São Paulo – No começo de junho, uma empresa australiana apresentou o que considera ser a solução para reduzir as emissões emissões de gases efeito estufa no país: matar toda a população de camelos, formada por cerca de 1,2 milhão de animais. O argumento é de que a cada camelo morto, 45 quilos de gás metano, deixariam de ser emitidos por ano, o que equivale a uma tonelada de dióxido de carbono no ar.
Absurda, mirabolante, perversa, chame como quiser, a proposta da companhia Northwest Carbon, está sendo estudada pelo governo do estado de Camberra como parte de um projeto de redução de emissões no setor agrícola. O extermínio em massa dos animais teria efeito similar ao de tirar de circulação cerca de 300 mil carros que percorrem, anualmente, 20 mil km, dizem seus defensores. Para erradicá-los, a empresa sugere usar helicópteros e carros com atiradores. Depois de abatidos, os camelos teriam a carne processada para uso em ração animal. Tudo bem que na Austrália, camelos são considerados pragas que se multiplicam aos montes e destroem plantações, mas um projeto de abate em massa é um pouco demais, não?
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