemas de ocupações irregulares nas margens do rio, em Suzano a expectativa é positiva, tanto do ponto de vista do incentivo à conscientização ambiental quanto da conquista de novos espaços de lazer e recreação. “Com os núcleos, a população não estará mais de costas para a várzea, mas sim interagindo com o meio, apreendendo a necessidade da preservação ao mesmo tempo em que poderá utilizar o espaço”, salienta Michele. Segundo ela, as questões referentes a prazos da obra, contrapartida do município, forma de gestão e demais intervenções serão detalhadas pelo governo do estado à media em que as etapas do projeto avançarem.O prefeito em exercício, assim como a secretária, destacou os impactos positivos da iniciativa. Bio diz acreditar que o parque contribuirá com o fortalecimento da discussão em torno da preservação do meio ambiente. “Essa é uma questão discutida mundialmente e não podemos ficar de fora”. De acordo com o governo do Estado, serão construídos 33 núcleos de equipamentos de esporte e lazer, atendendo a população dos municípios da bacia do Alto Tietê: São Paulo, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Mogi das Cruzes, Biritiba Mirim e Salesópolis.O parque será implementado em três etapas. A primeira delas, de 25 km de extensão, seguirá da barragem da Penha até o limite com Itaquaquecetuba. A conclusão está prevista para 2012. A segunda fase, com 11,3 km, abrange a várzea do rio em Itaquaquecetuba, Poá e Suzano, com previsão de término em 2014. O trecho de 38,7 km, que vai de Suzano até a nascente do Tietê, em Salesópolis, será feito na terceira etapa, que deverá ficar pronta em 2016.

Fonte: Prefeitura de Suzano

Curso esclarece sobre o valor da sustentabilidade

Ministrado pelo especialista Ricardo Guimarães, no dia 28 de setembro, em São Paulo, o curso abordará a multidisciplinaridade do conceito de sustentabilidade e a importância de transformá-lo em uma cultura social
A dinâmica da nossa sociedade e, sobretudo, o crescimento tecnológico colocaram o futuro do planeta em xeque e transformaram o conceito de sustentabilidade em uma premissa, que deve ser incorporada às atitudes de todas as pessoas e organizações.
Para isso, o especialista em branding sustentável Ricardo Guimarães – que também é membro do Conselho Deliberativo do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e do Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV – acredita que é necessário ampliar a visão da sociedade sobre o assunto e, para isso, com a ajuda da Escola São Paulo, ministrará o curso “O Valor da Sustentabilidade”.
No dia 28 de setembro, das 19h30 às 22h, Ricardo dividirá com todos os inscritos o conhecimento que adquiriu com seu trabalho no setor de gestão sustentável. Entre os temas que serão abordados está a multidisciplinaridade do conceito de sustentabilidade – imprescindível para que o planeta, de fato, apresente melhoras – e a importância da incorporação dessa filosofia em todos os setores da sociedade.
As inscrições para participar da aula já estão abertas, mas as vagas são limitadas. Mais informações sobre o curso e as reservas podem ser obtidas no site da Escola São Paulo ou pelo telefone (11) 3081-0364.
Curso “O Valor da Sustentabilidade”Palestrante: Ricardo GuimarãesData: 28 de setembroHorário: das 19h30 às 22hValor: R$20,00Local: Escola São PauloEndereço: Rua Augusta, nº 2239Mais informações no site do espaço cultural (http://www.escolasaopaulo.org/) ou pelo telefone (11) 3081-0364

Fonte: Notícias do Movimento Nossa São Paulo‏

Envio de lixo ao Brasil é 'racismo ambiental'

Foto: Ricardo Saibun/AE

Envio de lixo ao Brasil é 'racismo ambiental', afirma Carlos Minc
Ministro quer discussão sobre o envio de lixo de países ricos para nações em desenvolvimento

GUARUJÁ - O Brasil pretende protagonizar uma discussão mundial sobre o envio de lixo de países ricos para países em desenvolvimento, anunciou nesta quinta-feira, 23, o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O anuncio foi feito após Minc vistoriar os contêineres com lixo inglês encontrados no Porto de Santos nas últimas semanas. O ministro classificou a prática de "racismo ambiental" e afirmou que por causa de ações como o plano de mudanças climáticas e o fundo amazônico, o Brasil é respeitado e está apto para cobrar providências internacionais na questão ambiental.

Veja também:
Contêineres serão devolvidos, diz Lula
Reino Unido prende 3 acusados de enviar lixo para Brasil


Ministro do Meio Ambiente, foi até o Porto de Santos ver a situação do lixo. Foto: Ricardo Saibun/AE

"Vamos cobrar dos países ricos que não permitam que suas empresas cometam esse crime ambiental e alertar aos países em desenvolvimento que eles estão servindo de lixeira dos países ricos, que no discurso vão salvar o planeta, mas não conseguem nem tratar do próprio lixo", afirmou Minc, que não esclareceu objetivamente o motivo da sua visita ao Porto de Santos. "Eu estou aqui porque sou ministro do Meio Ambiente e se descobriu que o Brasil está importando lixo ilegal e eu participo todo mês de reunião com os ministros do Meio Ambiente, a última que teve foi um mês atrás na Groenlândia", afirmou.

O lixo inglês começou a ser encontrado no Brasil no final do mês passado. Armazenada em 89 contêineres distribuídos nos portos de Santos e de Rio Grande e em uma estação alfandegada de Caxias do Sul (RS), a mercadoria importada como plástico para reciclagem na verdade é mais de 1,7 mil toneladas de lixo, descrito pelo ministro como, "lixo doméstico e hospitalar, material em decomposição, chorume, insetos e patogenias".

De acordo com Minc, o Itamaraty entrou em contato com a Inglaterra, que se prontificou tomar todas as medidas necessárias receber o lixo de volta e os 48 contêineres que estão no Rio Grande do Sul começam a ser devolvidos na próxima segunda-feira.

Cádmio e Chumbo

Além de intervir junto à Inglaterra, Minc afirmou que o Brasil vai cobrar também providências da Itália, da Espanha e dos Estados Unidos por causa da exportação de lixo químico. O ministro afirmou ter sido avisado apenas na última quinta-feira, pelo Ibama de São Paulo, que o Porto de Santos abriga contêineres com metais pesados desde 2004.

"São mais de 20 contêineres com chumbo e cádmio originários da Itália, Espanha e dos Estados Unidos. Isso daqui tem processo de investigação da ABIN e na PF esse assunto vai entrar na pauta e isso também vai ser desenvolvido", disse o ministro.

O ministro disse ainda que as outras medidas que serão tomadas para combater o problema consistem em um trabalho de inteligência para investigar o passivo ambiental causado nos últimos anos e um trabalho da comissão de combate a crimes ambientais para evitar a impunidade.
Fonte: O Estado de SP

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Hidrelética de Belo Monte



Lula diz que vai não empurrar projeto de usina "goela abaixo" de comunidades

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu hoje (22) a líderes comunitários e representantes de movimentos sociais ligados ao Rio Xingu que “jamais empurrará o projeto de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte goela abaixo das comunidades envolvidas”. A informação foi repassada à imprensa pelo presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), dom Erwin Kraütler. Conhecido como Bispo do Xingu, dom Kraütler participou da reunião entre governo, representantes da Eletrobrás e lideranças da cidade paraense de Altamira, para discutir os possíveis impactos ambientais e sociais que podem ser causados pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o processo de licitação da usina deve ter início no final de outubro. “Lula nos garantiu que esta não será a última reunião e que o diálogo e o debate continuarão”, disse dom Kraütler. “Essa obra me causa medo, porque vai trazer consequências sociais e ambientais imprevisíveis”, afirmou o bispo. “O Xingu é um rio que ainda está se construindo e, por isso, tem especificidades que não permitem sua comparação com outros rios”, acrescentou. “Essa região é o último resto de paraíso que Deus deixou para esse povo.”. Cacique do povo Arara, José Carlos alerta que sua comunidade será afetada pela redução da vazão de água do rio e pela migração que ocorrerá na região. “Além do prejuízo com a diminuição do volume de água do rio, teremos peixes contaminados e menos caça. E a situação vai piorar depois que a obra for concluída, com os trabalhadores em situação de desemprego invadindo terras”, argumentou.Segundo o agricultor Lucimar Barros da Silva, que vive a cerca de 50 quilômetros de Altamira, em um local que provavelmente será alagado pelas águas do rio após a construção da usina, a Eletronorte não tem para onde deslocar a população que será atingida. “Esse deslocamento será problemático, porque não há para onde levar a população ribeirinha. Não precisamos de mercado para comprar frutas porque já as temos em nossas terras”, afirmou. Durante três horas os líderes participaram de encontro com representantes do Ministério de Minas e Energia e da Eletrobrás, antes da chegada do presidente Lula, com quem se reuniram por cerca de uma hora.


Fonte: Agência Brasil

Minc afirma que Brasil não será a lata de lixo do planeta


Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anuncia em entrevista coletiva detalhes do acordo firmado com a agricultura familiar Brasília - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que técnicos da pasta e do Itamaraty discutem hoje (22) o envio de lixo da Inglaterra para o Brasil e que amanhã será divulgado um comunicado sobre o assunto.“O Brasil não será a lata de lixo do planeta. Vamos multar, vamos mandar de volta e cobrar responsabilidade de países que têm um discurso ambiental avançadíssimo e enviam seu lixo químico para países em desenvolvimento”, disse Minc, depois de participar de solenidade no Ministério do Meio Ambiente.Segundo o ministro, a Inglaterra já informou que vai criar normas internas rigorosas “para não permitir que lá tenham um discurso ecológico e enterrem o lixo deles exatamente nos países que têm menos condições financeiras e tecnológicas de tratar”.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Florestas são estratégia mais viável para sequestro de carbono

Foto: Antonio Cruz

Manaus - O representante do Ministério de Ciências e Tecnologia, Luiz Gylvan Meira Filho, faz palestra sobre Tecnologias para o Sequestro de Carbono, na Universidade Federal do Amazonas

Manaus - O representante do Ministério de Ciências e Tecnologia, Luiz Gylvan Meira Filho, faz palestra sobre Tecnologias para o Sequestro de Carbono, na Universidade Federal do Amazonas Manaus - As tecnologias de sequestro de carbono serão fundamentais para que o mundo consiga reduzir ou pelo menos estabilizar a quantidade de dióxido de carbono (CO2 ) – um dos gases que intensificam o efeito estufa e aceleram o aquecimento global - na atmosfera. De acordo com o professor do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) Luiz Gylvan Meira, entre as tecnologias disponíveis atualmente, o reflorestamento é a mais viável e de mais fácil aplicação no curto prazo, o que coloca o Brasil em vantagem no cenário internacional.O pesquisador comparou a estabilização de carbono na atmosfera a um grande tanque de água em que para manter o nível constante é preciso fechar a torneira – cortar as emissões de gases estufa – ou aumentar o ralo – que seriam os sumidouros de carbono.“Não há uma maneira fácil de fazer isso, em que você abra a lista telefônica e encontre empresas que façam o sequestro”, disse hoje (15), durante conferência na 61ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).Meira apresentou as diversas possibilidades técnicas de sequestro de carbono, a maioria ainda em processo de pesquisa e desenvolvimento. A opção mais viável atualmente, segundo o especialista, é a captura por florestamento ou reflorestamento, aproveitando a capacidade natural que as plantas têm de absorver carbono, por meio da fotossíntese.“A [técnica] que se sabe fazer melhor até agora é o plantio de árvore. Há uma experiência boa. E o Brasil tem grande potencial com ações de florestamento e reflorestamento, de florestas comerciais e de nativas também.”Outra possibilidade que já tem apresentado resultados positivos em testes é o que a ciência chama de “fertilização de oceanos”. A ideia é espalhar ferro nos oceanos para estimular o crescimento de algas e plantas microscópicas – o chamado fitoplâncton –, que assim como a vegetação da superfície também realiza fotossíntese e retira carbono na atmosfera.No entanto, segundo Gylvan Meira, ainda há dúvidas sobre o destino do carbono dentro dos oceanos. “Faltam alguns experimentos para ver se o carbono realmente afunda, o que essencial”. Caso contrário, todo o gás carbônico sequestrado poderia voltar para a atmosfera por causa da movimentação das correntes marítimas.Um dos principais entraves para a implantação de tecnologias de captura de carbono é o custo dos projetos. Meira calcula que para retirar 1 tonelada de CO2 são necessários, em média, R$ 140, quase o dobro do valor pago pela mesma quantidade no mercado de carbono. Ou seja, como o custo é maior que o lucro que pode ser obtido com a venda dos créditos de carbono, o sequestro ainda não é um negócio lucrativo do ponto de vista econômico.“Para baixar o preço tem que ter escala grande. Precisa de apoio do governo, alguém precisa pagar isso”, defendeu.


Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Ibama reprova estudo ambiental da pavimentação de rodovia na Amazônia




Ibama reprova estudo ambiental da pavimentação de rodovia na Amazônia

Brasília - O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para pleitear o licenciamento da restauração e pavimentação da BR-319, que liga Manaus a Porto velho, “não reúne as mínimas condições” que permitam avaliar a viabilidade ambiental da obra.A conclusão é de técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), apresentada em parecer divulgado hoje (8).O documento de 177 páginas lista falhas na elaboração dos estudos, questiona as metodologias utilizadas para medir alguns dos impactos ambientais e sociais da obra e critica até a falta de revisão do EIA encaminhado pelo Dnit ao Ibama.“Considerando as graves falhas no diagnóstico dos meios físico e biótico, bem como necessidade de complementações do meio socioeconômico, o EIA não reúne as mínimas condições e informações que permitam avaliar a viabilidade ambiental do empreendimento. Ao se considerar a avaliação de impactos e as correspondentes medidas mitigadoras propostas, o quadro piora”, aponta o parecer. Segundo o Ibama, algumas das medidas compensatórias sugeridas pelo Dnit são simplesmente “inexequíveis ou extrapolam as atribuições do empreendedor”.Procurado pela Agência Brasil, o Dnit informou que os técnicos do órgão já estão trabalhando na elaboração de um pedido de revisão e resposta aos questionamentos complementares formulados pela equipe técnica do Ibama. O órgão defendeu a legitimidade do EIA, formulado pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e pela Coordenação de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.O licenciamento da rodovia federal tem sido causa de polêmicas públicas entre os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc, e dos Transportes, Alfredo Nascimento. Minc, que chegou a suspender o processo de licenciamento da rodovia, diz que a licença só vai sair se o Dnit cumprir as medidas compensatórias. Já Nascimento acusa a área ambiental de travar a obra, uma das principais rodovias previstas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na Amazônia.De acordo com o relatório do Ibama, “todos os impactos ao meio físico foram subdimensionados” e o provável aumento do desmatamento na região “foi quase descartado”. Os técnicos apontaram falhas em relação aos impactos sobre a flora e a fauna e enumeraram as consequências socioeconômicas da obra.Em vistoria realizada na região do empreendimento, no fim de maio, e detalhada no parecer, os técnicos do Ibama dizem ter verificado aumento das áreas de desmatamento, presença de atividade de madeireiras “como pátios lotados de toras – demonstrando o avanço da exploração da área, mesmo antes da pavimentação” – e aumento das ocupações no entorno da rodovia.No parecer, os técnicos também registraram que os custos ambientais da pavimentação da rodovia podem ser tão altos, que o empreendimento só será viável financeiramente se houver a adoção de políticas como o “combate ao desmatamento, aumento da fiscalização ambiental, contenção do avanço de atividades predatórias da floresta, criação e implementação de Unidades de Conservação, solução de conflitos etc”.Além do pedido de complementação de informações, os técnicos fizeram uma série de recomendações e exigências para que o Ibama possa avaliar a viabilidade ambiental da BR-319, entre elas a elaboração de um novo diagnóstico sobre os impactos no meio físico, na fauna e flora da região e a proposição de medidas para reduzir as consequências negativas da implementação da rodovia. ',''
Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Energias renováveis


Indústria apoia energias renováveis, mas pede cuidado com tarifa
Diógenis Santos

Na audiência da comissão especial, deputados mostraram-se preocupação com excesso de tributação sobre setor elétrico.
Representantes dos consumidores industriais de eletricidade defenderam nesta terça-feira, em audiência na Comissão Especial de Fontes Renováveis de Energia, a diversificação da matriz energética brasileira, com incentivos às fontes eólica, solar e de biomassa. Mas manifestaram preocupação com o impacto das medidas de estímulo sobre a competitividade das fontes e a comercialização da energia produzida.O principal temor é quanto ao preço das tarifas. De acordo com a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), o Brasil pratica uma das tarifas industriais mais altas do mundo. Um dos fatores que justifica o preço elevado é o peso dos encargos e impostos, que subiram 51,6% entre 2003 e 2007.Como o custo de produção das fontes alternativas é superior ao das tradicionais, como hidrelétrica e termelétrica, a indústria teme que o estímulo sobrecarregue os preço final."É importante incentivar as fontes alternativas para dar sustentabilidade à matriz energética. Mas também é muito importante que não se perca o cuidado com as tarifas", recomendou o assessor da diretoria da Abrace, Fernando Umbria.PropostasEle sugeriu que o estímulo às novas fontes seja acompanhado de medidas que reduzam o custo de operação das usinas. Entre elas propôs isenção tributária para os equipamentos, linhas de financiamento próprias e mais baratas, incentivo à pesquisa e criação de um parque nacional de produção de equipamentos. Hoje, o Brasil importa turbinas e aerogeradores, que têm um elevado custo no investimento.Umbria também propôs que os grandes consumidores - basicamente localizados no setor industrial - e as distribuidoras não sejam obrigados a comprar a energia produzida por usinas eólicas ou de biomassa. A idéia é que a produção seja comercializada livremente, com tarifas definidas pelo mercado.Mercado livreO diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia Elétrica (Abiape), Marcelo Moraes, também defendeu a desoneração da produção de energia. Segundo ele, sem incentivo e um preço competitivo as fontes alternativas não vão se desenvolver no País.Ele também cobrou mais espaço do mercado livre - onde os contratos de compra e venda de energia são feitos diretamente entre os consumidores e os produtores ou distribuidores - nos programas governamentais de incentivo às fontes alternativas, que hoje só privilegiam o chamado mercado cativo - onde os preços são definidos apenas pelos geradores e distribuidoras.Ele citou o caso do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), criado em 2002 para estimular a energia gerada por fonte eólica, biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). O Proinfa determina que a produção deve ser vendida apenas para a Eletrobras. "O mercado livre nunca é incentivado", disse o diretor da Abiape.DesoneraçãoDurante o debate, os deputados mostraram-se preocupados com o "excesso" de tributação sobre o setor elétrico. O deputado Neudo Campos (PP-RR) disse que os números apresentados pelos palestrantes inviabilizam a produção de energia alternativa no país. Já o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), ressaltou que o Brasil deveria usar a desoneração tributária para incentivar os empreendimentos em energia elétrica.Aleluia disse ainda que o País não deve focar os investimentos na geração termelétrica, mais cara e poluente. Na mesma linha, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) criticou a ênfase na construção de termelétricas, dada no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo ele, o ponto central do debate na comissão especial é "como adotar as fontes alternativas sem prejudicar o País".Entrega do relatórioAo final do debate, o presidente da comissão, deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), disse que o relator, deputado Fernando Ferro (PT-PE), deve entregar a primeira versão do


Fonte: Câmara

biodiesel


Frente parlamentar defende ampliação do uso do biodiesel
Luiz Xavier

No debate promovido pela frente parlamentar, foram abordados temas como os reflexos econômicos do biodiesel.
A Frente Parlamentar Ambientalista aderiu aos esforços da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio) para garantir um percentual maior de combustível vegetal no diesel comercializado no País. As empresas do setor defendem que, nas regiões metropolitanas, a adição seja de 20%. Pelas normas em vigor, o índice passou a ser de 4% a partir deste mês. Em 2010, ele subirá para 5%. A Ubrabio afirma, no entanto, que o Brasil tem capacidade de assumir um uso mais amplo de combustível vegetal, pelo menos nas grandes cidades.O presidente da Ubrabio, Odacir Klein, enumerou os benefícios da mistura. "Ela tem, primeiro, um reflexo ambiental. O biodiesel é um combustível renovável e não fóssil, não tem as emissões que prejudicam o meio ambiente e a saúde humana. Na medida em que sobe a mistura, diminuem os efeitos nocivos. Além disso, o petróleo é finito", disse ele. Klein foi um dos participantes, nesta quarta-feira, de um debate promovido pela frente parlamentar sobre os benefícios da inclusão do biodiesel na matriz energética brasileira.Menos doenças De acordo com a Ubrabio, a adoção do chamado biodiesel metropolitano, na proporção de 20%, levaria a uma igual diminuição das emissões de hidrocarbonetos e poderia reduzir a incidência de câncer nos pulmões e a ocorrência de irritações nos olhos, nariz, pele e aparelho respiratório nos habitantes das cidades.A entidade calcula que, no caso do monóxido de carbono, a redução seria de 10%, o que poderia resultar em menos pessoas com problemas no sistema nervoso central e com complicações alérgicas e cardíacas.O presidente do Grupo de Trabalho de Energias Renováveis e Biocombustíveis, deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), disse que a mudança trará outro benefício: "O Brasil importa 20% do diesel mineral que consome no transporte de caminhões e automóveis, utilitários e ônibus. Se conseguirmos produzir mais biodiesel, as importações vão diminuir. É, portanto, uma vantagem macroeconômica", argumentou.Enxofre De acordo com a Ubrabio, a adição de 20% de biodiesel ao diesel nas regiões metropolitanas também poderia ajudar a indústria automobilística a se adaptar à exigência de usar menos enxofre no combustível. Segundo os fabricantes de automóveis, o diesel com menos enxofre possui menor capacidade de lubrificação, o que poderia ser compensado com o biodiesel.Uma resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) determina que, a partir de 2012, a frota de veículos pesados movida a diesel no País circule com o chamado combustível S10 - ou seja, com um máximo de 10 partes por milhão de enxofre.


Fonte: Câmara

Stephanes admite que pecuária desmata na Amazônia



O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, admitiu há pouco que a pecuária está entre os cinco maiores causadores de desmatamento na região conhecida como Amazônia Legal - um conceito que classificou de "ficção geográfica". Em audiência na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que está sendo realizada neste momento, ele informou que um levantamento concluído no mês passado por técnicos do ministério comprova o impacto da pecuária no desmatamento, mas ressalvou há uma "dificuldade" importante para avaliar esse impacto, que é a abrangência do conceito de Amazônia."É possível que a pecuária tenha a maior extensão [de desmatamento], embora não tenha sido medida, mas há um problema nesta análise que é a mistura dos conceitos de Amazônia Legal e Amazônia", declarou. "Isso faz com que chegue ao exterior uma visão de que o bioma está sendo afetado, enquanto o problema está concentrado em uma ficção geográfica que é a Amazônia Legal", destacou. Stephanes não quis informar os outros quatro maiores responsáveis pelo desmatamento na Amazônia. Ele anunciou que o governo está adotando medidas para forçar o georeferenciamento das propriedades na região e a adoção da guia eletrônica para minimizar os impactos da pecuária no desmatamento da região. A audiência é realizada no plenário 2.


Fonte: Câmara - Rodrigo Bittar