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sábado, 22 de maio de 2010

Obama anuncia comissão bipartidária para investigar vazamento no golfo do México

da Efe, em Washington (EUA)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou neste sábado a criação de uma comissão bipartidária para investigar o vazamento de petróleo no golfo do México e recomendar medidas para evitar outro desastre com essas proporções no futuro.

Em sua tradicional mensagem de sábado, Obama anunciou que a comissão será presidida pelo ex-governador da Flórida Bob Graham e o senador democrata William Reilly, que dirigiu a Agência de Proteção Ambiental (EPA).

Obama já tinha expressado sua intenção de estabelecer a comissão, mas não havia feito alusão a quem colocaria no comando.

"Só podemos realizar perfurações petrolíferas em mar aberto se tivermos a certeza que um desastre como este não voltará a ocorrer", afirmou o líder.

A comissão, que contará com outros cinco membros, deverá emitir um relatório definitivo em seis meses.

Seu primeiro objetivo é descobrir a causa do acidente, iniciado a partir de uma explosão que destruiu uma plataforma petrolífera da British Petroleum em 20 de abril.

Caberá ao grupo também apresentar sugestões para aumentar a segurança e a proteção ambiental nas explorações marítimas.

"Quero saber se as leis que temos não são adequadas para prevenir um vazamento de petróleo desta magnitude ou se não fazemos cumprir essas leis", disse Obama.

Graham foi governador da Flórida durante oito anos e senador por outros 12 anos e o presidente o descreveu como "um defensor do meio ambiente".

Reilly é presidente emérito do conselho diretor da organização ambientalista World Wildlife Fund (WWF) e durante sua passagem pela EPA, no governo de George Bush, atuou no vazamento causado pela embarcação Exxon Valdez, que liberou 250 mil barris de petróleo no Alasca em 1989.

Obama disse ainda em sua mensagem que "a relação amistosa" entre as companhias energéticas e as agências reguladoras é motivo de inquietação há muito tempo.

Seu governo, afirmou, "fará a BP e as outras empresas envolvidas prestarem contas" nas operações da plataforma para que interrompam o derramamento, reparem o dano ocasionado e indenizem às pessoas que sofreram prejuízos.

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