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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A Criação do Planeta Terra

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cemitério' de trens em Área de Proteção Ambiental

Empresa mantém 'cemitério' de trens em Área de Proteção Ambiental

Mais de 30 vagões de companhia de logística estão abandonados em mata no extremo sul de SP; donos dizem que serão retirados

Paulo Saldaña - O Estado de S.Paulo

Pelo menos 32 vagões de trens sucateados da concessionária América Latina Logística (ALL) estão abandonados ao lado da Ferrovia Mairinque-Santos e da antiga Estação Evangelista de Souza, em Engenheiro Marsilac, zona sul de São Paulo. A região é de mananciais e pertence à Área de Proteção Ambiental Municipal (APA) Capivari-Monos.

Descaso. Trens e componentes enferrujados deixados ao lado da Estação Evangelista de Souza; segundo funcionários, entulho está há 1 ano no local - Clayton de Souza/AE
Clayton de Souza/AE
Descaso. Trens e componentes enferrujados deixados ao lado da Estação Evangelista de Souza; segundo funcionários, entulho está há 1 ano no local

O cenário é de abandono e descaso. Os vagões totalmente deteriorados estão em um recuo da mata, na frente do prédio da antiga estação, e alguns ao longo da via. Pelas condições das composições e por relatos de funcionários, o cemitério de trens existe, em plena área verde, há pelo menos 1 ano. Há muita ferrugem nas composições e a vegetação já cobre o aço de muitos vagões.

De acordo com a empresa, esses vagões sofreram avarias e foram concentrados no local por ser considerado "estratégico" para a operação - há acesso por estrada, ao contrário da estação seguinte, no sentido Santos. A ALL, entretanto, não tem licença ambiental para usar o espaço como pátio de sucata.

Quando o Estado esteve no local, funcionários da ALL procuravam no entulho peças que pudessem ser reaproveitadas. Além dos trens retorcidos, há dezenas de eixos de rodas, parafusos, pedaços de trilhos e outros componentes de aço amontoados no chão. Havia ainda tambores com óleo escorrendo para o solo e sacos de lixo e de alimentos.

Em um dos trilhos de apoio, dez vagões que tombaram recentemente em outro ponto da via ainda não foram removidos. Danificadas, as composições ainda deixaram restos de soja, que apodreceu sobre a via.

Trilho no rio. A estação fica cerca de 3 km depois do centro de Marsilac, o último bairro a sul da capital paulista. A reportagem percorreu um trecho da linha, que chega a Santos e faz parte do corredor ferroviário de exportação, ainda em atividade. Apesar de cruzar área de proteção ambiental, dormentes de concreto e pedaços de aço que se soltaram dos trens estão jogados na beira da mata. Em um braço do Rio Capivari, atravessado por uma ponte, trilhos enferrujados foram jogados no curso da água.

A bióloga Claudia Mascagni Prudente, da ONG Capivari-Monos, condena o uso que a empresa faz da área sem licença ambiental adequada. "O trecho está na área de manancial, onde há produção de água. Há possibilidade de contaminação do solo, por causa de vazamento de materiais lubrificantes ou algum tipo de óleo", diz ela. "Ainda existe o aspecto de saúde pública, por acumular resíduos."

A estação fica no limite do Parque Estadual da Serra do Mar. A área tem espécies vegetais endêmicas e ameaçadas de extinção. Ainda abriga animais silvestres.

Moradora há 27 anos de Marsilac, Maria Lúcia Cirilo afirma que a concessionária deveria ser parceira da vizinhança. "O trem é um transporte maravilhoso, mas tem de haver respeito da empresa concessionária pela região por onde ele passa. É área de proteção, vizinha do parque, e há uma vila histórica", afirma ela, que é líder de bairro e faz parte do conselho gestor da APA.

Em nota, a ALL afirmou que os vagões serão removidos "nas próximas semanas", mas não deu uma data com precisão. A empresa afirmou que aguardava autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para retirá-los - o que só teria ocorrido na última semana. Sobre os trilhos e dormentes que estão na área, a empresa alega que a via passa por manutenção e o material é removido continuadamente.

Fonte: Jornal O Estado de SP

domingo, 14 de agosto de 2011

Praça Victor Civita recebe lixo eletrônico


DESCARTE CERTO


Praça Victor Civita recebe lixo eletrônico


Quem mora em São Paulo, próximo do bairro de Pinheiros, ou tem fácil acesso à região, pode aproveitar a campanha da Abril na Praça Victor Civita para descartar corretamente seu lixo eletrônico: celulares, TVs, DVD players, CDs, computadores, micro-ondas, impressoras, MP3, câmeras digitais... É só de 10 a 14 de agosto. Participe e divulgue!

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Marina Maciel - Edição: Mônica Nunes
Planeta Sustentável

O descarte de lixo eletrônico - muito conhecido como E-lixo - geralmente é feito de maneira incorreta e prejudicial ao meio ambiente, com danos irreparáveis à nossa saúde. Por isso, estão se tornando cada vez mais comuns campanhas de coleta desse material, seja em supermercados, lojas ou, como neste caso, em uma praça.

A Praça Victor Civita*, inaugurada em 2008, é famosa na região por ser um exemplo de recuperação de uma área degradada e transformação social. E não são só os moradores do bairro de Pinheiros, em São Paulo, onde ela fica, que se beneficiam de tudo que ela oferece, desde a área verde, aos espaços para a prática de ginástica, yoga, meditação, leitura, contações de histórias e shows diversos.

Agora, a Abril, a Abrelpe* e a prefeitura de São Paulo realizam na Praça sua primeira campanha para provocar a reflexão dos moradores da região sobre um problema grave: o descarte de lixo eletrônico. Bastam alguns dados para termos noção do perigo de nossas ações:
- a maior parte dos 315 milhões de computadores descartados no mundo entre 1997 - quando começou a popularização desses equipamentos - e 2004, foi parar em aterros sanitários (MIT, 2009);
- são produzidas 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico por ano. Se colocássemos esse material em vagões, o "trem" daria a volta na Terra, segundo o Greenpeace;
- o Brasil é o país que mais produz lixo eletrônico por habitante, entre os países em crescimento. Muitos desses produtos são feitos com substâncias nocivas e metais pesados, como chumbo e mercúrio, que poluem o planeta quando descartados de forma inadequada.

Então, mãos à obra!! Separe tudo o que não quer mais (veja a lista abaixo) e leve à Praça Victor Civita. A coleta será realizada de 10 a 14 de agosto, das 6h30 às 19h. Os interessados devem levar até a praça o que quiserem descartar.

Os equipamentos recebidos serão encaminhados para tratamento e reciclagem pela Silcon Ambiental*. Confira abaixo o que você pode trazer:
- computador e notebook
- celular
- impressora
- câmera digital
- MP3 Player
- CD
- Baterias
- DVD player
- Micro-ondas e
- Videocassete.

DESCARTE DE E-LIXO NA PRAÇA VICTOR CIVITA
Quando: 10 a 14 de agosto
Horário: 6h30 às 19h
Local:
Praça Victor Civita
Endereço: Rua Sumidouro, 580, Pinheiros, São Paulo, SP.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Condições meteorológicas desfavoreceram dispersão dos poluentes em 2010


Os veículos representam a maior fonte de poluição nas metrópoles
A atuação do fenômeno La Niña fez com que o inverno de 2010 se situasse entre os mais desfavoráveis à dispersão dos poluentes primários dos últimos dez anos, na Região Metropolitana de São Paulo - RMSP. Os longos períodos de calmaria, ausência de chuvas e com alta insolação contribuíram decisivamente para a CETESB registrar, no maior aglomerado urbano e industrializado do país, altas concentrações dos poluentes ozônio (O3) e partículas inalávei
(MP10). Estas e outras informações encontram-se detalhadas noRelatório de Qualidade do Ar no Estado de São Paulo de 2010, disponibilizado no site da CETESB. O documento também traz um estudo comparativo da qualidade do ar de São Paulo com outras regiões metropolitanas do Brasil e de outros países, que mostram que, de maneira geral, a situação da RMSP é similar à de outros grandes centros urbanos de países desenvolvidos.
No que diz respeito aos aspectos meteorológicos, a influência do fenômeno La Niña no ano passado, principalmente no inverno, na Região Metropolitana de São Paulo, fez com que fosse registrada a ocorrência de 59 dias desfavoráveis à dispersão dos poluentes, correspondente a 39% dos dias, percentual semelhante ao verificado em 2008 (que teve 60 dias desfavoráveis; em 2009, foram 37 dias).
Os dados do Relatório mostram que, na RMSP, as concentrações de dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO) e partículas inaláveis (MP10) são menores do que as observadas no final de década de 90 e início dos anos 2000, em função dos diversos programas de controle adotados. Mais uma vez, os veículos, leves e pesados, se constituíram na maior fonte de emissão dos poluentes atmosféricos.
O ozônio continua sendo o poluente que mais ultrapassa o Padrão de Qualidade do Ar – PQAr, sendo que na RMSP foram 61 dias acima do padrão, contra 57 em 2009. No interior e em Cubatão, o PQAr de ozônio também foi ultrapassado em diversas estações.
As partículas inaláveis, representativas das concentrações de material particulado, ou poeira, em 2010 apresentaram uma evolução das concentrações médias anuais, registrando 39 µg/m3, acima dos 34 µg/m3 verificados no ano anterior.
Em 2010, foi observada uma única ultrapassagem dos limites legais de dióxido de ntrogênio (NO2), precursor do ozônio, na realidade uma ultrapassagem do padrão horário, na estação IPEN-USP - o padrão anual não é ultrapassado há mais de uma década.
As notícias boas ficaram por conta do monóxido de carbono, cujos níveis na RMSP, mesmo com as condições meteorológicas bastante desfavoráveis, estão entre os mais baixos da década, e o dióxido de enxofre, cuja concentração média no ano passado é a mais baixa registrada no período de 10 anos.
Nas demais regiões do estado, destaca-se o aumento da concentração média de partículas inaláveis, na área industrial de Cubatão, associado às condições meteorológicas desfavoráveis. Em Santa Gertrudes, que concentra um importante pólo cerâmico, em 2010 o padrão anual e o padrão diário de MP10 foram ultrapassados.
E, assim como na RMSP, o poluente que mais viola o PQAr nas estações do interior, em regiões com vocação industrial, é mesmo o O3. Foram registradas ultrapassagens do PQAr nas estações de Americana, Jundiaí, Paulínia, Paulínia-Sul, Piracicaba, São José dos Campos e Sorocaba. Também nas regiões com as vocações definidas como “em industrialização” e “agropecuária”, o O3 foi o poluente que se destacou, apresentando ultrapassagens em Araçatuba, Bauru, Jaú, Marília, Presidente Prudente e São José do Rio Preto.
O Relatório de qualidade do ar de 2010 da CETESB traz ainda dados de outras Regiões Metropolitanas do Brasil e de outros países, referentes aos poluentes mais preocupantes na RMSP. A fim de comparação, foram utilizados números de 2009.
Os organizadores do relatório ressaltam que não se trata de um “ranking” de cidades mais poluídas, uma vez que os métodos de monitoramento e critérios de localização das estações variam de cidade para cidade, além de, por se tratar da comparação de apenas um ano (2009), as condições meteorológicas observadas nas diferentes localidades nesse período também podem influenciar na classificação apresentada.
De maneira geral, observa-se que a situação da RMSP é similar à de outros grandes centros urbanos, inclusive de países desenvolvidos.
Texto: Mário Senaga

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Mansões e hotéis de luxo desrespeitam lei ambiental no Brasil

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1582303-7823-MANSOES+E+HOTEIS+DE+LUXO+DESRESPEITAM+LEI+AMBIENTAL+NO+BRASIL,00.html

Domingo, 31/07/2011
O Fantástico viajou três semanas pelo país para mostrar a ousadia de quem ignora a lei ambiental e constrói em áreas que deveriam ser protegidas. A destruição de florestas, praias e rios atinge espaços de preservação permanente em terrenos privados.